Paulo Rossi Junior
A questão não é a falta de amor. As pessoas ainda amam. O problema é que ficou tão fácil descartar, arrumar outra pessoa, que estão todos machucados, iludidos, frios.
Antes de dormir precisamos fingir para conseguir tal feito. Talvez fingir sorrir, nos traga a felicidade.
As vezes o coração aperta tanto, que as emoções e os sentimentos vazam pelos olhos em forma de lágrimas.
24 horas pensando no passado que me machuca e no futuro ainda incerto, acaba fazendo com que eu não consiga me concentrar no presente.
Tenho certeza de que se fosse passível de visitação, as pessoas sairiam de minha cabeça loucas, porque eu já estou quase.
Estou em uma constante luta entre meu coração, que ainda diz que te quer e minha mente, que pede que eu a esqueça.
Ah se você soubesse o quanto eu já orei e quantas vezes já caí no sono pedindo a Deus que me trouxesse você de volta.
Ultimamente tenho preferido o mundo dos sonhos, porque lá eu tenho o que mais peço a Deus todas as noites.
Muitas vezes respiro fundo e tento segurar uma lágrima pois sei que quando a primeira cair, será difícil de segurar todas as outras.
Eu não quero desistir dela. Não quero esquece-la. Mas estou muito machucado, lutando um guerra dentro de mim que está me matando. Não sei se sobreviveria continuar dessa forma. Eu a amo, demais, mas não consigo mais lutar.
Porque chega uma fase da vida em que a mente, o corpo e principalmente o coração ficam tão cansados que a única coisa que querem é “descansar”.
Ela era meu porto seguro e hoje não tenho onde atracar. Estou perdido em alto mar, em meio a uma enorme tempestade que não termina nunca.