Li Azevedo

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A maturidade nos livra de pelo menos uma causa mortis e nos acrescenta outras tantas. Sinceramente eu me sentia mais viva quando acreditava que poderia morrer de amor...

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A ignorância gera o caos.
O conhecimento do caos, angústia.

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Países são como pessoas.
Há quem nos escolhe
e há quem nos acolhe!

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Com o tempo se consegue desejar que pessoas que lhe fizeram mal sejam realmente muito felizes. Quem sabe assim não tenham mais a necessidade/maldade de fazerem os outros infelizes!

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Não existe receita infalível para se manter um relacionamento, mas a admiração um pelo outro, acho que é a única forma de se continuar amando alguém quando todos os outros remédios foram apenas placebos.

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Na estação, uma voz, em francês, depois seguida do neerlandês e inglês, orienta para o cuidado entre o vão do metrô que acaba de chegar.

À porta, provavelmente para sair, meus olhos se cruzaram com outros que não souberam muito o que fazer, e pareceu -me desistir do que faria.

Eu adentrei o metrô, acomodei-me um tanto quanto incomodada com a imagem que acabara de ver, e não consegui deixar de olhá-lo, agora pela vidraça, enquanto algumas coisas corriam à minha mente, à mesma velocidade e barulho de tudo o que se misturava ao reflexo dele.

De repente ele foi para a porta de saída à minha frente.

Todo meu corpo manteve-se inerte, exceto os olhos teimosos.

Ele correspondeu-me o olhar e quando abriu a porta para sair, eu sinceramente não sei qual o problema dos meus olhos, mas estes só se conformaram em não mais procurá-lo quando ele desapareceu à minha direita.

- Mon Dieu, me abana! - pensei e talvez tenha feito o gesto com as mãos. As duas.

Só sei que alguns segundos depois elas também pararam na mesma posição (de abano), porque contrariando toda a inércia masculina europeia (e eu gosto disso, da inércia), sentou-se ao meu lado a imagem que me fez fazer o que raramente faço: deixar alguém ir se dos meus olhos.

Mas aí pronto.

Face enrubescida, mãos à abanarem ainda mais, um calorão da porra, embora fosse início da noite, e ele a tentar entender aquela cena, mais desconsertado que quem só agora conseguiu vos falar.

É que emudeci.

E-mu-de-ci. Merda!

- Vous ne parlez pas français?
- Ãham?
- English?
- Ãham?
- Espagnol?
- Ãham?

Putz! E as mãos a abanarem, o rosto cada vez mais vermelho, a boca cada vez mais muda, ele cada vez mais desesperado, e eu também. Ambos pelo mesmo motivo: por eu não conseguir falar!

- Desolé, Désolé, Désolé - levantou-se, abriu a porta na próxima estação, e saiu, ainda a falar: Désolé, Désolé, Désolé, como se tivesse cometido o maior e o mais espúrio dos pecados...

E lá fiquei eu, desolada, a lamentar não ter encontrado aquele 1,80 cm, cabelos pretos, olhos da mesma cor e pequeninos, boca carnuda, sorriso lindo, barba muito bem feita, vestido numa camisa branca, uma calça jeans e um despretensioso tênis, na volta.

Àquele momento eu ia a uma festa de aniversário de uma amiga que me disse ter cerveja demais.

O problema é que já estou de volta à estação há bastante tempo, e ele não reaparece. Já conversei em francês, inglês, espanhol, italiano, árabe, doguês com as pessoas, e nada...

Eu só queria, enfim, dizer a ele que "Oui, oui. Je parle français!"
Era só isso...
Putz.
Mas c'est la vie.
E eu sigo no que eu faço com maestria: assustar os homens, de um jeito ou de outro...Uma pessoa desse tamanho, e lá da Mara Rosa...Não me conformo com isso, viu!

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Eu sempre apreciei a nudez...

A nudez da alma, dos olhos, do coração, e algumas vezes até a nudez vulgar.

Andarei assim, sempre nua.

Que se escondam em vestes os incomodados às minhas "nudezas" ridículas!

São próprias.

São minhas.

Somos livres, eu e elas!

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Quantos passos você precisa dar para "alcançar" alguém?
Nenhum.
Ninguém, por mais longe que tenha ido, andou mais ou menos passos que você. Só teve/tem um caminho diferente.
Quer um conselho?
Você pode até se inspirar, admirar, querer o mesmo, mas cuide do TEU caminho porque o do(a) outro(a) é unicamente dele(a), assim como o TEU também o é.

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⁠Você decidiu sozinho por nós dois.
E não há sequer obscuridade em sua decisão, logo não recorrerei.
Considere-se trânsito em julgado.
Registre-se.
Publique-se.
E foda-se

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⁠A fruta que eu mais gosto é manga.
Manga madura.

