Douglas Duarte de Almeida

Encontrados 7 pensamentos de Douglas Duarte de Almeida

⁠Sou uma árvore centenária, que brota em um corpo de menino. Minha alma é um livro antigo, cheio de histórias, cheio de sabedoria. Meus olhos são dois poços de água profunda, onde o tempo se reflete, onde a eternidade habita.
Sou um homem que já viveu mil vidas, e ainda assim, sou um menino que brinca com o universo. Minha presença é um silêncio que fala, um vazio que está cheio de significado. Eu sou o resultado de todas as minhas vidas, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo.
Eu sou um enigma, um labirinto, onde a verdade se esconde e a mentira se revela. Mas eu não tenho medo do desconhecido, porque eu sei que sou o guardião de meu próprio destino.
Eu sou um rio que flui sem parar, mas que ainda assim, é profundo e tranquilo. Minha superfície é lisa e brilhante, mas minhas águas são turbulentas, cheias de correntes e redemoinhos. Eu sou um vulcão que dorme, mas que pode acordar a qualquer momento.
Minha vida é um tapete ricamente tecido, com fios de alegria e tristeza. Eu sou um poeta que escreve com o coração, e que canta com a alma. Eu sou um homem que ama profundamente, e que pode detestar com a mesma intensidade. Eu sou um ser humano, com todas as minhas contradições, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo. Mas eu não tenho medo de mim, porque eu sei que sou um ser em evolução.
Eu sou um rio que flui, um vulcão que dorme, um poeta que escreve, um homem que ama. E eu continuo a fluir, a dormir, a escrever, a amar, a viver. E quando eu finalmente chegar ao fim do meu caminho, eu saberei que vivi, que amei, que escrevi. E que deixei um pedaço de mim mesmo, no coração de todos que conheci. E assim, eu me tornarei imortal, um eco que permanecerá para sempre. Um eco de amor, de poesia, de vida. E eu serei feliz, porque vivi.
(“O velho jovem de mil vidas”, de Douglas Duarte de Almeida)

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Eu me desnudo sem medo de cair, sem rede de segurança, sem véus para esconder. Minha alma é um abismo, profundo e escuro, onde apenas a verdade pode respirar.

Eu me exponho, como uma ferida aberta, sem curativos, sem disfarces, sem medo de sangrar. Meu coração é um grito, um berro de silêncio, um sussurro que ecoa, sem palavras para dizer.
Eu sou a minha própria sombra, a minha própria luz, a minha própria verdade, sem filtros, sem disfarces. Eu me desnudo, para me encontrar, para me conhecer, para me amar. Sem máscaras, sem véus, apenas a minha essência.
Eu me exponho, como um rio que flui, sem margens, sem fronteiras, apenas a corrente da minha alma. Meu ser é um espelho, que reflete a verdade, sem distorções, sem sombras, apenas a luz da minha existência.
Eu sou a minha própria criação, a minha própria destruição, a minha própria redenção, sem culpa, sem pecado. Eu me desnudo para me libertar, para me soltar das correntes que me prendem, das sombras que me cercam.
Eu sou a minha própria liberdade, a minha própria prisão, a minha própria escolha, sem medo, sem arrependimento.
(“Nudez”, de Douglas Duarte de Almeida)

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Não guardo beijos, não economizo abraços, não raciono sorrisos, não controlo os olhos. Meu peito é um espaço aberto à intensidade, onde cada batida é um convite à entrega total.
A liberdade é sentir o que arde dentro. É deixar que as chamas da paixão consumam o medo.
Não sou avarento com o amor, não sou mesquinho com o desejo, eu dou tudo, eu me dou em tudo, sem calcular o preço.
Meu coração é um território sem fronteiras onde o amor é a única lei, a única verdade. Eu sinto o que preciso sentir, eu amo o que preciso amar, e nessa entrega, encontro a verdadeira liberdade.
(“Desperdício de Alma”, de Douglas Duarte de Almeida)

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⁠Que tenhamos sabedoria para reconhecer lugares onde nossos afetos sejam tocados com ternura.

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⁠A angústia surge quando a pessoa desliga-se da sua própria existência. É uma espécie de alienação do eu. Não há outro caminho para lidar com a angústia, senão através do autoconhecimento.

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⁠Há tanto a ser dito que seria um desperdício prestarmos atenção só nas palavras.

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⁠Seria incrível se pudéssemos mudar um ciclo como o da vida. Pra mim já é maçante a ideia de nascer, crescer, reproduzir e morrer. Na prática não é tão simples assim, os intervalos entre esses momentos são assustadoramente complexos. Algo que me sufoca, além de me deixar com uma sensação de incapacidade, é ouvir que a vida é breve. Mas é fato, então vamos simplificar - sugiro tornarmo-nos ainda mais limitados. Já que não se pode ter mais de uma vida, vamos dividir os dias em vidas. O sol me inspira a fazer isso. Vou dar-me a chance de nascer, crescer, brilhar, diminuir e morrer todos os dias. Se assim fizer, a pureza e a inocência sempre me acompanharão. Se assim fizer, descobrirei coisas novas todos os dias. Se assim fizer, serei sempre o melhor, o maior. Se assim fizer, nunca deixarei de notar o brilho dos outros. Se assim fizer, colocarei todos os dias, a sete palmos da terra, as coisas que não me fazem bem. Nunca vi o sol “triste” por ter morrido no dia anterior. Às vezes ele até se esconde atrás das nuvens, mas está sempre lá, vivo um dia após ter morrido. Nunca percebi a soberba do sol por estar acima de todos – talvez porque ele já tenha experimentado estar por baixo. E ele não permite que essa “instabilidade” atrapalhe o seu brilho-de-cada-dia. Parece que temos muito que aprender com o sol.

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