Pedro Felipe B. Silva

Ainda hei de descobrir todos os meus segredos.

Experimente substituir; a ofensa pelo elogio, a crítica pela solução, a discussão pelo diálogo, a indiferença pela compreensão, a descrença pelo otimismo, o "eu" por nós. Experimente experimentar.

Sou pessoa do vento, flutuo no alento do impreciso sentimento.

Já não caibo dentro de mim e fora não me cabe. Ora sentimento, molde-se.

O retrato já não porta sentimento, o sorriso fosco porta o retrato, o porta retrato retrata a ausência, a vida porta e retrata o porta retrato.

Tantos relógios e nenhum é capaz de me voltar o tempo.

Elas me usam, encarceram meus sentimentos, me acorrentam em seus encantos, e por mais que eu fuja, e fujo, ainda sim sou de todas, eterno amante das palavras.

O tempo se fez infinito para poder caber nossa saudade.

Quem se foi, que se volte.

É mais fácil nascer outro mundo na vida, de que outro Gonzaga na vida do mundo. É o Rei!

Desafio a convivência a conviver a desafiar a viver em convívio.

Nos dias de hoje,
o que o presente diria do presente,
o que o futuro diria do futuro,
o que a liberdade diria da liberdade,
o que a felicidade diria da felicidade,
o que o dia diria da noite,
o que a noite diria do dia,
o que o Sol diria da Lua,
o que a Lua diria do Sol,
o que a saudade diria do desejo,
o que o desejo diria da saudade.
Diz-se, que sem amor não se diz nada,
nos dias de hoje...

Ah saudade o que será que tu sente quando bate na gente...

Corre um rio em meio a seca. Um rio de lágrimas, de sofrimento, de morte. Um rio caudaloso de injustiça, de milhões destinados a Copa, de hipocrisia política e de esquecimento do povo nordestino. Corre também um rio perene que atravessa qualquer estiagem sempre firme e forte, um rio de esperança e de fé, e é somente este que abastece a vida desse povo tão sofredor.

Vivemos num sistema que atribui valor as coisas, e preço as pessoas.

Um livro é algo incrível, pode te fascinar por sua história, pela sua história, ou pelas duas coisas.

Até um canal fora do ar consegue promover mais cultura e conhecimento do que essa programação de domingo. Basta aproveitar a meia luz e ler um bom livro.

A poesia condimenta, a vida sem, não é sentida.

Que a dor doa, para que valor se dê.

Perambulo
no preambulo
do silêncio.

No bar ao mar amar.
Malamar, desabar, desamar.

E se a doidice não encontrasse nenhum louco. Morreria louca e solitária.

Deixa-se anoitecer, a noite ser.

Porém, conselho só não basta. As vezes é preciso sentir na pele para se compreender o ensinamento!

O silêncio que a saudade provoca é ensurdecedor.