Daí você come, lambuza boca, braços, rosto, e depois pra tirar os fiapos dos dentes, Deus nos acuda!

Amor pra mim é como manga.

Se for difícil pra tirar os fiapos depois, por melhor que seja o gosto, eu como só de vez em quando!

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⁠No jogo do amor, a tática da indiferença leva ao cartão vermelho e não à sua vitória!

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⁠E todas as vezes que a gente brigava, eu tentava me curar em outros lençóis. Foi por isso que tantas vezes eu voltei prá você...

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⁠Eu to cansada de gente do meio da estrada.
Eu quero alguém que me faça querer ficar!

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⁠Um beijo de leve a acordou, interrompendo o sono tranqüilo que experimentava já nas primeiras horas da manhã. Era ele que continuava ali, do outro lado da cama. Trazia um lindo sorriso nos lábios, mas os olhos denunciavam a angústia de uma noite em claro, mesmo estando ao lado de seu maior desejo, o desejo de tantos anos...
De propósito, ela apenas sorriu e voltou a fechar os olhos. Tudo estava confuso. A cabeça, recostada a um travesseiro que não usava habitualmente - é, ele se esquecera de que ela dormia sempre sem travesseiro – doía, pesava, rodava. Talvez precisasse de mais uma dose para se equilibrar entre tantos sentimentos contraditórios, ambíguos, desconexos. Qualquer coisa. Uísque, vodca, tequila, licor, gim, cachaça! Qualquer paliativo que tornasse aquele momento menos sofrido, doloroso, indigesto, seria muito bem vindo! Mas o que se via à frente era um lindo café da manhã: suco, leite, biscoitos amanteigados, uma fatia de queijo, café, torradas, e uma flor a ornamentar aqueles longos minutos tão repletos de espinhos. Para seu desespero, nada de álcool!
Não precisava se vestir. Ainda estava vestida. Sentou-se à cama, arrumou os cabelos, passou as mãos pela blusa na tentativa de desamarrotá-la, e lentamente percorreu com os olhos cada detalhe daquele quarto que já conhecia tão bem. O quadro à parede era o mesmo, abstrato, em tons de dourado e de salmão. A cama era a mesma, confortável, grande, quadrada. O closet era o mesmo. As paredes ainda mantinham o mesmo tom. Ele era o mesmo. Então, o que mudara?
Ele continuava inerte, à espera de alguma palavra, algum gesto, algum carinho, alguma explicação. Sua impaciência contrastava com o olhar perdido dela, que não se fixava em ponto algum. O silêncio era tão perturbador que nenhum dos dois conseguia sequer deixar escapar por entre os lábios um mero bom dia.
Subitamente, como se saísse de um estado hipnótico, ela calçou os sapatos, levantou-se e, a passos lentos, caminhou até a poltrona onde deixara sua bolsa. Tomou em mãos a chave do carro, observou sua imagem ao espelho, voltou-se para ele, olhou-o nos olhos, deu-lhe um beijo à face, e saiu.
Dessa vez não batera a porta como já fizera outras tantas. Muito ao contrário, fechou-a com tanto cuidado que nenhum som se ouviu propagar naquele corredor que já fora palco de tórridas cenas de paixão ou de total descontrole emocional, como já diziam alguns. O fato é que ela não tinha mais o direito de machucar quem lá dentro ficara.
Nada naquele apartamento mudou. Nada naquele corredor mudou. Nada nele mudou. Mas ela já não era mais a mesma. E isso era motivo suficiente para não mais voltar aos braços daquele que um dia ela tanto amara...

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Como é que eu vou EXIGIR que o meu coração não se apaixone por você se eu não tenho coragem sequer para pedir isso a ele?

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Que Deus me proteja dessa sua disponibilidade de sempre me aceitar de volta.

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As atitudes das pessoas que entram em minha vida é que determinam se elas ficarão ou não. Só entra em minha vida quem, de alguma forma, já tinha permissão para ficar.

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Engolir sapos não faz parte do meu cardápio.

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Eu não procuro. Eles aparecem. E todas as vezes em que eu pensei “puxa, eu nem estava esperando!”, era porque eu já estava mesmo procurando.

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Você não foi excluído da minha vida.
Você foi substituído.
Foi tudo que eu pude fazer por nós dois.

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Qualquer um poderia não ter me ligado no dia seguinte, menos você!

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Não desperte em mim pena, se o que buscas é o meu amor.

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Não foi amor à primeira vista. Foi amor à primeira vez!

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⁠Algumas faltas são, por natureza, imperdoáveis. E a falta de atitude está no topo da lista.

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⁠Eu sou a melhor das mulheres, mas sou a pior delas também...


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