Dani Leão
O mal de quem tem o costume de errar é culpar alguém que o lembra seus erros. E de tanto errar permanece no erro. Porque quem não conhece a si mesmo, desconhece qualquer um. Até àquele que um dia o estendeu a mão.
Quando o egocentrismo fecha a porta do coração, o ego carrega o externo como fardo. Porque o interior perdeu a sabedoria de amar.
Sonho tanto acordada que às vezes tenho medo de acordar numa queda de realidade e ver meu coração quebrar.
Me pediram para colocar amor no vazio. Ele preencheu todos os espaços, mas preferiu seguir sozinho. Bom dia amor próprio!
São raras as vezes que me deparo com tamanha alienação. E hoje, como de costume ao ler os jornais já que mal ligo a televisão, me deparo com uma foto de uma mulher desconfigurada até então desconhecida pra mim. Uma tal de Geisy Arruda, a qual eu queria chamar de metamorfose. E quem dera fosse a do Raul. Quem quer saber que ela cultivava uma couve-flor e ver uma pessoa tão insatisfeita consigo mesma, para mim desfruta da mesma falta de alegria. Uma tristeza essa mulher.
Para os que não entendem de lirismo, amar também é uma matemática. Quando a gente ama, a gente aprende a dividir, somar e multiplicar o amor, subtraindo as diferenças.
Que todas as mulheres fingidas, encontre na sua frente algo ou alguém que as torne reais. Esse negocinho de tá fingido que tá tudo lindo pra seduzir ou ganhar algo é muita putice pra mim.
As dificuldades não permanecem o tempo todo, os instantes se renovam e inauguram oportunidades. Deus nos presenteia com mudas pra gente florir o jardim da vida, o que nos faz levantar com vontade de florescer. E o plantio para melhor colheita é o amor.
Quem tem pena é galinha, os fracos que se arrebentem. A gente colhe o que planta e quem tem luz não nasceu pra sombra.
Vivo o hoje como se fosse eterno porque penso que o amanhã pode não acontecer. Orgulho e soberba só nos leva ao arrependimento. Meu coração é meu guia.