Maria de Fátima Sooares

Se um dia eu te perder por entre o nevoeiro do toque... reconhecer-te-ei, sempre, pela especificidade do cheiro.

Na Vida uma porção de coisas, são relativas.
Algumas tocam-nos de raspão e seguem. E as que rasgam? Curam-se.

Às vezes, ardo! Consome-me a sede de alguém. Um contacto. Uma presença. Mas... é tão fugaz. Tão lacónico... que, quase não chega a ser.

Fossem os meus olhos lestos para se arredarem de cena... deixando o teu olhar em palco, livrando-me da dura tragédia que foi amar-te.