Insanidade Lírica

Um senhor de idade cai, se machuca, um casal vê, nada faz, você vai, ajuda, ele pergunta se você se lembra dele, agradece, pontua sua bondade e ri, senta, agradece novamente, se levanta e anda, como se nada tivesse acontecido, você pensa, não pensa, nem sabe o que pensar, anda como se fosse guiado, senta no meio exato de uma encruzilhada, o criolo canta, como convocar seu buda, você, observando a lua, linda, encantadora e magica, sem filtros, ao natural os carros desviam e olham, mas nada falam, a policia passa, reduz, observa, para ao lado, um dos policiais ri, o outro comenta que e perca de tempo e que deve ser macumba, afinal o cruzeiro das almas e logo ali, em plena segunda feiras as 3 da manha, o horário propicio aqueles que te poem medo, você não consegue parar de observar a lua, passam-se uns 40 Min, o álbum chega ao final, Laroyê bará, você desperta e observa dois cachorros sentados ao seu lado, também observando a lua, em todos os cantos que pode observar, ninguém, além, de você e os dois cachorros, a rua completamente vazia, ao que os olhos podem ver, você ascende um cigarro, levanta e caminha lentamente até o seu portão, cerca de uns 150 m, os cachorros lha acompanham, você brinca com eles, extremamente doceis, se despede, entra em casa, e ainda não consegue tirar os olhos da lua, após isso tudo, você acorda, ou pelo menos acredita que acordou.

A pior prisão é a busca por liberdade.

Ser normal e apenas uma questão de mentir bem.

É de uma profundidade tão superficial,
esse melancólico afogamento
é de uma natureza tão fugaz
que me faz perceber que,
não se entende o que se sente,
não se sente o que se entende,
e de um viver mal pra viver bem
outros se privam pra viver mal também
a quem diga que a resposta esta no além
mas após partir esses males já não cabem
porém você se afoga no próprio anseio
assim a logica finita as emoções, proponho
que tudo não passará de um sonho.

Não existe amor, existe dinheiro
não se sente calor, se sente dinheiro
não se goza prazer, se goza dinheiro
não se abraça carinho, se abraça dinheiro
não se beija a boca, se beija dinheiro
subverte o sistema, se subverte ao sistema
um aperto de mão, quanto custa em dinheiro?

Ninguém trabalha quando ama, mas quando ama o que trabalha.

Ignorantes que ignoram, ignorantes que aprendem, a diferença e que um anda pra tras e o outro segue em frente.

Eles são nada nessa vida, eu sou vida nesse nada.

Eu vendo doce pra essa vida azeda
pra que amargo seja só o suor do trampo,
Eu quis um sonho e criei a receita
pra saber o sabor de ter milhões no banco.

Pros outros é um trabalho,
quando eu só uma diversão
você só queria aparecer,
mas aparecer pra mim é ilusão.

Vem curtir a onda comigo, sou a salvação e o perigo,
Vem sentir a briza comigo, sou a dádiva e o castigo.

É como se percebe-se a vida por completo em um olhar,
porém fosse preciso milhões de palavras para traduzir.

Se não há vitoria possível, lutar é incompreensível.

Sobrevivência é o aprendizado de como sorrir e ser feliz, sobreviver e entender que nascemos pra coisas melhores que o ódio e a magoa.

Nenhum tipo de governo dará certo, não há como governar seres com sentimentos e sensações.

Exilado de Capela,
nasci pra quebrar regra,
um bandido, banido,
rápido e destemido,
Robin Hood, o ladrão,
Leal, justo e amigo,
roubando corações,
alimentando paixões,
vagabundo vira-lata,
apenas um anjo caído.

Você pode não acreditar em mim, você só não pode duvidar.

Me diz quem sente falta do que não falta?
E quem enxerga o que não vê?

A realidade é sempre a mesma, quem muda somos nós, a forma como nós enxergamos e absorvemos o mundo, por isso que se ilude cai.

Se todos forem boca, pra que servirão os ouvidos?

Se emocionou muito, demais, excessivamente, até que a onda passou e o mar não voltou a ser como era.

O achismo é o mal do mundo.

Sem papo de iluminatti, que o que brilha é o suor, atrás do gol mais bonito sempre fazendo o melhor.

⁠Vê de forma desbotada, sem Brilho e sem Cor,
sua visão ofuscada diminui o meu valor, é Foda!
Mente atordoada, onde o pensamento se acomoda
o verso pira, o mundo gira e os vacilão que Roda.

Se eu sei que nada sei, então saber é relativo
Enquanto estivermos sós, nada será conectivo
Nascemos e morremos, a questão de um instante
Referências subjetivas que mudam vários semblantes
A idéia de um porém, mas que nunca palpável
Dá idiotice amarga de uma sobrevivência amável
Luz que não se apaga, escuro que não dissipa
De um Deus onipotente, quem o mal habilita
Em uma esfera que não cai, enxergue o ar no céu
Numa concepção bonsai, estrelas são de papel
A Poeira de carbono, que julga e também é réu
Faça o que queres e a de ser tudo da lei
Se usassem a singularidade, talvez não existissem reis
Romântico e surreal de uma existência tão concreta
Possível vibrar emoções, se no peito bate uma pedra
É só química a sensação, treino igual de um atleta
Que por fora se faz monções, por dentro o caos deserda
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