Manoel Carmo

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⁠União é magia do pendor

Desde muito cedo
Ouço falar de união
Também de reunião
Isto não me faz medo!

Elas se dizem universal
Pois reunião é conferência
União é convivência
Que chega a ser conjugal

Da reunião a união aflora
Como as notas DÓ, RÉ MI
Contêm a melodia sonora.

Pendores de FÁ, SOL, LÁ SÍ
O que de fato, o músico adora,
Alegria, alegria pra mim e pra ti!

Inserida por manoelscarmo

⁠O Espaço na Ótica do Tempo

Agora, é meio dia!
A data, vinte e dois
Novembro em agonia
Chega 2022 depois.

Nesta altura o sol brilha
No entrada portão se oferece
Mas, não há ninguém na trilha
Na rua vazia, a solidão padece.

Um carro ou outro no cenário
No vizinho chora o menino
Num eco imaginário

Naquele estilo nordestino
Em que tudo é precário
Até da igreja o som do sino!

Inserida por manoelscarmo

⁠Vida é ilusão e só a bondade salva

A causa da existência
É parte de nossa vida
Dentro da referência
De certa meta escolhida

Vida tem começo e fim
A existência também
Pois, o mundo é assim
Na ilusão de viver bem.

Inicia pela infância
Com a ligação familiar
De cuidado e elegância
Como modo de nos criar

Um mundo de fantasia
De sonho, de amizade
Brincadeira e alegria
Confiança e lealdade.

Vem a bela adolescência
Com pendor independente
Ignorância da vivência
De algo mais consequente.

Às vezes cheia de valores
Daqueles da vida mundana
Submissos a exploradores
Que sempre ao tolo engana.

Logo vem a maturidade
Também a união conjugal
Filhos de tenra idade
Pensamento desigual

Precisa estar convicto
Se for mãe parece linda
Pai já não é tão bonito
Quando a mocidade finda.

São vários os tropeços
Na vida de cada um
Às vezes sem endereços
Nem rumo a lugar algum.

Começo e fim da vida
Independem de virtude
Com a duração vencida
Vem a morte ou finitude

A finitude ao chegar
Não traz cartão de visita!
Vem só para exterminar
Aquele de quem necessita.

Não marca hora nem dia
Nem pede licença a ninguém
Chega de mão vazia
Executa o que lhe convém.

Aí, não tem mais escolha
Diz a Sagrada Escritura
O cristão vira uma bolha
Desce a lúgubre sepultura! ...

Assim, a vida é uma ilusão
Difere apenas se houve nela bondade!
O que abre caminho a salvação
Volta a alma ao Pai na Eternidade!

Inserida por manoelscarmo

⁠Por onde passa a mudança

Tudo no mundo muda
Seja tamanho ou altura
As vezes muda comprimento
Então, muda espessura.

Há quem mude por prazer
Também se muda por tristeza
E há quem muda na dúvida
Ainda, os mudam com certeza.

Tem quem muda por vantagens
Ademais, quem muda de graça
Os que acham difícil mudar
Até de lado da rua ou da praça!

Mudança inicia ao nascer
Sai do silêncio ao choro
Depois abre os olhos e ver
Solta a língua diz desaforo.

Inserida por manoelscarmo

⁠Parceria não significa amizade, mas relativa compreensão mútua.

Inserida por manoelscarmo

Começo por perguntar:
Aonde vai nossa cultura?
Abandonou a criatura
Caindo em qualquer lugar
Saiu do analítico correto
Migrou para político esperto
Que lhe mudou a direção
Onde, o global mudou a arte
Costumes em toda parte
Fenômeno de aculturação.

Inserida por manoelscarmo

⁠A vida é caminhar
Como Santo no andor
É um bem do Criador
Com tudo a glorificar
Obra da Criação
Repleta de emoção
Pela força do destino
Viver é alegria
Receber a cada dia
As bênçãos do Divino!

Inserida por manoelscarmo

⁠Natal é o nascimento de Jesus.
Natal é uma data que nos remete ao sentimento do mais puro amor.
Natal nos faz lembrar a importância do nascimento de um dia lindo.
A beleza do despetalar da rosa, do nascer de cada manhã e da visita dos Reis Magos ao menino Jesus, Maria e José, tudo a vê com este estado de Divindade que o Natal representa.

Inserida por manoelscarmo

⁠O tempo se encarrega de fazer as mudanças que não foi capaz de realizar.

Inserida por manoelscarmo

⁠Poema Curto

Meu destino é andar
Ter asas para voar
Manter minha fé
Beijar a terra com o pé
Exaltar a gratidão
Ter um elo de transformação
Viver com a alegria
Hoje é a cada dia
Como que cantando hino
Em atenção ao Pai Divino
Pela graça que me conduz
Ao NATAL DE JESUS.

