Grey's Anatomy

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Nós cobrimos as lesões com gaze e esparadrapo. Para proteger o ferimento, para prevenir a infecção, para salvar o paciente de mais sofrimento. A parte mais difícil vem quando você tem que tirar o curativo, porque isso pode doer bastante.

Dói quando se abre a ferida. Não queremos ver o que está por baixo. Mas talvez não seja o medo da dor que nos segura. Talvez tenhamos medo de ver se a ferida ainda está aberta… ou se ela pode realmente se curar.

Na retrospectiva as coisas sempre parecem óbvias. É fácil descobrir o que você deveria ter feito quando repassa o ocorrido. Você enxerga seus erros. Você sabe como iria corrigi-los. Mas é essa a questão, não é mesmo?

Cirurgiões têm um ditado: “todo sangramento deve parar”. É como nossa versão de “isso também passará”. Toda crise eventualmente tem um fim. Ou você salva seu paciente, ou não. Então, de um jeito ou de outro, o sangramento vai parar. Na verdade, até onde o ditado vai, ele não é tão reconfortante assim.
Todo sangramento deve parar. Às vezes, há um preço. Você perde o braço, remove o órgão. Você escolhe conviver com a perda, porque ao fim do dia, você fará o que puder para se manter vivo. E às vezes, por um milagre, isso funciona. O sangramento para. Mas às vezes, não importa o quanto tente, ainda não é suficiente.

Infecções têm o péssimo hábito de se infiltrar sorrateiramente. Você está se sentindo bem, pensa que a infecção já foi curada, e aí, ela volta. De repente. Quando seu corpo ainda está fraco. Quando ainda não se recuperou. E quando a infecção se espalha, quando ela entra na corrente sanguínea, então você precisa tomar cuidado. Porque esse tipo de infecção… pode te matar.

Quando você percebe que colocou algo para dormir? Quando está finalmente seguro para seguir em frente? Talvez você nunca saiba. Talvez precise apenas experimentar algo novo. Precisa ver qual a sensação. E se for bom… quero dizer, bom mesmo, então eu digo: vá em frente.

O amor tem limites. Nós sabemos disso. Nós os derrubamos, os levantamos, e os derrubamos de novo. Mas precisa ser desse jeito? Não podemos aprender? Não podemos ser corajosos? Não podemos acreditar? Porque talvez seja tudo que precisamos – um pouquinho de coragem, um pouquinho de esperança, acreditar um pouquinho. Talvez não existam limites se escolhermos não vê-los. Talvez o amor seja ilimitado se nós formos corajosos o bastante para decidir que o amor não tem limites. Talvez haja felicidade suficiente para todos. Ou talvez… me dê um minuto.

Você não queria poder desfazer as coisas? Aquilo que você disse? Aquilo que você fez? Não existe um botão de desfazer. Só existe a esperança de que podemos aprender. Nós podemos mudar, certo? Nós podemos fazer melhor. Não podemos desfazer o que já fizemos. Não podemos desfazer o passado, porque o futuro continua vindo até nós. É melhor manter o passado no passado. Seguir em frente. Aprender com isso. Nós não aprendemos com nossos erros, nós acabamos presos em um futuro que nunca escolhemos. O passado está escrito, não tem como mudar. O que passou, passou, mas o futuro é nosso para escolher, para o melhor ou para o pior.

Sabe aquela história em que uma criança fica presa debaixo de um carro e seu pai encontra uma força super humana para levantar o carro e salvar a vida da criança? Eu sempre imaginei se era real. Se alguém com quem eu me importo estivesse machucado ou preso, meus instintos iriam aparecer? Eu saberia o que fazer? Eu levantaria o carro? Pular em frente a uma bala? Eu seria capaz de bater em alguém sem parar? Eu gosto de pensar que sim. Quando alguém que você ama está em perigo físico, encontrar a força que você precisa para salvá-lo é fácil. Mas às vezes a ameaça não é física. Às vezes, é mais fundo, e nesse caso, os instintos não podem te salvar. Nenhuma força super humana, nenhuma descarga de adrenalina. Você não pode sair da batida do carro. Tudo o que você pode fazer é sentar e esperar e desejar que as coisas fossem diferentes.

Frequentemente, as más noticias são tão ruins que quando algo bom vem junto, nós tendemos a exagerar um pouco. Toda nuvem tem uma fresta de esperança, mas ainda assim é uma nuvem. Uma nuvem pode significar um banho ou uma tempestade. Então, aceite os dias bons onde quer que os encontre. Tente ser positivo. Tente se lembrar que mesmo quando há más notícias, há boas notícias para alguém.

Quanto mais forte você bate, mais vai doer. É, geralmente, o caso. Então, nós prescrevemos remédios, gelo, compressão, elevamento – coisas que você faz para parar a dor imediata. Mas você só pode aliviar a dor por um tempo e quando os remédios começam a perder o efeito, realmente dói. Há uma razão para esses consertos serem chamados de temporários. Eles nunca foram feitos para durar para sempre. Então, o que acontece quando você encontra um conserto que é mais permanente? Você luta contra isso? Você tenta resistir? Ou você dá um passo para trás e decide que talvez aceitação é o melhor conserto de todos?

Se você tem disposição para correr o risco, a vista do outro lado é espetacular!

O medo é a desculpa que todo mundo sempre dá.

A única coisa que se espalha mais rápido que a doença é a fofoca.

Limites não mantêm os outros de fora. Eles te prendem dentro.

Às vezes fazer tudo pode ser pior que nada.

Decisões apressadas, aquelas que vêm fáceis e rápidas, sem hesitação, são as que nos perseguem para sempre.

Eu não corro, eu não me escondo, eu não peço um tempo.

Tudo se desfaz em algum momento, vai acontecer com qualquer um, não importa, é a lei. Precisamos encarar, aceitar, e tentar nos manter inteiros o máximo que pudermos.

Quando você joga a toalha? Admite que uma causa perdida, às vezes, é só isso? Chega um momento em que tudo é demais. Quando ficamos muito cansados pra lutar. Então, desistimos. É aí que o trabalho realmente começa. Para encontrar esperança onde parece não haver absolutamente nada.

Algumas feridas são bem mais profundas do que aparentam ser e exigem muito mais do que um jeitinho. Algumas feridas precisam que a gente arranque o curativo pra que respire, temos que dar um tempo para que ela se cure.

E quando pensamos que temos controle sobre as regras... algo acontece... que muda todo o jogo.

Bravura não é sempre sobre correr em direção ao fogo. Ás vezes é sobre encarar nosso passado. E nos dias mais difíceis é encarar o futuro.

"Mas há certas feridas, certas traições, que são tão profundas... que não há como recuperar o que foi perdido. E, quando isso acontece... Não há nada a ser feito a não ser esperar."

"O problema com o vício é que nunca termina bem. Porque eventualmente, o que estiver nos dando aquela onda, pára de nos dar prazer e começa a doer.
Dizem que não dá pra cortar um vício antes de chegar ao fundo. Mas como você sabe que chegou lá?
Porque não interessa o quanto algo nos machuque... às vezes nos livrar disso dói ainda mais."

Ser adulto é estar em um carrossel que nunca para de girar. Não pode descer.

⁠Então esse é o seu relatório? Que o mundo está em chamas?

Inserida por pensador