Fernando Coelho
Quem trabalha com criação ou gestão da criação deve possuir a sensibilidade de entender que boas ideias (aquelas boas mesmo) não surgem através da pressão, ou seja, nada de acelerar o cérebro e forçá-lo a um insight acintoso. Não! Isso não funciona, o cérebro é poderoso, mas, é também birrento, só funciona a base do amor e paciência. Todos, absolutamente todos, devem entender que a ideia é um produto intelectual valioso.
O conhecimento do método é fundamental em qualquer processo, porém, o que dá tom aos procedimentos é “como se utiliza” a técnica, ou seja, a emoção empregada nela.
A crença é muito intangível, geralmente acreditamos naquilo que não vemos, mas, sentimos e por sentirmos, cremos. Meio redundante, mas, fundamental.
Os profissionais de maior sucesso são aqueles que acreditam no que ninguém vê, são aqueles que seguem sua intuição (com coerência) e apostam na vitória (ainda a ser alcançada pela execução ainda duvidosa).
Seis horas da tarde. Você em minha vida é um pseudônimo. Um ser de mim. Quase, quase, meu. Meu outro eu. Um quase que eu.
A gestão democrática supõe a redefinição do papel do educador. O professor deixa de lado a função de depositador de conteúdo e se torna um design da informação, tutorando o conhecimento. Como o processo de ensino é intencional, o aluno se torna protagonista da aprendizagem.
Não basta saber fazer, é preciso querer fazer e fazer com ética, respeito, responsabilidade social, proatividade, inovação, criatividade, sem querer pisar no outro e sobretudo, com amor no coração.
“Todos os dias, a cada dia, cada pessoa deveria trocar de lugar, um deveria ficar na pele do outro. Cada um ia sentir o que o outro sente, na pele, no coração, na alma, no estômago.
...
Sentou-se no trono sem nunca merecer,
preguiça e vaidade são tudo que sabe fazer.
Cargo virou prêmio de amizade falsa,
discurso? Esqueceu, só vive na farsa.
Senta onde devia construir e guiar,
mas só aprendeu a fingir e se aclamar.
Não é líder, é sombra, vazio exposto,
um peso morto, um absurdo imposto.
Quem troca dever por título vazio
não merece trono, só desprezo frio.
O rei sem rei, o falso soberano,
queda rápida — inevitável engano.