Bruno Fontes
To escrevendo o que preciso pra começar o novo ano em paz. Você é a primeira na lista de coisas que quero. E na de que não quero, também.
Você tem que entender que um simples oi seu já me bagunça inteiro. É o efeito que você tem sobre as coisas, as minhas coisas.
Cara, toma um porre, um belo porre! Ouve um blues. Arruma uma garota nova. Só não fica aí.. tem tanto jeito bom de sentir falta de alguém.
Acho que eu tenho tudo o que quero.
Quando quero cerveja, bebo cerveja.
Quando quero vodka, bebo vodka.
Quando quero você, bebo vodka.
O sorriso dela abre tanto, que os olhos quase se fecham. São eles tentando descer, pra ver ela rir mais de perto.
hoje eu acordei
sem saber que caminho seguir
a minha cama é o lugar mais seguro
ficarei aqui! até fazer sentido sair
preciso de um motivo para calçar os sapatos
e hoje eu não tenho
a cama é o mar
e eu me agarro aos travesseiros
para ver se ainda me salvo...
Seria melhor se fosse impossível, só assim pra desencanar de vez. É esse pouquinho de chance que atrapalha, essa esperança idiota.
Essa mania de achar que tudo é troca. Dar um abraço esperando um beijo, um elogio esperando um obrigado, fazer o bem querendo um prêmio. Carinho é exatamente isso, é entregar sem esperar nada. Depois que você deu, já não é mais seu. O beijo, o abraço ou a mordida, a gente dá, não empresta. Por isso eu te digo, tudo que você me deu, ficou comigo. Se quiser de volta, se quiser muito, podemos negociar. Olha nos meus olhos, vem buscar!