Delva Brito

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Não importa muito pra onde vamos mas como nos sentimos aonde estamos.

Inserida por DelvaBrito

Quando estiver se sentindo sozinho(a), envolto(a) em nuvens, às vezes não muito claras, olhe para a lua e verá que ela, embora só e, às vezes, sombreada, não deixa de iluminar as nossas noites.

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A verdadeira espiritualidade só é sentida, na sua plenitude, por quem a vive. No dia a dia, principalmente em lugares reconhecidos como espiritualizados, ela aparece "encoberta" pelo místico e/ou como mercadoria de compra e venda nas mais diferentes formas. Esta ambiguidade gera um certo cansaço em quem está a sua procura, desejando senti-la para se fortalecer. Eu, por exemplo, ainda continuo com perguntas como: qual o verdadeiro significado da espiritualidade? Como a espiritualidade se expressa, de fato, interiormente e exteriormente? Como lidar com a espiritualidade em situações em que ela é transformada em mercadoria?

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Que os anjos nos ajudem a manter a lucidez necessária para que possamos entender que este é um momento breve; que o perdão é essencial a uma vida plena; que não devemos nos exaltar diante de circunstâncias efêmeras nem diante do outro; que façamos felizes aqueles que nos rodeiam; enfim, que cultivemos a paz e amemos uns aos outros.

Inserida por DelvaBrito

Não é de agora que tenho me preocupado com a falta de paciência que assola o mundo. Tenho me exercitado bastante mas, ainda, não o suficiente, confesso.
Não há fórmulas mas, quando estava na Estação Rodoviária de [...], tive um "insiggt" e, o curioso, é que ele emergiu da falta de paciência. Não dá pra descrever com exatidão mas, quando me vi: tendo que me sentar no chão pra esperar o ônibus (que não entrou na estação e ficou do lado de fora (como adivinhar que era o tal?); sendo obrigada a entrar num sanitário com condições precárias; vendo lixo espalhado pelo chão; um rapaz varrendo as mesas do "fast food" da Rodoviária com a mesma vassoura que estava varrendo o chão; pessoas comendo com as mãos sujas etc, fiquei a pensar que situações como estas, que não dependem de quem está vendo (não é a sua cultura), fazem com que você respire fundo, se recolha e peça iluminação para ser paciente e tolerante. Nesta viagem, observei tantas outras situações difíceis, como mulheres fazendo o trabalho pesado de construção civil junto aos seus filhos em processo de amamentação...
ENTÃO ME PERGUNTEI: "Como não agradecer pelo que somos e pelo que temos? Concluí que, infelizmente, assim como aprendemos com o processo de dor, este é um excelente exercício (embora doloroso) para aprendermos a ser pacientes e tolerantes, ou seja, a ver e, ao não poder interferir, recolher-se no silêncio, aquietar o coração E AGRADECER pelo que conseguimos!
Enfim, quando viajamos, aprendemos muito, talvez porque ficamos mais em silêncio do que quando estamos em "casa".

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A partir da minha experiência de eterna "caminhante" posso afirmar que qualquer caminho pode até ser difícil mas o aprendizado é certo, especialmente quando fazemos o nosso (des)caminho com esperança e muita fé; quando acreditamos em nós, respeitando o outro; quando aprendemos a entender os "sinais" que nos são revelados de diferentes formas; quando reconhecemos os nossos limites e sabemos onde e quando devemos parar para o (re)começo, sem nos preocuparmos se o "outro" acha certo ou errado quando paramos antes ou depois do previsto. O importante mesmo é respeitarmos o nosso coração, a nossa intuição, os nossos sentimentos.

Inserida por DelvaBrito

Está em dúvida quanto à trilha a seguir? Ouça a sua intuição e o seu coração e chegará aonde necessita.
___Lembro-me que, certa vez, caminhando, deparei-me com uma "bifurcação" sem placa. Parei um pouco e já estava indo pela trilha da direita (o destino previsto seria pela da esquerda). Mas foi o melhor que me aconteceu pois foi através dela que pude exercitar a minha fé. Como? Estava perdida há 10 horas! Não encontrava o caminho certo! Foi aí que me lembrei de Frei Ignacio de Larranaga que disse certa vez: - "Quando precisar orar e não souber, uma simples palavra ou frase vai lhe ajudar". Então, comecei a falar em voz alta: - "Jesus está comigo e nada me acontecerá". Orei tanto que esta curta oração ficou cravada na minha mente, como um mantra. Não precisei mais repetí-la verbalmente. Ela já estava em mim. De repente, vi uma "trilha" improvisada, como se alguém tivesse acabado de fazê-la com corte de facão. Não tive dúvidas e a segui até o topo da montanha. Ao olhar para baixo, vi duas pessoas (pequeninas pois estavam distantes). Comecei a descer ao encontro delas porque elas, também, estavam surpresas de me verem naquele lugar. Umas duas horas depois, já muito cansada, lá estava eu com elas (um casal da Austrália) que me acolheram e me levaram até um Albergue na Vila mais próxima.
A partir deste (des)caminhar, senti que a minha fé aumentou, que a minha crença no Criador estava mais firme, que o meu amor pelo mundo se ampliou. (Mais detalhes, veja o texto "Aprofundando a fé no Caminho de Santiago de Compostela" em Delva Brito Pensador.
Isto ocorreu no Caminho de Santiago de Compostela, quando o fiz, oficialmente, como peregrina.
Sempre muito agradecida!

