Biografia de Euclides da Cunha

Euclides da Cunha

Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha, conhecido como Euclides da Cunha, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 20 de Janeiro de 1866. Ingressou na Escola Politécnica, onde cursou um ano de Engenharia, e depois na Escola Militar da Praia Vermelha, de onde foi desligado por afrontar o Ministro da Guerra, por sua fé republicana.

Proclamada a República, concluiu o curso de Engenharia Militar. Dedicou-se à Engenharia civil e trabalha na construção da Estrada de Ferro Central do Brasil. Foi correspondente do jornal O Estado de São Paulo e acompanhou o desenvolvimento da campanha de Canudos, rebelião de Antônio Conselheiro no Sertão da Bahia.

De volta a São Paulo, é encarregado de reconstruir a ponte metálica de São José do Rio Preto. Nessa época, aproveitando os artigos que escrevera para a imprensa, publica “Os Sertões” (1902). A monumental obra o consagrou como um dos precursores da Sociologia no Brasil. Mais literária do que sociológica, faz uma análise do choque de culturas nos Sertões da Bahia. Em 1903 é eleito membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Academia Brasileira de Letras.

Publicou ainda as obras: “Contrastes e Confrontos” (1907), “Peru Versus Bolívia” (1907) e “A Margem da História” (1909). Nesse mesmo ano, disputa a cadeira de Lógica do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. No dia 15 de agosto de 1909, por questão de honra, troca tiros com o amante de Ana Emília Ribeiro, o militar Dilermando de Assis, mas é assassinado.

Acervo: 7 frases e pensamentos de Euclides da Cunha.

Frases e Pensamentos de Euclides da Cunha

Estamos condenados à civilização. Ou progredimos ou desaparecemos.

Euclides da Cunha
CUNHA, E., Os Sertões, 1902

Viver é adaptar-se.

Euclides da Cunha
CUNHA, E., Os Sertões, 1902

Não é o bárbaro que nos ameaça, é a civilização que nos apavora.

Euclides da Cunha
CUNHA, E., Os Sertões, 1902

O evangelho fecha-se com a astronomia.

Euclides da Cunha
À margem da história. Porto: Chardron, Lello, 1909

Uma Constituição, sendo uma resultante histórica de componentes seculares, acumulados no envolver das ideias e dos costumes, é sempre um passo para o futuro garantido pela energia conservadora do passado.