Maggotloki

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O amor muitas vezes é difícil, conviver com outra pessoa e delicado, a aproximação também pode causar feridas, feridas que o próprio amor cura, como os porcos espinhos aprendem que para sobreviver muitas vezes devem suportar certas dores, em um relacionamento para que o amor sobreviva ambos devem aprender a conviver com espinhos.

Meninas usam preto..
Me disseram que usam preto pra esconder suas dúvidas, medos e imperfeições. Escondem seu eu e se mostra como nós, mal sabem elas que o preto nos atraem, destaca suas curvas e o mistério de seu olhar que bilha em nossos corações, mal sabe elas que seus defeitos muitas vezes são perfeitos, que seus medos não passam de histórias pra dormir e para deixar-los de lado precisa apenas de alguém para acorda-la, e que por mais estranhas possível, suas dúvidas só podem ser esclarecidas quando usarem mais branco.

Até quando é amor? Podemos sentir esse sentimento florescendo em nossos lábios, olhos e pele, o nosso coração palpita querendo saltar para fora e se encontrar face a face com a amada, podemos fazer provas e juras de amor, dando um estante de alegria.
O sentimento mais puro se fortalece, se enrraiza a cada momento, já aquele mais frágil, cria dúvidas e se perde com o tempo.
Aquele que se enrraiza pode conter muitos defeitos e gerar desconforto com o tempo, mas ainda é amor. Aquele que gerou dúvidas com o tempo se desfaz como jogar cinzas ao vento.
O pra sempre de um amor dura até as dúvidas e depois disso o pra sempre vai até as cinzas serem levadas ao vento.
O erro é pensar que depois de jogadas ao vento pode ser recolhida como amor, as mesmas bocas podem, se tocar, ou mesmos olhos, a mesma pele ou o mesmo coração, porém o que se foi com o vento, o que ficou e se forçou jogar fora, acabou amargando o sabor dos beijos, esfriando o sentimento, o toque e tudo que um dia foi flores, ficou cinza, virou cinza e se deixou acabar com o tempo.

Pétalas ao chão

Era pra ser um dia especial,
Mas as pétalas caíram,
Não suportaram os dias de tormenta,
Onde a tempestade de um copo d'água desconstruíram sua perfeição.

Era pra ser um dia de comemoração,
O botão virou flor, e as palavras como o vento, passaram a torturar,
Até o dia que soprou, a flor não aguentou,
E as pétalas com vento foram levadas.

Eram para as pétalas serem apreciadas,
Mas entre elas se soltaram,
E as pétalas secaram.
Pois, o sol não mais nasceu,
No escuro ficou e o sentimento acabou.

Era pra nascer lindas rosas,
Mas a roseira não foi alimentada,
As palavras eram como navalha, vinha e machucava.
A água não saciava, o amor se acabava.
Sendo pedras, a consciência lhe sufocava,
E a roseira foi cortada.