Biografia de Emily Brontë

Emily Brontë

Emily Brontë nasceu em Thornton, Yorkshire, Inglaterra, no dia 30 de julho de 1818. Filha de um reverendo da Igreja da Inglaterra e de Maria Branwell era a quinta entre os seis irmãos. Em 1820 sua família mudou-se para Howorth, onde o pai foi nomeado reitor da paróquia.

Em 1821, após a morte de sua mãe, Emily e suas irmãs foram para um colégio interno em Cowan Bridge, onde sofriam com castigos, com o frio e a pouca alimentação. Depois que suas irmãs, Maria e Elizabeth morreram de tuberculose, Emily, Anna e Charlotte voltaram para casa, onde receberam os cuidados da tia Branwell.

Em casa, as irmãs aprendiam as tarefas domésticas e Patrick, o único filho homem, se dedicava aos estudos. A nova empregada lhes contava histórias e as irmãs criavam poesias e contos ambientados em lugares imaginários. Mais tarde, Charlote descobriu os versos de Emily e teve a ideia de reuni-los aos de Anne e publicá-los sob os pseudônimos de Currer, Ellis e Actor Bell.

Em 1846, os poemas foram publicados por uma pequena editora e os custos foram pagos com uma parte da herança deixada pela tia Branwell. Apesar do fracasso das vendas as irmãs continuaram escrevendo. Charlote publicou “Jane Eyre”, que fez grande sucesso. Em 1847, Emily publicou Wuthering Heights “O Morro dos Ventos Uivantes”, que apesar de receber críticas, posteriormente se tornou um clássico da literatura inglesa. Emily Brontë faleceu em Haworth, Inglaterra, no dia 19 de dezembro de 1848.

Acervo: 74 frases e pensamentos de Emily Brontë.

Frases e Pensamentos de Emily Brontë

Seja qual for a matéria de que as nossas almas são feitas, a minha e a dele são iguais.

Emily Brontë
O morro dos ventos uivantes (1847).

Nunca lhe confessei abertamente o meu amor mas, se é verdade que os olhos falam, até um idiota teria percebido que eu estava perdidamente apaixonado.
(Livro O Morro dos Ventos Uivantes, Ellis Bell)

Nunca lhe confessei o meu amor com palavras,mas se os olhos falam,o último dos tolos poderia verificar que eu estava totalmente apaixonado.

"Não disse que não é amor, definitivamente é, mas eu sei que é efêmero e que o tempo há de mudá-lo como o inverno muda as árvores, e mesmo que eu te amasse com todas as forças do meu corpo nem em cem anos poderia te amar tanto quanto te amei em um único dia. Talvez daqui 100 anos eu ame ainda mais, tanto, que tu já tenha se espalhado de tal forma, sendo impossível de tirar daqui do meu eu mais secreto e íntimo não como um prazer, porque eu não sou um para mim mesma, mas como o meu próprio ser existindo na sombra da tua existência, sendo apenas a metade e não meu todo. Onde não há você, não existe eu, só vazio."

Ele está sempre, sempre, no meu pensamento. Não por prazer, tal como eu não sou um prazer para mim própria, mas como parte de mim mesma, como eu própria.