Inserida por manoelscarmo

⁠Amanhecer como metamorfose

Minha moradia situa-se em meio a uma ativa artéria comercial da cidade.
Hoje levantei pela manhã, àquela altura, a rua já em efervescência com movimentação de pessoas indo e vindo nas calçadas. Enquanto os carros numa direção única, em linha reta, também ocupavam os espaços legais da via pública.
Para surpresa, ademias, ao meu lado, vem a se manifestar sorrindo, um empàtico transeunte, apontando o dedo à riste, para uma placa comercial, com o nome Penélope e fazendo alusão quiçá, ao amor platônico entre Penélope e Ulisses.
Assim, percebi a enorme contribuição que as criaturas, apenas espreitando coisas ou fatos podem espontaneamente, oferecerem aos avanços da vida cultural, social e econômica.
Por outro lado, o avanço do fluxo de automóveis e de pessoas vai impactando numericamente, o espaço e a multiplicidade do comércio dalí, cada vez mais portas abertas e transações comerciais indicando um próspero dia de atendimento ao público consumista, sedento de suas demandas e longe do ponto de equilíbrio.
Porém ali, todos a indicar suas labutas!
Neste sentido, quão é relevante integrar as emoções destes momentos de felicidades e de realizações humanitárias, aonde basta observar o que se passa no cotidiano.
Corroborando desta forma, em pouco tempo, a maioria já na sua ocupação, porém, uns ainda nos seus lanches matinais, outros como o fazem bilhões mundo a fora, buscando meios de suprirem as suas primeiras necessidades do dia a dia, de cada manhã.
Importa isto, não só como relato cronista, mas sobretudo, como indicação da existência de uma harmonia natural de transmutação, em cada amanhecer, desde o cantar dos pássaros ao nascer do sol, a luz realça no firmamento.
Por fim, esta esplêndida metamorfose é esperança aos seres vivos e faz com que imensurável número de criaturas exerçam o sacrossanto poder de ampla mobilidade, numa disseminação da seiva nobre da vida por toda natureza.

Inserida por manoelscarmo

⁠Poética, Enseja Velhice e Encanta Criança

Poeta pode ser novo
Com criança se dá bem
Acatar velho tambem
Menestrel artigo do povo.
Nada de desconfiança!
Mas, objeto de estudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

Poética à velhice clama
Vê fatos distorcidos
Sempre muito parecidos
Jamais perde a fama.
Muito menos a esperança
Junta grande e miúdo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

A poética é irreverente
Na infância e na velhice
Na astúcia ou na tolice
Surgiu para ser descente.
Com revelação de aliança
Protegida com escudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

Velho, criança são dicotomia.
Futuro de criança é sucesso
Futuro de velho é bregueço
Que seja noite ou seja dia.
Da vida curta esperança
O mundo mesmo sisudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

Perda na velhice vem cedo
E avança em demasia
Cresce a cada dia
Cenário é de fazer medo.
O corpo todo balança
Fala pouco ou fica mudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.


Perde a riqueza que fez
Pára, pensa e falta alento
Até o sorriso foi ao vento
Não voltará outra vez.
Quiçá, perde poupança
Se torna um barrigudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

Perde o élan da intimidade
A vivência com parente
Dos amigos é um ausente
Sim! Perde amizade.
Vê espelho vê mudança
É "live" sem conteúdo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

Velhice é doação ética
De aragem fisiológico
Raiz é tronco biológico
Com ressonância poética.
Repleta de preconceito
Fruto de apagão social
Cada vez mais potencial
Que bate a torto e a direito.

Inserida por manoelscarmo

⁠No Jogo Perde ou Ganha

No meu tempo de criança
Jogo era pouco conhecido
Ainda tenho na lembrança.
Não existia nem racha
Às vezes jogo de peteca
Era difícil bola à época
De couro ou de borracha

Peteca um jogo brasileiro
Tradição de nosso índio
De aquecer o corpo no terceiro.
Peteca vem da língua tupi
Feita de pena para arremeçar
Pela força da mão espalmar
Esporte do índio guarani.

Às vezes é satisfação ou briga
Jogo de azar, perda de dinheiro
Sempre é ruína e entriga.
Mas, chega como clarão do sol
A criação que veio lá da Europa
Que hoje, todo mundo topa
Chamado jogo de futebol.
Foi um paulista de sorte
Chamado Charles Miller
Trouxe da Inglaterra o esporte
Que aqui se tornou popular
Também algum material
De regra hoje mundial
Para no Brasil se jogar.

O brasileiro abraçou
A prática de jogar bola
Antes de Clubes já começou.
Em 1895, primeira partida
Charles Miller disse eu escalo
Das empresas de São Paulo
O grupo da competição exigida.

Tornou-se o futebol um sonho azul
Nasce o Sport Club Rio Grande
Primeira célula - Rio Grande do Sul
Em São Paulo a Ponte Preta
Terceiro depois do Rio Grandense
Foi no Rio de Janeiro o Fluminense
Daí o futebol no Brasil e no planeta


Charles Miller era paulista
Chamado "pai do futebol brasileiro"
A sua época, um esporte elitista
Mas, elevado processo de organização
De maneira técnica natural
Chegou a competição internacional
Da relevância e admirável aceitação

O povo brasileiro é merecedor
O Brasil é o País do futebol!
De cinco Copas mundiais vencedor
Agora com trinta e duas seleções
Enfrenta mais uma luta
De uma serrada disputa
Para mais o prêmio nestas competições.

Nossa Seleção daqui a pouco vai jogar
Rogo aos mistérios da Santa fé
Para Seleção Brasileira ganhar
Tem um time de grandes jogadores
Todos muito bem treinados
Pelos brasileiros admirados
Como equipe de vencedores

Inserida por manoelscarmo

⁠A vaidade é perigosa
Duvidosa e sedutora
Suberba e devastadora
Cruel e perniciosa.
Dizem que é fruto do mal
Primeiro pecado capital
Coisa de fanfarrão
Que adora o esnobismo
Também o pedantismo
Centrada na presunção.

Inserida por manoelscarmo

⁠A poesia conduz a mensagem da prosa e do bem comum. Escreva hoje um poema sobre a paz.

Inserida por manoelscarmo