Pastor Gerdal
Pior que o político que mente é o cidadão que sabe que está sendo enganado e mesmo assim aplaude. Pior que o traidor é o eleitor que ignora a traição por conveniência ideológica.
O problema não está na fé, mas na covardia revestida de espiritualidade. Porque fé de verdade exige coragem: de pensar, de agir, de contrariar, de assumir a responsabilidade pela própria existência
O púlpito virou palco. A Bíblia virou roteiro. O culto virou show. E as almas estão morrendo. Voltemos à Palavra antes que seja tarde!
Dói meu coração ver pregadores cobrando alto pra anunciar o evangelho — se tornaram produtos gospel, e não servos da cruz.
Pode o homem te excluir, mas Deus te aceita. Pode te tirarem do altar, mas não arrancam a unção.
Podem matar teu nome, mas não matam teu chamado.
Pastorear é uma entrega constante, espiritual, emocional, física e familiar. É estar entre o altar e o vale. Entre Deus e o povo. Entre o céu e o pó
Ser pastor é mais que pregar. É carregar o céu nas palavras e o mundo nas costas.
É lutar batalhas invisíveis, sorrindo para não desanimar o rebanho. É ter um coração rasgado por dentro e, ainda assim, estendido por fora.
O púlpito é o lugar onde todos aplaudem. Mas o quarto é onde os joelhos sangram, os olhos choram e o coração clama.
O pastor não é só pregador
Ele é:
Conselheiro emocional.
Mediador de conflitos.
Mentor espiritual.
Líder comunitário.
Pai, marido, amigo...
E ainda precisa ser exemplo, santo, equilibrado e disponível 24h.
O pastor batalha em 7 frentes:
Espiritual - guerra invisível constante.
Emocional - ansiedade, solidão e esgotamento.
Familiar - filhos carentes, casamento fragilizado.
Financeira - salários baixos, sem segurança.
Social - críticas, julgamentos, pressões externas.
Cultural - oposição à fé e à liderança espiritual.
Pessoal - autocobrança, medo, insegurança
QUANDO NINGUÉM VÊ NO PASTOR
Choram sozinhos.
Lidam com ingratidão e críticas.
Tentam sorrir enquanto estão esgotados.
Pregam sobre vitória... enquanto lutam para sobreviver.
O culto pode estar bonito, o louvor pode estar afinado, a pregação pode estar criativa - mas se não tiver lenha, não tem fogo. E lenha, nesse contexto, é vida com Deus quando ninguém está vendo.