Paulo Marcos Ferreira Andrade - Barra do Bugres- MT

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A gestão escolar democrática tem sido o carro forte que conduz a produção cognitiva.

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A educação de qualidade é uma busca constante de conhecimentos, que por sua vez são postos em reação com práxis e podem possibilitar uma nova forma de gerir as instituições de ensino.

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Quando refletimos a respeito das ações do coordenador pedagógico, estamos colocando em foco um elo da práxis do pedagogo.

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Um profissional que tem clara a sua função e os desafios que a mesma lhe propõe, consegue com mais facilidade conduzir a equipe com que atua.

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Estar coordenador pedagógico em uma instituição de ensino público tem sido para mim uma experiência excepcional, uma vez que tem possibilitado o meu crescimento profissional e me mostrado os caminhos de mediação com os pais, funcionários, alunos e corpo docente. Para mim, estar coordenador é abraçar a responsabilidade de incentivar a consolidação do projeto escolar, que se constitui a bússola norteadora da construção cognitiva. É comprometer-se com formação continuada dos docentes e com o ensino de qualidade dentro da escola.

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Aprendi a ver o trabalho da coordenação com outros olhos, percebendo o coordenador pedagógico como o responsável pela dinâmica do espaço escolar, garantindo assim uma prática pedagógica reflexiva e socializadora, afim de que se possa superar os obstáculos e contribuir para que experiências positivas de educação aconteçam no interior e fora da escola.

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o coordenador pedagógico sempre teve uma atuação profundamente controladora e, por conta disso, percebemos certo desconforto quanto à prática desse profissional dentro das escolas. Assim, seu trabalho deve se caracterizar pelo estabelecimento de parcerias e pelo diálogo como método.

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A função de coordenador pedagógico é estar disposto em seu dia a dia e contribuir para a dinamização das ações cognoscentes que se efetivam no espaço escolar, tendo em mente que esse tipo de gestão se faz com pessoas e não com prédios e artefatos.

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Antes de apresentar algumas ideias sobre gestão democrática, faz-se necessário ressaltar que a mesma não existe sem comprometimento, respeito e amor, e como escreve Freire com muita propriedade, um amor que não subjuga o outro, mas que promove e dá autonomia na práxis, e isso só é possível por se tratar de uma relação de consciências humanas.

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A consciência possibilita ao homem pensar o mundo que o rodeia e é nela que estão enraizados o sentimento de existência.

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Organizar o trabalho pedagógico em escola pública não é uma tarefa fácil, é algo abrangente, requer uma formação de boa qualidade além de exigir do coordenador um trabalho coletivo que busque incessantemente a autonomia, liberdade, emancipação e a participação na construção do projeto político-pedagógico.

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As políticas governamentais e os instrumentos jurídicos relacionados ao uso e posse da terra no Brasil foram marcados por iniciativas imediatistas voltadas a entender aos interesses das elites que comandavam o processo econômico brasileiro.

O MST defende um programa de desenvolvimento para o Brasil, que priorize a solução dos problemas do povo, por meio da distribuição da terra, criação de empregos, geração de renda, acesso a educação, saúde, produção e fornecimento de alimentos.

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Somos seres livres. Mas até que ponto vai a nossa liberdade? Quais as opções de liberdade que a sociedade que criamos nos dá? Somos livres dentro de um conjunto de direitos e deveres, atribuições estas inerentes aos indivíduos de uma sociedade.

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O processo pedagógico de tornar-se um professor um professor contador de histórias, requer necessariamente do olhar do outro. É esse olhar do outro, que sempre se mostra muito aguçado que irá dar formas, e aperfeiçoar o nosso fazer pedagógico de contar história.

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Não podemos reduzir um texto literário, poético, ficcional e aplicador da imaginação a uma mensagem única, exclusivista e especifica

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Gestão escolar competente é, pois sinônimo da capacidade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos, saberes empíricos, capacidades, informações, instrumentos tecnológicos, dinâmicas e pessoas para liderar uma série de cenários que se instalam em favor do desenvolvimento cognitivo.

