Gabriel de Arruda
Em uma noite estive observando mariposas ao redor de uma lâmpada, pude concluir que semelhantemente a sociedade tem o mesmo padrão de comportamento. Nós somos orientados pela luz da Lua em busca de nosso lar, porém sempre acabamos desorientados, seduzidos por outras fontes luminosas mais atrativas.
Anseio te conhecer, teus mistérios e desejos, desbravar as zonas mais profundas, explorar seu Oceano, mergulhar em seus abraços e me deixar pela correnteza, atracar em sua vida!
O espaço que me pedes é parte do meu mundo, só as estrelas sabem o vazio que tu deixaste em minha vida.
Por quanto tempo você será capaz de manter seu "monstro" enjaulado? Esse mundo cruel e injusto o alimenta cada dia mais e mais, o quê você fará quando perceber que ele foi e será sua única companhia? Já se perguntou o por que chamamos de monstro o produto dessa sociedade medíocre e podre? Não seria a sociedade o verdadeiro monstro? O medo do desconhecido e daquilo que consideramos sombrio nos afugenta, mas e se abraçarmos o "monstro"? A criatura que nos acolhe com suas odiosas garras e nos faz forte em momentos de fraqueza. Somos feridos por outros humanos, mas o "monstro" converte ação em reação, transforma nossa dor em ódio, covardia em coragem para revidar nossos agressores. Eu te pergunto, quem é o monstro?
Teus olhos como o Luar iluminam a penumbra do meu coração,
Meu espírito está inquieto por sua ausência.
Não tire essa luz de mim, não me deixe perdido na escuridão.
Preciso do teu sorriso e de teus abraços, sofro essa abstinência,
Por favor não solte minha mão.
Sigo na contramão, esbarrando meu ombro contra os demais, atraindo olhares tortos e reprovação. Sigo neste caminho tão solitário, tropeçando em passos falsos.
Viva o agora
Hoje, pegue tua melhor roupa e vista! Amanhã poderá estar trajando um paletó de madeira.
Hoje, cuide de sua beleza, sinta-se radiante! Amanhã os vermes poderão estar devorando sua pele e juventude.
Nós não escolhemos quando iremos morrer, mas podemos escolher quando viveremos. Crie seu tempo!
Para acender uma vela, antes, é preciso que haja uma necessidade, estar no escuro. Só é possível emitir luz nas trevas.
Você se afastou, tua graciosa voz deu lugar a um tenebroso silêncio.
Este silêncio aterrador é abruptamente interrompido pelo pulsar de meu coração, uma sonata melancólica ecoa pelos corredores deste vazio palco onde, sou maestro desta dolorosa orquestra.
Na sombra da tua ausência a morte me afaga e acolhe em teus braços, sinto falta dos teus abraços, minha amada.
Você é o Sol que ilumina as faces do meu sofrimento, afugenta a sombra em meu coração, não solte minha mão, por favor, me aqueça mais uma vez!
Não sei o que dói mais, ter sua companhia, mas não te ter ou te ver partir. Como dói te amar, você é minha doença, minha cura, minha sanidade e minha loucura.
O prelúdio da dor é a amor, minha languidez se deve este fato. O devaneio de obter sua atenção é minha conspiração.
Se a vida é um quebra-cabeça, eu sou uma peça com defeito, não vejo meu lugar de encaixe. Devemos cortar nossos excessos para encaixar-se n'outros abraços?
Existem dois caminhos;
O da sabedoria e o da felicidade, qual tu escolhes? A dor do conhecimento ou o prazer da ignorância?
O suicídio não é a saída pela porta dos fundos, é pular da janela de um prédio em chamas, não se trata de um ato de covardia nem valentia, apenas desespero.
Eu criei uma mulher ideial na minha cabeça, te fiz ser algo que não era, vivendo esse sonho não pude enxergar a realidade, esta mulher sempre existiu, mas não era você. Enxergar isso foi uma vitória em minha vida.
Há um engarrafamento em minha cabeça, houve um acidente, uma colisão de idéias, meu psicológico está acidentado.
Minha mente é um vasto Oceano
E eu estou à deriva em alto mar
Embarcar nessa aventura foi um tremendo engano
Cedo ou tarde irei me afogar!
Amor Agudo
O amor é uma doença degenerativa que consome tua energia, tira seu apetite, disposição e vitalidade. Te corrói por inteiro, te deixa em estado vegetativo definhando.