Marilina Baccarat

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⁠Seja feliz do seu jeito

As nossas escolhas, muitas vezes, se baseiam
em puras fantasias. Acreditamos que a felicidade, por
exemplo, está na balada da moda, na batida pesada
da música, na turma bacana, que nos faz companhia,
sempre que saímos na noite...
E, assim, deixamos de fazer o que, realmente,
gostamos para agir como marionetes, frequentando,
sempre, os mesmos lugares, que milhares de pessoas
visitam... E lá vamos nós, também...
Ora, as pessoas são diferentes umas das outras,
cada uma tem um gosto, o gostar não é igual para
todos! Se formos a um evento, que esteja lotado, nos
faz bem, para outros, pode fazer o contrário...
Não podemos nos divertir de acordo com as
convicções alheias. Como diz o ditado: “Fulano dança conforme a música”... Agirmos, por nossa própria
vontade, é o que devemos fazer, sempre. Nunca seguir contra o nosso desejo...
Se tivermos anseio de irmos à uma festa, vamos, pois, vai nos fazer bem, é sinal de que estamos afim de curtir aquela festa e isso nos fará bem...
Quando a pretensão de dançar aparecer, vamos
dançar, tal qual as borboletas, que dançam ao bel-
-prazer do vento, por livre volição...
Nosso anseio, se for de irmos a uma balada, vamos sem culpa e sem medo, afinal, quem paga nossas
contas somos nós e não os baleeiros de plantão...
Se acaso, quisermos ficar em casa, assistindo à um bom
filme, vamos ficar. Devemos fazer a nossa vontade e
sermos felizes do nosso jeito...
Temos que viver as nossas vidas, tal qual as flores...
As flores nascem no excremento, entretanto são puras
e perfumadas. Cada uma com um perfume diferente e
cores variadas, parecem estar alegres, apesar de terem
nascido no estrumo... Elas extraem do adubo fétido
tudo aquilo que lhes é importante, útil e saudável, mas,
não permitem que o azedume da terra, mal cheirosa,
manche o frescor de suas pétalas, lindas e perfumadas...
Assim, como as flores, devemos extrair, dos
nossos momentos, a chance de aprendermos a ser
bem-sucedidos, do nosso jeito e rejeitar o que não
temos vontade... Não devemos deixar que tirem o
nosso perfume, transformando-o em ópio...
Sejamos ditosos com o nosso jeito de ser, vamos seguir o exemplo das flores, deixemos que os
outros vivam como espinhos, mas, nós, vamos ser
venturosos, do nosso jeito, seguindo o nosso querer,
almejando, somente, o que nosso Eu desejar...

Assim, seremos, sempre, prósperos com a nossa habilidade de
sermos felizes, como as flores o são...

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⁠"Por fora tenho tantos anos que você nem acredita.
Por dentro, doze ou menos, e me acho mais bonita.
Por fora, óculos; algumas rugas, gordurinhas, prata nos tintos cabelos.
Por dentro sou dourada, alma imaculada, corpo de modelo.
Por fora, em aluviões, batem paixões contra o peito.
Paixões por versos, pinturas, filosofia e amigos sem despeito.
Por dentro, sei me cuidar, vivo a brincar, meio sem jeito.
Não me derrota a tristeza; não me oprime a saudade;
Não me demoro padecente.
E é por viver contente que concluo sem demora: é a menina que vive por dentro, que alegra a mulher de fora!...

Para todas as meninas maduras que conheço,
um feliz dia das crianças.
❤❤❤😜😜😜💋💋💋

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⁠A CORAGEM É FORTE E DOCE
A verdadeira coragem se demonstra pela maneira como uma pessoa enfrenta a batalha da vida. Convém não confundir a coragem com a temeridade! A primeira é calma e constante, lúcida e criativa, enquanto a outra se apresenta desesperada, agressiva, muitas vezes irrítada. A coragem nasce da fé, da vontade e da disposição para agir e seguir adiante.Enfrenta os obstáculos sem enfraquecer e resiste ao tempo sem perder o valor e o sabor.Raciocina antes de tomar uma decisão e permanece íluminada pelo ideal. Resumindo, ter coragem não signífica não sentir medo, e sim ter a capacidade de avançar apesar do medo. Então, o melhor é seguir em frente, colocar a ídeia em prática e colher os frutos resultantes dessa atítude.Se eles serão doces ou amargos, ainda não sei. só sei que até o amargo pode se tornar doce quando a gente não desperdiça a oportunidada de, pelo menos , TENTAR!

Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "ALAMEDAS DO CORAÇÃO ,
Um lindo dia, com coragem e alegria, gente amiga de todos os cantos...

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⁠Fracassar, Jamais
Fracassos podem tornar impossíveis,
Se caminharmos pelas conquistas,
Com certeza, tudo será plausíveis,
Na vida somente há vitórias.
Marilina Baccarat

