Luiz Donizetti Chaves dos Santos

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⁠Ensinar quem deseja aprender é um prazer que transcende qualquer métrica capitalista; é realização em sua forma mais pura.

O educador transcende a condição do cargo; é um agente transformador, criador de caminhos, de pessoas e de possibilidades.

⁠Quando o educador abdica de seus princípios para manter o status, deixa de formar consciências e passa a executar políticas que silenciam o saber e desmantelam a educação.

⁠A tecnologia, quando mal direcionada, afeta o cognitivo dos jovens, conduzindo-os ao erro e à jogatina, impondo perdas irreparáveis e, pior, seduzindo-os ao ponto de trocarem a escola por estímulos imediatos e vazios que anulam o pensamento crítico.

⁠Um simples conselho às crianças e aos jovens;
Cuidado! a inteligência artificial (IA) é uma trolagem!
Ela te seduz ao erro clássico:
O da falta de criticidade e de conhecimento dos fatos!
Te reduz ao consumismo básico que é lucrativo
Aos que estão no topo do sistema de comando.

⁠O estudante que se diverte na escola, mesmo sem perceber o que aprende, adquire o saber desejado na disciplina e na vida. O prazer do momento o conecta, de forma sutil e profunda, ao conhecimento.

⁠Não há juiz que não tenha se arrependido de ao menos uma de suas sentenças, assim como não há professor(a) que nunca tenha se arrependido de uma de suas avaliações.

⁠Promover uma educação pública de qualidade não é um 'crime'; sem dúvida, é uma obrigação, um direito! Portanto, não se deve torná-la uma tortura para aqueles que a servem com dedicação e comprometimento moral.

⁠Juramento: Enquanto escola, eu juro dar valor, e não preço, aos meus alunos. Juro ser imparcial e justa. Juro acolher e compreender as peculiaridades de cada alunado. Juro formar, e não desinformar. Eu juro!

⁠Que a tecnologia seja ponte, e não muro. Que o conhecimento seja semente, e não mercadoria. E que a escola permaneça como território de afetos, de encontros e de sonhos; um lugar onde a autonomia do professor e a singularidade de cada estudante sejam celebradas como parte essencial de um processo verdadeiramente educativo e humano.

⁠Uma poesia tardia: peRdA
A dor se aprofunda em nosso ser e confunde a nossa existência. Ela se alimenta de nossa perda inestimável e fere, sem cessar, a nossa alma. Não há palavra que traga consolo. Só te peço: deixe-me sofrer em paz.

“No teatro neoliberal da educação, o professor é personagem explorado e o mercado é quem dirige a cena. Não há instituição educacional que compreenda melhor o educando do que o CEEBJA. Foi nesse espaço que pude vivenciar situações singulares, que me proporcionaram uma compreensão profunda sobre o verdadeiro significado de ser educador e gestor. Ser diretor de uma instituição como essa é conviver diariamente com múltiplos educandos, vindos de realidades, histórias e universos sociais diversos, o que exige sensibilidade, empatia, compromisso e constante capacidade de mediação entre sonhos, desafios e possibilidades.

A educação faz sentido, quando ao sentirmos há o sentido da existência, e por consequência sentimos o sentido de protagonizar e contribuir para os outros e para nós mesmos. Essa é a a educação que a instituição deve promover a todos, sem extinção.

Se uma professora mulher não compreende as dificuldades contemporâneas de uma aluna mulher, que enfrenta seus próprios traumas e desafios pessoais, a educação deixa de ser libertadora. O discurso de “professora sábia” torna-se equivocado. Todo o conhecimento que o(a) professor(a) acumulou perde valor se sua atitude afasta os alunos da sala de aula, comprometendo o direito deles a um futuro digno. Assim, a promessa e a missão do(a) professor(a) em formar cidadãos participativos, críticos e cooperativos, capazes de atender às necessidades básicas de aprendizagem; não se concretizam. De nada adianta o discurso bonito e bem elaborado se as atitudes e palavras forem desmotivadoras para o(a) aluno(a).