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Em meio a luta social em que estão inseridas as escolas do MST é impossível pensar um currículo que saia somente da escola para os seus atores. Que seja elaborado a partir de um único referencial ou entre quatro paredes. Numa escola do campo não se constrói currículo entre os muros da escola, sua formação vem de todo contexto social, político e real dos atores envolvidos. Também não se vê o currículo como conteúdos a serem seguidos, pois de acordo como os números estatísticos o Fracasso Escolar é real e significativo e o motivo desses dados é funcionalidade da escola.

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O ser humano ao longo de sua existência foi construindo um sistema de relação com os demais de sua espécie, e por ser um ser social inatamente, desenvolveu também a vida em sociedade. Podemos afirmar que nós seres humanos nascemos e vivemos em sociedade porque necessitamos uns dos outros para darmos continuidade em nossa própria existência, assim indivíduo e sociedade faz parte da mesma trama que se recria todos os dias. O fato de precisarmos uns dos outros não significa que não temos autonomia, mas reforça a nossa capacidade de se organizar mediante as relações humanas e os desafios que a vida nos oferece.

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Podemos dizer que o trabalho existe para satisfazer as necessidades humanas, desde as mais simples, como as de alimento, vestimenta e abrigo, até as mais complexas, como as de lazer, crenças e fantasias. E se o trabalho existe para satisfazer nossas necessidades, fomos nós que o inventamos. No entanto, essa atividade humana nem sempre teve o mesmo significado, a mesma organização e o mesmo valor.

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Viver em sociedade requer dos indivíduos como seres sociais uma vida de cooperação e de superação das dificuldades na busca de realizações pessoais e coletivas, sonhos e utopias. A maneira mais coerente de tornar sonhos e utopias em realidade é através do trabalho.

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MEMORIAL CRÍTICO

Quem construiu a Tebas de sete portas? Nos livros estão os nomes de reis. Arrastaram eles os blocos de pedra? E a babilônia várias vezes destruída – Quem a reconstruiu tantas vezes? Em que casa da lima dourada moravam os construtores? Para onde foram os pedreiros, na noite em que a muralha da china ficou pronta? (...) Tantas histórias. Tantas questões. (BOGO, 2002, p.38)

