Biografia de J. D. Salinger

J. D. Salinger

Jerome David Salinger, conhecido como J. D. Salinger, nasceu em Nova York, nos Estados Unidos, no dia 1 de janeiro de 1919. Começou escrevendo na escola. A partir de 1940 publicou diversos contos. Estudou durante três anos na Academia Militar de Valley Forge. Em 1942 serviu na Segunda Guerra Mundial. Com o término do conflito, ingressou na Universidade de Columbia.

Em 1951, publicou “O Apanhador no Campo de Centeio”, onde apresentou sua grande realização: o adolescente “Holden Caulfield”, desajustado protagonista e narrador, inquieto, desconfiado da autoridade adulta, mas igualmente deslocado entre os colegas de sua idade. Caulfield deixa a escola de elite de onde foi expulso por causa de notas baixas, para fazer uma peregrinação incerta e perigosa por Nova York. Errante, sem lugar no mundo, ele representa as angústias dos jovens no pós-guerra.

Em 1953, o escritor deixa nova York e se muda para Cornish. Escreve mais três livros e se isola radicalmente, construindo muros altos em torno de sua propriedade. Uma única declaração que fez à imprensa foi para justificar seu esforço para impedir a publicação de uma coletânea de contos, não autorizadas, em 1974. “Há uma paz maravilhosa em não publicar. A publicação é uma terrível invasão da minha privacidade”, disse a um repórter.

Segundo uma antiga amante, Joyce Maynard, o escritor fazia dietas estranhas, e tinha obsessão por tratamentos de saúde homeopáticos e por uma confusa devoção às mais variadas religiões, da cientologia ao zen-budismo. J. D. Salinger faleceu em Cornish, no Estado de New Hampshire, Estados Unidos, no dia 27 de janeiro de 2010.

Acervo: 19 frases e pensamentos de J. D. Salinger.

Frases e Pensamentos de J. D. Salinger

O homem imaturo é aquele que quer morrer gloriosamente por uma causa. O homem maduro contenta-se em viver humildemente por ela.

J. D. Salinger
O apanhador no campo de centeio, 1951.

Nota: Adaptação da citação de Otto Ludwig.

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Estou sempre dizendo: "Muito prazer em conhecê-lo" pra alguém que nao tenho nenhum prazer em conhecer. Mas a gente tem que fazer essas coisas pra seguir vivendo.

Quem é que quer flores depois de morto?

Pomba, só porque uma pessoa morreu não quer dizer que a gente tem que deixar de gostar dela... Principalmente se era mil vezes melhor do que as pessoas que a gente conhece e que estão vivas e tudo.

As pessoas sempre batem palmas pelas coisas erradas.