Fabiana Couto

Aquela sensação de insegurança continua correndo em minhas veias, como se fosse algo necessário a minha existência.

Não aredito que o perdi de novo. Mas, pra ser bem sincera, eu nunca o tive, nunca senti seu toque muito menos o ouvi falar aquelas palavras que sempre quis que saisse de seus lábios. Nunca foi nada além daquela sensação de poder sem fundamento algum ...

Só queria uma pessoa que pudesse gastar meu tempo junto, sem medo, sem arrependimentos ... O dificíl é superar a barreira entre o real e o imaginário. Aquela que minha mente insiste em criar e que fica mais forte a cada esperança criada em torno de alguém, que, no final, nunca vai ser meu, a não ser naqueles pensamentos loucos, nos quais crio o meu mundinho perfeito.