Rafaela Conceição

Não é dinheiro, não é status, é caráter, doçura ou braveza, é audácia, coragem, autenticidade, é o bem, é força, é teimosia, é o êxtase,mas também a calmaria...
É o humano!

Eis que surge a moça bonita,a qual traz o efeito na doce menina, um olhar brilhante, um sorriso gigante,de menina apaixonada,mas seu machismo não permite, ela tenta acreditar que nada sente, ou que é mera afeição, melhor ainda ela mente pra mente,mas não mente pro coração...

A mentira é tão voraz e gritante, que pra falar a verdade é preciso silenciar!

Tão compreendida é a mentira.
Tão mal interpretada é a verdade.

As mentiras são tão visíveis e entendidas e respeitadas em nosso meio, que, quando a verdade chega, é tida como tosca e insana.

Doce mulher, tão humana e tão menina.
Sábia menina, tão humana e tão mulher.

E o acaso nos pede,nos impede.
Propõe e impõe;
E é pela falta de nós que ele age sozinho,criando e matando os sonhos,os desejos, os anseios do que sou eu!

E o homem é feito de olhares disfarçados, de palavras que não são ditas, dos segredos não revelados e dos sentimentos não expressados.

Faça o bem, sem olhar a quem. Mas se olhar, faça o bem também.

Acredito no amor que tenho por mim, esse que consigo transbordar aos meus.

Como amar o sofrimento?
Há pessoas que se doam ao sofrimento, de uma forma irracional, como esse fosse o seu maior amor.

Acredito no amor-próprio, não é egoísmo. É necessidade. É sabedoria. Como posso depositar ou até responsabilizar outro por todos os meus sentimentos? É complicado. Ou melhor, é muito fácil. Isso não deve existir. É fato que expectativas existem, mas se tivermos amor-próprio, qualquer decepção deixará de ser o fim do mundo e passará a ter o peso de simplesmente um aprendizado. De caos passará para lição.

Da minha vida, faço uma missão.
Do meu jeito, uma mera distração.
Problemas,dores,aperreios, despejos, tudo isso tenho.
Sou tão louca que faço da minha vida uma diversão.

Faz de mim o teu eu;
Há em ti o meu breu.
Arranca de mim o elo teu.
Ora me maltrata, ora me tira do breu;
Me ama e me afasta. Me ataca e me afaga.
Amor e ódio jaz em ti, sonho e solidão jaz em mim.
Não te quero mais pra mim, nem me quero mais pra ti.
Tudo se anula, acaba aqui.

O silêncio reflete meu amor.
É calmo, sereno e gritante.
Cala o tolo, fala ao sábio e ao amante.

Dizem que é errado, pois não sabem o que é amar. Protestam e julgam mais não querem aceitar.

Meu amor é livre, não prende, não mata. Aquece o corpo e abraça a alma. Liberta os meus, os teus e eu.

Acorda amigo, o CRIME é teu!