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Deparou com "trilhas" não identificadas?
Siga a intuição e o seu coração.
Caso chegue a um destino não previsto, pare e procure ver o que há nele. Possivelmente, você chegou no lugar certo.

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Venho, há muitos anos, querendo apenas o que cabe no meu bolso e no meu coração e, hoje, já consigo viver com pouca coisa, com o que necessito no dia a dia. Vem dando certo! Estou me sentindo mais leve pois as minhas energias estão sendo canalizadas para o "ser"

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Com fé, a esperança pode ser encontrada nos lugares e nas situações mais improváveis.

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Eleve o seu pensamento à luz e redistribua-a.

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O que dizer no último dia de um ano? As possibilidades são muitas, mas uma delas me chama a atenção: o amor ao próximo. Durante os 365 dias do ano, assisti a muitas cenas de desamor no seio da sociedade brasileira e de outras que visitei. Esse desamor se revelou através do desprezo dos governantes pelo povo; da falta de sensibilidade das pessoas diante do sentimento do outro; da "lei" do ganha-ganha e de tantas outras formas.
Mas a euforia da mudança de um ano para o outro faz com que tudo pareça perfeito: uma nova era é anunciada e promessas de renovação para melhor são feitas.
É neste ponto que paro e faço um convite: vamos fazer valer o amor no ano que se inicia porque, apesar de ele ser inexplicável é o sentimentos capaz de explicar, inclusive, o sentido da vida.

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Estejamos agradecidos pelo dia de hoje. Fizemos o que foi possível. Se houve desencontros, procuremos esquecê-los. Amanhã é um novo dia e devemos começá-lo serenamente, com o espírito elevado, na certeza de que a luz divina continuará iluminando as nossas vidas e que a paz reinará entre nós.

Todo mundo tem sonhos. O que você faz com os seus? Aí reside a diferença!

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O sol há de brilhar cada dia mais e mais e não terá sombra que atrapalhe a minha visão.

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E S P E R A N Ç A
Tenho acompanhado o "desvelamento" da corrupção no Brasil, em diferentes níveis. Portanto, é certo que estamos vivendo momentos difíceis mas vamos acreditar e fazer valer na prática a possibilidade de novos horizontes. Depende muito de cada um de nós e do coletivo. Vamos abrir espaços para um novo viver. Não é fácil para quem já lutou por um mundo melhor e que está acompanhando, impotente, os últimos acontecimentos. Estou preocupada mas não perdi a esperança de (re)conquistarmos o que temos perdido ao longo dos anos. Quero continuar tendo orgulho do meu país. Nele nasci e Nele pretendo viver os meus últimos anos neste plano, principalmente porque tenho ido a outros lugares e vi/vejo que cada um tem os seus (des)caminhos, o que significa que a solução está dentro de cada cidadão, coletivamente, e não no seu exterior. Por isto, tenho certeza que a luz que nos ilumina continuará brilhando e refletindo em todos(as).

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O segredo da felicidade e da liberdade está numa "palavrinha" que nos tira de "abismos": C O R A G E M.

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Quem acredita que se emocionar é ruim? Ao contrário, a emoção deixa o nosso coração repleto de amor.

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Devemos mergulhar num mundo desconhecido, para conhecermos o nosso próprio mundo.

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Por que somos "invadidos" e/ou nos "invadimos" por tantos sentimentos e não temos "coragem" de registrá-los?
Tenho pensado sobre isto e, ao ter contato com tantos desabafos de pessoas comuns e de pessoas famosas, a pergunta continua: por que não registrar os nossos desabafos?
Preocupação com as palavras a serem usadas? Preocupação com o que os outros vão pensar e/ou falta de confiança no outro? As perguntas são inúmeras.
É tão bom desabafar! Uma ideia é usar pseudônimo. Por que não? Assim, ficamos mais a vontade para visibilizar os nossos pensamentos e sentimentos, jogando-os no "ar", sem deixar escapar sentimentos profundos nem o seu contexto.
Assim como apreciamos os desabafos que estão publicados e que ajudam tanta gente, outros poderão ser estimulados pelos nossos desabafos.
Uma dica: - Ao pensarmos, ao sentirmos, devemos escrever/registrar imediatamente. Experimente. Faça um desabafo de si, usando pseudônimo ou não. Faça um desabafo por nós, pelas outras pessoas.
Você se surpreenderá com o impacto.

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Estrelas

Três estrelas
que brilham independente
duas aqui
uma acolá
no espaço eternamente
com o brilho da esperança
de quem já brilhou sem elas.

Da primeira estrela
duas estrelinhas surgiram
com o brilho da esperança
de quem brilha com elas.

Estrelas e estrelinhas
juntas sempre estarão
para iluminar o “outono”
com o brilho da esperança
de quem já não brilha sem elas.

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Se eu toquei seu coração
Você também tocou o meu
Porque vivemos "cantando"
com a graça que Deus nos deu.

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Um abraço
é um poema que revela
o amor que se esconde
entre nós

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O tempo passa
demolindo pensamentos
construindo sentimentos
desprezando quem não sabe
ver o que ele quer.

O tempo passa
carregando o novo
demarcando o velho
porque é assim que ele quer.

O tempo passa
com pressa, muita pressa...

Que jamais me falte
o brilho do amanhecer
a luz do entardecer
o amor das minhas estrelas
e das minhas estrelinhas
a força que me levanta
a trilha que me leva
à esperança do (re)nascer.

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