As conjunturas irrompem o fracasso, para fazer, da natureza da vida, conquistas, que desejamos...
Os caminhos, simplesmente, não são, apenas, o que concebem de nós mesmos. Mas, o que desejamos ser, no íntimo de nós próprios...
Esse é o princípio da nossa existência, dentro de nossa essência...
Nas caminhadas da vida, não há angústia, muito menos fracasso, se soubermos caminhar, olhando para dentro de nós mesmo, com o olhar no horizonte...
As ansiedades então, estarão lançadas e entregues ao determinismo de nós outros, que podemos tornar possíveis ou impossíveis as nossas iniciativas...
Essa aleatória é o livre-arbítrio, com relação aos nossos passos, por onde andamos. Mas, somente o acaso é quem vai decidir...
Ficamos aparvalhados, quando queremos triunfos e o frustrar-se não nos deixa caminhar livremente, rumo às usurpas...
Não escolhemos nossas trilhas pela vida afora, são elas que escolhem a nós. O atalho que devemos tomar, nosso eu, sempre ele, é quem nos dirigirá, por essa ou aquela azinhaga..
Estamos, sempre, procurando as melhores veredas e, muitas delas, não aparecem, ficam em um canto qualquer de nós mesmos, até que, um certo dia, resolvem aparecer...
Mas, a cada dia, vemos que as sendas estão mais libertas, aparecem em nossa frente, sem que queiramos...
Quando surgem nossos sucessos, muitas vezes, mudamos o nosso logradouro, queremos agir diferente daquilo, que está dentro de nossa essência...
Começamos, então, a enxergar, somente, o fracasso em nossas andanças. Tanto que, às vezes, não nos reconhecemos...
Quem sabe, talvez, o que tenha mudado não tenha sido nós, mas, a forma como enxergamos, hoje, o desprovido, dentro de nossos acontecimentos...
Mas, temos plena consciência de que o nosso bem-estar, nossa integridade dependem, unicamente, de nós mesmos e não do fracasso de nós...
Hoje, sabemos que as conquistas, muitas vezes, estão, realmente, escondidas em algum canto de nós mesmos. Estamos à espera delas, por nossa conta e risco...Temos que ter a calma, como o sol, que pacientemente, espera pelo alvorecer....
Marilina Baccarat no livro "Enquanto Espero o Sol" página 135

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⁠Passado remoto
O passado está distante,
Uma chama, que se consome,
No advindo e presente,
Assim, tornamo-nos silente.
Marilina Baccarat

Sentimos que o passado está bem próximo e,
então, notamos uma tremenda inseguridade, ao lembrarmos do que, para trás, ficou... Andamos, muitas
vezes, ansiosos com as passagens pelos alvitres do
presente, que leem todos os nossos acontecidos e,
assim, estamos sempre apreensivos...
Pegamo-nos pensando: – Será que não deveríamos ter agido de outra maneira, lá no passado,
que, para nós, foi um decorrido considerado macambúzio. Vamos emergindo-nos, ali, e nos sentimos, totalmente, inseguros, pensando que não vivemos como deveríamos.
Mas, todo o tempo atual, em que vivemos, vem
com essa dúvida, essa insegurança, apesar da certeza
de termos agido certo...
Em nosso íntimo, quando o passado abrolha,
temos a real certeza de que tudo o que foi feito estava
correto. Mas, continuamos achando que perfizemos
tudo errado, quando, na realidade, não estava...
O passado é mesmo assim... O que carregamos,
dentro dele, são tempos de restauração, de inovação...

Marilina Baccarat no livro "Vértices do Tempo" página 15

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Cheguem mais perto, convido-os a atravessar a
ponte. Aqui, as vozes se calam, a beleza é deslumbrante, só há flores e tudo está colorido. Venham,
vamos passar juntas, o céu está azul e, do outro lado,
só vamos encontrar belezas da natureza, vamos encontrar paz e alegria!
Aqui, o silêncio é necessário, palavras não saem.
Venham com calma, caminhemos por entre essas
flores e sentiremos a bruma, que cobre o ar, como
um cortinado de tule, fino e transparente.
Quando a brisa nos envolve, a pele se arrepia e
fica úmida com o cálido vento, que vem do mar.
Não parem, venham, a mesa está posta, xícaras
e um bule de chá esperando por nós, do outro lado
da ponte.
São, hoje, meus convidados, não, não parem!
Venham, não tenham receio do frio. Ouçam, no
murmúrio do vento gélido, a suavidade com que os
ramos balançam, exalando um exótico perfume da
terra, que está úmida.
Continuem caminhando, a passos lentos, com
cuidado, para que possam sentir o perfume, que exala
das pétalas de flores, que se espalharam pela ponte.
Há pequenos bulbos intumescidos, debaixo da
terra fértil, esperando a primavera, para que possam
finalmente brotar.
Ainda faz frio, é cedo ainda, fechem os casacos, mas se acheguem. Aqui é meu esconderijo, para,
que, venho, sentir o perfume da terra molhada, das
pétalas, que estão espalhadas sobre a ponte.
Quando tudo parece feio, tórrido, seco, ao subir
pela ponte, é como se eu saísse de mim e adentrasse
em um mundo encantado. Sem lugar para a tristeza,
para o desalento ou para o desamor.
Esse jardim, que fica do outro lado da ponte,
é só meu, a mim, pertence. Mas, hoje o compartilho
com vocês, que só veem uma parte
ínfima de mim.
Atravessem a ponte, venham, estou esperando.
Quando chegarem, sentem-se, fiquem à vontade. Segurem as chávenas de chá, cuidado, estão quentes! Beberiquem, em pequenos goles, sorvam delicadamente.
Conheçam-me, olhando em volta, não nos
meus olhos, mas ao meu redor, pois, sem palavras,
hoje, agora, aqui, eis o melhor de mim. Fora, daqui,
só há o frio... Só o frio...

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⁠Se és capaz de me sentir bem perto,
Embora longe um dia me encontrar,
Se só te embalam sonhos mil, que ao certo,
Verás que sabes mais e mais me amar".

Marilina Baccarat de Almeida Leão - escritora brasileira, no livro "Sempre Amor "

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