Lêonidas
Tanto melhor, combateremos à sombra.
Leônidas - durante as Guerras Pérsicas - quando soube
num desfiladeiro da Termópilas, que as flechas
lançadas pelo inimigo cobriam até o Sol.
O medo é constante, mas aceitá-lo deixa você mais forte.
A força está no outro, de respeito e lhe será dado.
Lute com a cabeça, depois com o coração, isso lhe trará respeito e honra!
Hoje no atual cenário, os terráqueos não brigam por política, e sim pelos "políticos"...
As pessoas não estão discutindo ideias, ideologias ou políticas públicas (que seriam debates saudáveis e construtivos), mas sim brigando em defesa de políticos específicos, como se fossem ídolos ou times de futebol., sem falar na polarização política que acontece em muitos países, onde eleitores defendem figuras políticas de forma apaixonada, muitas vezes sem avaliar suas ações de forma crítica, o que era para ser algo coletivo mas em vez disso, muitas discussões giram em torno da lealdade a indivíduos.
Vivo em uma sociedade alienada, escravocrata dos políticos, ninguém vive mais uma política, e sim uma politicalha, pois grande parte fica imersa aos seus senhores político.
Pode ser que você se sinta estranho com as novas mudanças, mas logo vai perceber que pode até ser fácil se acostumar com essa nova vida e é nesta hora que você deve se dar conta que se sente mais forte a cada dia
É sua responsabilidade, você não pode atribuir nada de externo aos seus objetivos para usar como defesa da sua estagnação, não há explicações para não ter iniciativa própria
Tarefas que viram hábitos são rotinas criadas para tornar algo permanente, onde, o objetivo é deixar de ser uma "obrigação" para se tornar um comportamento
O sentido da vida
Algumas pessoas chegam em certo ponto da vida cansada do marasmo, da mesmice, da futilidade do ser humano. E vez ou outra se colocam em seu devido lugar, ou seja, reconhecem sua insignificância diante do universo, seja rico seja pobre, famoso ou anônimo, onde e quando estiver. E indubitavelmente faz aquelas perguntas que nunca se calam: Quem sou? De onde vim? Para onde vou? No universo onde a entropia é um fato para este lado do espelho e o esquecimento é o manto da morte, saber o que se está fazendo e porque está fazendo é no mínimo uma curiosidade sensata e devida. Diante disso acho que sem querer descobri o sentido da vida.
Foi numa bela manhã de sol por volta das 09:00h estava a caminhar tranquilamente para o trabalho, uma brisa acariciava meu rosto com o orvalho da manhã ainda a perfumar o ambiente, duas borboletas voavam, como se dançassem, de forma sincronizada, a frente no horizonte via-se formar uma nuvem escondendo um pouco o Sol tornando o ambiente agradavelmente bucólico, por apenas alguns segundos sentí-me feliz. Lembrei-me de minha de minha infância e família, das pessoas que amo, das que me fizeram chorar e sorrir, então pude compreender o sentido da vida.
Hoje vivemos em um mundo de zeros e uns, um mundo tecnológico, mas é incrível como esses jovens carregam tacapes e andam cambaleando retrocedendo o amanhã...
O ignorante é o instrumentista do aborrecimento, o condutor da irregularidade, o provedor da mentira, desprovido de qualquer informação, simplesmente o verdugo de sua mente...
Servo do Eu
Seu vício alimenta-te, matéria corporose,
Esquece-te de teus movimentos,
Pois já não és senhor de ti — és servo do eu que te devora.
Teus olhos veem, mas já não contemplam,
Teus passos seguem, mas não mais escolhem.
És arrastado por correntes invisíveis,
Que tu mesmo forjaste, dia após dia.
O desejo vestiu-se de rei,
E tu, súdito fiel, curvado ao trono do hábito.
O espelho já não te reconhece,
Pois o reflexo é de um estranho sem vontade.
Corpo e mente em guerra silenciosa,
Onde o grito da razão é abafado
Pelo sussurro doce da repetição.
És o que repete. És o que consome. És o que se apaga.
E ao fim do ciclo, se fim houver,
Resta a dúvida sussurrada ao silêncio:
Quem é teu dono?
Ou foste tu quem se deixou possuir?
Feliz Dia Mundial do Rock!
O Rock in Roll é sinérgico, é resistente, é empático.
É mais que som — é alma, é revolução.
Está em toda a esfera terrestre, em cada batida que incomoda, em cada grito que liberta.
Somos privilegiados por ouvir esses “ruídos” que muitos não suportam —
porque o Rock não é para qualquer um.
Você não aprende a gostar de Rock — ele nasce com você, tatuado na alma, instalado no cérebro.
Já fomos julgados, marginalizados, silenciados. Mas nunca parados.
Se o mundo ainda treme, é porque o Rock ainda existe — e sempre existirá.
O Rock é passado, é presente e é futuro.
Não é modinha que chega hoje e sai amanhã —
é resistência cravada na história, nas veias, nas guitarras.
Enquanto houver opressão, haverá Rock.
Enquanto houver silêncio forçado, haverá barulho.
Porque o Rock não pede licença — ele invade. Ele grita. Ele é eterno.
Somos ruídos, somos verdade. Somos Rock in Roll.
"A obtusidade entrou em erupção..."
Os lóbulos frontais,
campos outrora férteis da razão,
agora soterrados pela lava quente da idolatria.
Milhões assistem, aplaudem, repetem, defendem...
Não pensam. Sentem.
Sentem com o fígado. Pensar dói.
SOCORRO, SOCORRO... TEM ALGUÉM AÍ?
Entre os destroços da lógica e da ética,
há ecos de consciências exiladas.
Vozes roucas pedem lucidez.
Mas o fanatismo grita mais alto.
Cegos por escolha.
Surdos por conveniência.
Presos em bolhas que eles mesmos inflaram.
Políticos passam.
O povo fica.
Meu país
Não o vistam de altar,
pois o sagrado não precisa de muros.
O vazio é vasto —
cabe a fé de cada um,
sem que se torne prisão de muitos.
Não o vistam de quartel,
pois a ordem não precisa de correntes.
O vazio é vasto —
cabe a voz de cada um,
sem que se torne grito de comando.
Não o vistam de cerca,
pois a terra não precisa de invasores.
O vazio é vasto —
cabe o chão de cada um,
sem que se torne espólio de guerra.
Manifesto dos Colarinhos
Sem o varejo da esquina, os colarinhos não brilhariam.
Precisam do primo pobre sujando as mãos,
exposto, caçado, condenado...
Enquanto isso, lá em cima,
os colarinhos se banham em alvejante.
- Brancos.
- Engomados.
-Respeitáveis.
Mas o brilho deles não é pureza —
é o reflexo da miséria de quem sustenta a base.
Que dó do primo pobre...
Nunca mais irá para a esquina,
incansavelmente esperando a carta do judiciário.