A vida é exatamente isso, um universo de construções e desconstruções, que se faz em trajetórias muitas vezes íngremes, mas repletas de valores que se consolidam na própria história. E como todos que estão nesta trama de construção que a vida nos propõe, estou eu também aqui, como diz o roceiro mais uma etapa na minha empreitada.
Sou filho de camponeses mineiros, que pelas agruras em seu estado de origem, resolveram partir em busca de melhores condições para criar os oito filhos que já tinham. Saíram de Minas Gerais com destino ao estado de Mato Grosso pelos idos de 69, e se instalaram como agregados em uma fazenda no município de Arenápolis, onde a oito de outubro de mil novecentos e setenta e seis nasci na então chamada fazendo Café Brasil.
Aos sete anos de idade comecei meu estudo na Escola Estadual Mario Motta, onde conclui o ensino fundamental. Na minha adolescência perdi meu pai, mas minha mãe eximia costureira, quis que eu continuasse com meus estudos, e os manteve com força de braços que se alinhavam ao corte da tesoura. Desta forma conclui o ensino fundamental e médio em escolas da rede estadual de Mato Grosso. Casei-me aos vinte um ano de idade e logo veio meu primogênito para abrilhantar meu viver.
Em 05 de fevereiro de 1999, mudei-me com minha família para o acampamento Antônio Conselheiro, que se encontrava em regime de comodato na fazenda Tapirapuã, município de Tangara da Serra, um dos maiores latifúndios da região com 33 mil hectares de terra. Ainda me lembro, eram aproximadamente 22 horas quando de cima de um caminhão transportava a mudança avistei as luzes nos barracos. À primeira vista nada de diferente, as luzes se apagaram, desfizemos a mudança, e enfim um descanso após tirar a poeira que encarnava o rosto.
No dia seguinte o sol brilhante e aquecedor invadia o barraco pelo sipiar das folhas de babaçu a nos convidar para perscrutarmos a nova realidade. Para minha surpresa ao sair do barraco e emergir naquele novo contexto, pude constatar que não era apenas o sol que brilhava, mas vários olhares, que cheios de esperança, rodopiavam pelo chão batido, e em corpos saltitantes de pequenos Sem Terra.
Este foi o meu primeiro contato com os Sem Terra. Foi decisivo, afetivo, pois aqueles povos simples dos barracos de palha, de olhos fitados, andar ligeiro, cantar alegre, despertou-me buscar minhas origens camponesas, que adormecidas estavam. Eu não estava ali por acaso, mais sim para contribuir com o processo educativo daqueles olhares apertadinhos que espiavam à espreita.
Assim tornei-me professor na Escola Estadual Ernesto Che Guevara. Eu apesar de desafiar os meus limites para tal missão, a de contribuir para o processo educativo dos Sem Terrinhas, estava com os ânimos em polvorosa agitação. Não obstante vislumbrar e querer muito temia por não ter formação, e não entender muito os sonhos daquela gente, que tanto me entusiasmavam. E neste cenário inicia-se a minha práxis pedagógica.
O primeiro dia na sala de aula foi simplesmente impressionante. Imagine, em pleno século XX, na era digital, na égide dos experimentos genéticos, onde o mundo vaporiza os frutos da tecnologia de ponta e da globalização, eu estava dentro de uma “salinha de aula” cujas paredes eram o entrelaçar de folhas de coqueiro. Os tetos aqui e acolá nos permitiam ver as mais longicas estrelas do firmamento. E as portas? Ah, as portas eram assim, iguais coração de adolescentes sempre abertas ao vento.
Eram aproximadamente 40 alunos dentro do casebre apertado, mas de portas bem abertas para uma grande construção cognitiva. Em cada olhar podemos enxergar uma centelha de esperança que ardia continuamente. Neste meu primeiro contato em sala de aula fui mais uma vez surpreendido, com tamanha vontade de aprender. Dei início então a primeira aula, que parecia não ter fim e que também nem sei como comecei. No final da aula, como se esquecer disto, quando apagava o quadro fui mais uma vez surpreendido por um grito estridente, com a seguinte expressão: Movimento Sem Terra! E todos os demais em um só coro, como se ensaiados respondiam: Com Escola, Terra e Dignidade.
Quase tive um ataque cardíaco, sem entender porque gritavam daquela forma, mas achei bonito. Aos poucos fui entendendo que se tratava de uma palavra de ordem forjada em meio a luta social da qual faziam parte. Foi ai que entendi que a escola era muito pequena para caber a luta social, mas esta cabia dentro da luta e contribuía para a construção de um novo pensamento e forma de manifestar os sonhos e utopias. Eram sonhos, desejos, dignidades, esperança e os valores que expressavam nas palavras faladas de formas tão comoventes.
Mas o que me chama muito atenção, era a forma como aquelas crianças e adolescentes falavam de seu sonho e da vida. A complexa trama da vida parecia estar tão simples diante deles. Isso ficava cada vez mais evidente quando relacionavam as canções do Movimento com as vivencias e lutas. Nos trabalhos realizados em sala de aula, nos diálogos que se estabelecia e principalmente nos textos produzidos eu percebia que a linguagem usada era diferente, pois denotavam um conhecimento político e critico que se entrelaçavam a construção cognoscente.
Logo entendi que a linguagem naquele cenário que se instalava a favor da ação pedagógica era usada reivindicar, moldurar e divulgar, a realidade imediata, dos Sem Terra. E através dela que os Sem Terra evidenciavam a sua posição política e o seu desejo por dias melhores. Assim esta assume um universo semântico forjado nas trincheiras da luta pela sobrevivência. Vejamos o que diz Brandão (2004) a respeito disto:
A linguagem enquanto discurso não constitui um universo de signos que serve apenas como instrumento de comunicação ou suporte de pensamento; a linguagem enquanto discurso é interação, é um modo de produção social; ela não é neutra; inocente e nem natural, por isso o lugar privilegiado manifestação ideológica.

