Guilherme Angra

Porque acreditar em algo se você não acredita em si mesmo?

E talvez você não acredite nessa “histórinha” de “amor bem-sucedido”, o que é cada vez mais comum nos dias de hoje. Mas ele está por aí, a questão aqui é: o amor bem-sucedido não interessa a ninguém.

A culpa nos humaniza, e no momento que a culpa te corrói, esta é a prova cabal da sua humanidade.

Podemos ser frutos do nada, mas do nada podemos gerar frutos.

Às vezes é preciso se dar ao luxo de ser ignorante.

A espontaneidade salvará a humanidade.

Pode parecer simplista encontrar Deus lendo um livro, deitado na cama, numa terça-feira à noite, mas a complexidade do que senti é inexplicável. Nelson dizia que Deus só visita igrejas vazias. Faço a analogia com nós: quando enxergamos o vazio da nossa igreja, há uma possibilidade grande de Deus estar ali. Só sinta.

Só pelo fato de um homem subir em um palco, calcinhas ficam molhadas(...)

(...)confie mais nos adultos e na experiência do que na imaturidade e arrogância de um adolescente que quer salvar a África, mas não arruma a própria cama do quarto.

A modernidade nos trouxe a liberdade, e com ela, a solidão.

A questão é que o mercado dos afetos está em alta; você compra um afeto, e quando ele estraga, você apenas joga fora e troca por outro, não tenta consertá-lo. E este afeto vai parar na sua caixa de amores quebrados. Logo, se você estragar, também não há conserto, e assim, estamos todos fadados a este mundo cada vez mais líquido.