Jenny Downham

Encontrados 8 pensamentos de Jenny Downham

- Talvez você devesse tentar acreditar em Deus.
- Você acha?
- É. Talvez todo mundo deva fazer isso. Toda a raça humana.
- Acho que não. Acho que talvez ele já tenha morrido.

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- Se eu pudesse trocar de lugar com você, eu trocaria, sabe. Eu só queria poder salvar você disso.
Talvez ela ache que não consigo escutá-la.

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- Está tudo bem, Tessa, pode ir. A gente te ama. Pode ir agora.
- Por que você está dizendo isso?
- Ela talvez precise de permissão pra morrer, Cal.
- Eu não quero que ela morra. Não vou dar minha permissão.
(...)
- Talvez seja bom você se despedir, Cal.
- Não.
- Pode ser importante.
- Pode fazê-la morrer.
- Nada que você disser pode a fazer morrer. Ela quer saber que tem o seu amor.
(...)
- Vai lá, Cal.
- Estou me sentindo um idiota.
- Ninguém está escutando. Chega perto e sussurra.
(...)
- Tchau, Tess. Pode me assombrar se quiser. Eu não ligo.

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Ele prometeu vir até a beiradinha. Eu o fiz prometer. Mas não sabia que ele iria se deitar ao meu lado à noite como um bom escoteiro. Não sabia que doeria ser tocada, que ele teria medo de segurar minha mão.

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Dia após dia, era como se alguém houvesse desmontado a minha vida inteira e polido cada pedacinho com muito cuidado antes de juntar tudo de novo.

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- Não sou bom o suficiente. Queria saber fazer alguma coisa maior, alguma coisa assustadora.
- Pode me serrar ao meio, se quiser.
Ele sorri, mas quase na mesma hora começa a chorar, primeiro sem fazer barulho, depois com grandes soluços engasgados. Até onde sei, é apenas a segunda vez que ele chora, então talvez precise fazer isso. Ambos agimos como se ele não tivesse controle sobre aquilo, como se fosse uma hemorragia nasal que nada tivesse a ver com seus sentimentos. Puxo-o para perto e o abraço. Ele soluça no meu ombro, e suas lágrimas penetram meu pijama. Tenho vontade de lambê-las. Suas lágrimas reais, tão reais.
- Eu te amo, Cal.
É fácil. Mesmo que isso o faça chorar dez vezes mais, fico muito contente por ter ousado.

- Você está com medo? – Cal faz a pergunta bem baixinho, como se fosse algo que ele estivesse pensando, mas não tivesse a intenção de dizer.
- Estou com medo de dormir.
- E não acordar?
- É.
Os olhos dele brilham.
- Mas você sabe que não vai ser hoje à noite, né? Quero dizer, você será capaz de saber, né?
- Não vai ser hoje à noite.

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– Eu te amo – sussurra ele com raiva ao meu pescoço. – É a pior dor da minha vida, mas é o que eu sinto. Então não se atreva a dizer que eu não sinto. Nunca mais fala isso!

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