No ano 2000, as parcelas de terra já haviam sido sorteadas e as famílias se mudado para seu sitio. O sonho da terra, já não era mais um torrão seco que comichava as mentes, mais uma realidade que agora pulsava junto ao coração. Agora não era mais acampamento e sim Assentamento Antônio Conselheiro e eu fui então requisitado pelo 2MST, para contribuir na escola Paulo Freire, deste mesmo assentamento, mas município de Barra do Bugres. A escola era simples não tinha banheiros, água encanada ou quaisquer outras formas de melhorias. Começava ali uma luta por um prédio escolar, estrutura, transporte, e tantas outras coisas que se agregavam as condições necessárias a permanência na terra. Era um novo cenário que se instalava, pois, segundo Moll (1996. P185).
Quando em um lugar ocorre interação, colaboração, intersubjetividade, desempenho assistido, ou seja, quando ocorre uma situação de ensino, dizemos que ali se armou um cenário favorável a atividade. O cenário de atividades é um conceito de múltiplas origens.

Este cenário a cada dia era transformado ao paço que a participação das crianças era estabelecida e as mesmas provocam interferências no processo de lutas e conquistas. Conquistar a terra foi um processo árduo, permanecer nela e fazê-la produzir era mais outros quês se iniciava e a escola estava La, presente, atuante, organizado e contribuindo de forma efetiva.
Neste período eu tinha recém iniciado o curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, num projeto pioneiro entre SEDUC, UNEMAT, e INCRA através do PRONERA. Este curso intitulado como Pedagogia da Terra: Turma Paulo Freire foi onde se cravaram os ferrolhos da minha práxis. Era um curso modular de férias com tempo aula e tempo comunidade. Estudávamos a noite inteiro, a noite tínhamos estudo político com militantes do MST, e também participávamos das mobilizações efetuadas pelo movimento na cidade de Cáceres onde era realizado o curso.
Foi na escola Paulo Freire que eu me apaixonei de vez pela educação e assumi esse meu relacionamento seria com a produção do saber. A medida que eu me comprometia com as escola e com o movimento, descobria toda a gama de conhecimento que estão dentro da luta social e como este influenciam a escrita, o cantar, o falar e o pensar dos que envolvem nesta trama.
Descobri, que cada ação, cada letra de música do movimento, cada palavra, cada expressão são manifestações de objetivos comuns dos Sem Terra. Eu então agora estava diretamente ligado a produção popular de conhecimentos. No ano de 2003 conclui minha graduação, defendendo o texto monográfico com título Pedagogias do MST: Um sonho Possível!E foi ai que me aprofundei mais e me dediquei mais a conhecer essa pedagogia da luta social.
Em 2004 passei a contribuir na Escola Marechal Candido Rondon, ainda dentro do Assentamento Antônio Conselheiro, mas organizada por membros de associações que surgiam na trajetória, contudo o perfil ideológico e de lutas era o mesmo.
Em 2007 tomei posse do concurso público na Escola Municipal Raimunda A. Almeida Leão, distrito de Nova Fernandópolis, Barra do Bugres - MT. Mais ainda em contato direto com o povo do assentamento que também é atendido nesta escola do campo. Estive três anos como decente na educação infantil, em estágio probatório, e em 2010 recebi o convite para ser coordenador pedagógico desta instituição de ensino, o que fiz por dois anos consecutivos. No ano passado fui selecionado pela UFMT Universidade Federal de Mato Grosso para o curso de Pós-Graduação Lato - Senso em Coordenação Escolar, onde conclui com a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso cujo tema foi: “O Coordenador Pedagógico Frente aos Desafios da Gestão Democrática”.Este foi orientado pela professora Lídia Campos, com a qual pude tecer e construir vários aprendizados que só vieram aperfeiçoar minha ação pedagógica.
A partir do ano de 2012 assumi a direção da Escola Municipal A. de Almeida Leão, e continuamos neste caminho cujas setas apontam para grande construção do saber. Em 2013 iniciei minha segunda pós-graduação m Gestão Escolar também pela UFMT. Muitas coisas boas vão acontecendo em nosso caminho e isso n faz acreditar que ainda vale a pena lutar e prosseguir nesta árdua caminhada. Uma destas coisas boas para mim foi a possibilidade de poder fazer a segunda graduação em Letras/Espanhol também pela UFMT.
