Johann Goethe

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Se estamos no alto, Deus é tudo. Se estamos em baixo, Deus é uma compensação para a nossa miséria.

A multidão não pode ficar sem homens valentes, e os valentes são sempre um peso para ela.

Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és. Saiba eu com que te ocupas e saberei também no que te poderás tornar.

Só a arte permite a realização de tudo o que na realidade a vida recusa ao homem.

Quem faz com alegria e se alegra com o efectuado é feliz.

As pessoas felizes não acreditam em milagres.

A claridade é uma justa repartição de sombras e de luz.

O tempo rende muito quando é bem aproveitado.

Quem não beija é como um morto.

Como é fecunda a mais pequena propriedade, quando se sabe cultivá-la bem.

O mais belo estado da vida é a dependência livre e voluntária: e como seria ela possível sem amor?

Feliz aquele que reconhece a tempo que os seus desejos não estão de acordo com as suas faculdades.

O comportamento é um espelho em que cada um vê a sua própria imagem.

Só sabemos com exatidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida.

A natureza e a arte parecem afastar-se, mas antes que o pensemos já elas se encontraram.

Só conhecemos aqueles que nos fazem sofrer.

Um grande erro: crer-se mais importante do que se é e estimar-se menos do que se vale.

Quem pensou uma coisa tola ou sensata, que já não tenha pensado o mundo antigo?

Só é possível ensinar uma criança a amar, amando-a.

Todas as especulações são pardas, certamente, mas eternamente verde é a árvore de ouro da vida.

O que de mais alto recebemos de Deus e da Natureza é a vida, o movimento de rotação em torno de si mesmo, o qual não conhece descanso, nem repouso.

Viver muito tempo significa sobreviver a muitos entes amados, odiados, indiferentes.

Se tomardes a vida com excessiva severidade, que atração tem? Se a manhã não vos convidar a novas alegrias e se à noite não esperardes nenhum prazer, valerá a pena vestir-se e despir-se?

Devemos cultivar as nossas qualidades, e não as nossas particularidades.

Cada um possui na sua natureza alguma coisa que, se a manifestasse em público, suscitaria reprovação.