KIERKEGAARD

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Deus faz-se homem por amor e diz-nos: "Vede o que é ser homem".

Só quem já se modificou pode modificar os outros.

A vida não é um problema a ser resolvido mas uma realidade a ser vivida.

O desespero mais comum é não escolhermos ou não podermos ser nós mesmos, mas a forma mais profunda de desespero é escolhermos ser outra pessoa ao invés de nós mesmos."

As pessoas exigem liberdade de expressão para compensar a liberdade de pensamento que usam raramente.

A coisa crucial é encontrar uma verdade que seja verdade para mim, encontrar a ideia pela qual eu esteja disposto a viver e morrer.

A vida só pode ser compreendida em retrospecto. No entanto, deve ser vivida olhando para a frente.

Quem só espera o melhor envelhece por causa das decepções que a vida lhe apresenta.

Nenhum homem foi verdadeiramente autoridade, nem trouxe qualquer benefício a outrem por sê-lo.

É preciso uma coragem puramente humana para renunciar a toda a temporalidade a fim de obter a eternidade.

Quem espera sempre o pior envelhece depressa por conta do sofrimento.

O maior perigo de todos, o de nos perdermos de nós mesmos, pode ocorrer muito calmamente no mundo, como se não fosse nada. Nenhuma outra perda pode ocorrer tão silenciosamente; qualquer outra perda - um braço, uma perna, cinco dólares, uma esposa, etc - seria certamente notada.

Sinto, logo sou.

Amar a Deus sem fé é refletir-se sobre si mesmo, mas amar a Deus com fé é refletir-se no próprio Deus.

Só se é visto na medida em que se vê.

Deus, ao criar Eva, tinha lançado sobre Adão um sono profundo; Pois a mulher é o sonho do homem.

A coragem vem da fé.

A fé começa precisamente aonde acaba a razão.

Frustar alguém no amor é a mais terrível decepção; é uma perda eterna para a qual não há compensação, na vida ou na eternidade.

O homem é uma síntese de infinito e de finito, de temporal e de eterno, de liberdade e de necessidade, é, em suma, uma síntese. Uma síntese é a relação de dois termos. Sob este ponto de vista o eu não existe ainda.

O desenvolvimento do homem repousa na reflexão,assim o relacionamento com os outros é necessária.

A deceção mais comum é não escolhermos ou não podermos ser nós próprios, mas a forma mais profunda de deceção é escolhermos ser outro antes de nós próprios.

Semelhante àquele cavaleiro, tão falado nas lendas, que subitamente vê uma ave rara e teima em perseguí-la, julgando-se de imediato prestes a atingi-lá. Mas a ave novamente se distancia até o cair da noite. Então o cavaleiro, distante dos seus e perdido na solidão já não sabe o caminho. Assim é o possível do desejo.

⁠Toda forma verdadeira de conhecimento começa com um entristecimento consigo mesmo.

Arriscar-se no sentido mais amplo é precisamente tomar consciência de si próprio.