Estou a quinze anos na educação e minha pratica vem sendo construída e redimensionada a cada etapa do conhecimento construída a cada processo de luta que se desencadeia ao meu redor. Estar na educação e principalmente na educação popular camponesa tem sido para mim um desafio e ao mesmo tempo uma conquista que dia após dia só vem valorando minha práxis, criando novos sentidos para a vida e formas de senti-la.
Deste modo expresso aqui meu desejo de fazer este mestrado em educação, nesta renomada instituição de ensino - UFMT –e assim acredito que poderei crescer mais intelectualmente e humanamente. Pois acredito que quanto mais aprendermos mais humanizados somos. Com tudo que construí até hoje sei que será mais uma etapa a ser conquistada, e por isso acredito que por ter uma pratica forjada na luta social, estou pronto para assumir este desafio junto à comunidade acadêmica e ao povo deste Estado.
A escolha do tema é por identificar a minha práxis e minha própria militância na organização de escola de assentamento e já tenho no decorrer da elaboração deste memorial critico dado algumas evidencias.Contudo a partir de agora que explicitar mais os motivos da minha escolha pelo tema e pela linha de pesquisa “Cultura e Diversidade”.
Entendo que a literatura por si tem uma função social, e agregada uma realidade imediata cujos indivíduos tramam a luta social também através da palavra ela torna-se também uma arma que é capaz de desnudar as mentes ao mesmo tempo em que afaga. Deste modo uma linguagem literária que se forja em meio a luta social, tem também uma função ideológica e uma percepção histórica da vida. Pois segundo Bosi Apud de Walker (2009):
Já não basta a palavra poética as mediações naturais da imagem e do som entram na linha de frente do texto ideológico de conotações que escolher ou descartar imagens, e trabalhar as imagens escolhidas com uma coerência de perspectiva que só uma cultura coesa e interiorizada pode alcançar.
Ao que percebo as escolas do Movimento Sem Terra, construiu ao lado de sua pedagogia de “esperança” uma cultura coerente que se forja no engajamento político comprometido de seus atores sociais com o processo de lutas. Nas relações antagônicas que se instalam em torno da luta por “Terra, Escola e Dignidade” e um “Por um Brasil Sem Latifúndios” são construídos valores e expugnados os anti-valores sociais. Assim a interiorização e a produção cultural que propicia a construção de uma linguagem literária ideológica se dão na necessidade imediata que move individuo a participar e entende a Luta Social, tornando um sujeito histórico.
E pelo fato de a Escola se situar dentro deste processo de produção cultural, ser o palco onde se movimentam ideias e valores da própria luta social do MST, acredito que sua dinâmica pedagógica e construção literária representam o sonho, a rebeldia, a utopia, a esperança de um povo que conheceu a dignidade através da luta.
E por fazer parte desta luta e desta construção tão significante opto por este tema e por esta linha de pesquisa.

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O que se espera é que toda e qualquer ação voltada para organização escolar seja de fato planejada de forma estratégica. Num aspecto um tanto trivial, qualquer indivíduo razoavelmente equilibrado é um planejador.

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Uma habilidade importante é a disposição para entender e acompanhar o desenvolvimento pedagógico e saber agir na superação coletiva das dificuldades, construindo uma comunidade de aprendizagem que favoreça o sucesso escolar de todos os envolvidos. Para isso faz-se necessário estar instrumentalizado, se conhecedor das legislações que embasam o ensino público.

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Ao promover o desenvolvimento contínuo dos diversos membros da equipe escolar e a sua contribuição à gestão da escola, o Gestor Escolar estimula a cultura da participação, fomenta a responsabilidade coletiva pelo sucesso da escola e reduz o potencial de conflito. Isto o leva a aplicar recursos na prática da gestão democrática

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