Mafê Probst

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⁠vezenquando tento me vestir
da mulher que quero ser.
tem dias que a rotina
engole um pouco mais &
ainda assim, me apaixona.
houve um tempo
que eu não sabia equilibrar os sonhos
que, hoje, carrego firme
na palma das mãos…
viver
é deliciosamente
caótico

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⁠Vezenquando desejar
um lugar seguro
pra deixar o coração
repousar.
Vezenquando desejar
um lugar seguro
pra deixar o coração
repousar.
vezenquando respirar
no escuro
tentando se
reencontrar.
vezenquando
os dias são compridos;
e o peito queima
e é fim de mês
e é tanto sonho
que não sobra espaço
além do eu
que me acolhe
eu me nina
e é lar

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⁠O fim de semana é esse ponto final sem reticências…

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⁠Quantos cafés fazem uma segunda?

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⁠Provar a liberdade do acaso como se fosse a primeira vez.

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⁠Voltam os planos & os sonhos & as vontades, esperando essa segunda-feira que não chega.
Tem novas pessoas para partilhar rotina. Tem pessoas que ficaram. Tem pessoas que se perderam nesse caminho, porque tudo bem escolher novas trilhas. Tem uma euforia cheia de expectativas desse recomeço.

Mas é domingo.
E agonia.
(...)

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⁠Onde você guardou seus sonhos?

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⁠relembrar sempre quem somos & que não precisamos mudar para caber em qualquer espaço. somos imensos na nossa própria singularidade…

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vezenquando a gente se olha no espelho, sem saber para onde nós vamos. mas a gente vai e, talvez, essa seja a definição mais bonita de coragem: ir.

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⁠olha para o alto & faz uma prece num sussurro. pede baixinho tudo aquilo que você sonha alto; que é para o mundo te escutar em ninguém te mal-olhar...

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⁠às vezes agarro meus sonhos com tanta força que negocio comigo mesma: me deixa sonhar só mais cinco minutinhos. não é preguiça, sabe? é sempre saudade.

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⁠desenhar na sombra com os dedos & recordar que certas escuridões podem também trazer fantasia. houve um tempo que as noites sem luz eram algazarras ao invés de medo. tudo em constante ressignificação o tempo todo: o segredo é sempre a paz consigo. é preciso olhar e acolher nossos lados sombrios, aquelas verdades que existem para ninguém ver.

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⁠Tracei como meta respirar dez vezes antes de tudo. Removi aplicativos que me consumiam tempo e me roubavam da vida real, cortei o excesso de glúten, álcool e açúcar da rotina. Estou só tentando ser leve — em todos os sentidos.

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⁠Não me demoro. Tenho pressa por seguir, tenho sede de descoberta. Meu corpo é um antro de curiosidades, inquietações e ansiedade. Vibro numa urgência estranha, que me cala e me fascina. Quero provar o mundo. Meus olhos se tornaram peritos em esquadrinhar cantinhos e ler pupilas. Gosto da leitura das pessoas e do encantamento dos detalhes. Vezenquando me permito ficar, só para curtir mais um pouquinho e pegar algum sorriso estranho e guardar na bolsa. Tenho mania de guardar sorrisos & sotaques; um hábito que não lembro quando adquiri, mas que não faço a menor questão de perder. Coleciono histórias e bons momentos, divididos em generosos goles de vinho. Tenho alma curiosa de vida; tenho pressa por viver...

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⁠já percebeu como o céu é mais alto & infinito nos dias frios?
toda vez que o fim de tarde é emoldurado pela minha janela, deixo o fôlego sumir & o tempo parar. a prece é sempre a mesma: "que eu nunca me acostume".

é bonito não desencantar.

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⁠tenho respirado n'outros ritmos.
gosto de observar o teu inspirar reflexivo enquanto briga com os pensamentos, naquele exato segundo entre decidir se puxa para outro dengo, ou se empurra para um sono certo.

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⁠Ela acordou e vestiu um sorriso. Saiu da cama se sentindo dona do mundo, como se pudesse desenhar uma realidade paralela – e só dela. E podia. Naquele dia, naquele naquela hora, naquela manhã ela podia. Com aquele sorriso, ela podia tudo. Ela se vestiu apressada, colocou um batom escuro, encarou-se no espelho e sorriu de novo. Abraçou a rotina com tanto carinho, tanta paixão que até a rotina sorriu. A moça passou a trilhar o próprio caminho e trocava, constantemente, os trilhos pelas trilhas, desenhando seu próprio destino, com calma desmedida e paciência infinita.

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⁠Empurramos a vida com a barriga, pensando em amanhãs que serão eternamente amanhãs. Pare e pense: quantas vezes o amanhã chegou para você? De todas as promessas de recomeços, quantas você realmente pôs em prática?

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⁠A felicidade começa quando a gente para de engolir os 'nãos' que gostaria de dar.
(do livro: A menina que desatava nós)

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⁠Segunda. de repente tudo vira pó, a cabeça vira um nó & é preciso refazer planos. tempo demais com distrações de menos. me vi olhando pra mim e guardando mil palavras nas gavetas… teve meia dúzia de solidão nesse silêncio de palavras vazias e guardei uma interrogação para mais tarde: quem sou eu quando tudo some? O que sobra de nós quando não há plateia, nem cobrança, nem excessos?
_
quando vi, era tarde; eu tinha feito muito & o silêncio não ardia. vezenquando faz bem desconectar, mas... Quem sou eu quando tudo some?

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⁠Sexta-feira tem cheirinho de chamego. É esfriar um cadinho que dá vontade de se espremer num abraço apertado, num colo quentinho e dividir um taça de vinho.

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⁠dos fantasmas que roubam o sono: "por quê?" / "e se?"

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⁠Toda quinta vejo memórias. Uma volta ao passado; uma chuva de histórias. Mas o que enche meu peito de falta e saudade, é a lembrança de tudo que não vivi - ainda.

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⁠n'alguns dias, as memórias sangram mais.
(que memórias te cutucam mais forte?)

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⁠13/04 • dia do beijo.
Fotos e postagens no facebook, instagram e grupos de whatsapp – a maioria delas: reclamações e lamentos. “Dia do beijo e eu aqui sem ninguém”. Não lamente a falta de beijo (na boca). Comemore o dia de hoje dando um beijo carinhoso no rosto da mãe, após o jantar. Ou um beijo tímido no pai, que faz tempo que não recebe um beijo teu. Beije seu irmão, a avó, o sobrinho. E desses beijos, crie hábitos. O carinho deve ser diário, não só comemorativo.

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