Anderson Souza

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⁠Parei de confiar e de emprestar, pois no fim quem não presta sou eu.

Inserida por AndersonS

SERTANEJO FORTE

⁠Sob o sol ardente do sertão vasto,
Vidas resistem no calor nefasto.
A terra seca, chão de batalha,
Que o povo abraça, enfrenta e trabalha.

Na dureza do solo, desponta a esperança,
É no suor do rosto que brota a confiança.
Homens e mulheres, de fibra, valentes,
Carregam nos olhos histórias latentes.

Quando a chuva cai, milagrosa e rara,
O solo se renova, a alegria dispara.
A terra fértil transforma-se em festa,
Floresce a vida, a natureza se manifesta.

No sertão árido, o verde renasce,
O coração do nordestino se aquece.
E entre risos e preces, o sertanejo forte,
Celebra a vida, dança com a sorte.

O egoísmo é tão prejudicial que faz com que o egoísta alcance todos os seus objetivos e desejos. Se essa pessoa, além de egoísta, for organizada, ela vai longe, mesmo que precise usar e até abusar de outros para seguir sua caminhada. Um ser que nunca está feliz e sempre culpa os outros pelas suas dores, cria metas que não consegue alcançar sozinho, diz que não precisa de ninguém, a ingratidão é seu ponto mais forte e o vitimismo é seu último argumento.
Nunca devemos ser essa pessoa e nunca devemos ser portadores dessa "coroa", mas devemos moderar para não sermos vítimas do vitimismo egoísta.
O egoísta vive sozinho quando era para viver com todos, se faz rei em meio aos iguais e diminui-se apenas para ser a vítima de um crime que não houve.

Inserida por AndersonS

No circo da vida, tem dias que o palhaço chora.

Naquela noite fria, as luzes do Circo Solitário brilhavam intensamente, mas a atmosfera estava estranhamente sombria. Felipe, o palhaço, sempre fazia a plateia rir, mas seu sorriso era uma máscara para a tristeza que escondia.

Naquela noite, algo estava diferente. Enquanto se maquiava, Felipe encontrou uma carta misteriosa em seu camarim. "Encontre-me após o espetáculo, ou a verdade será revelada," dizia o bilhete, assinado apenas com um enigmático "A".

Durante a apresentação, a tensão aumentava. Felipe olhava discretamente para o público, procurando por algum sinal do autor da carta. Seus números, normalmente cheios de alegria, tinham um peso diferente. As risadas ecoavam vazias em seus ouvidos.

Após o show, Felipe saiu pelo portão dos fundos e caminhou até o velho carrossel abandonado, onde a carta instruíra. Lá, no meio das sombras, uma figura encapuzada aguardava. "Quem é você?" perguntou Felipe, o coração acelerado.

"Você esqueceu de mim, Felipe?" disse a voz sombria. Quando o capuz caiu, Felipe reconheceu Clara, a trapezista que desaparecera misteriosamente anos atrás. "Você me deixou para morrer naquele acidente. Todos pensam que foi uma tragédia, mas eu sei a verdade."

O pânico tomou conta de Felipe. "Clara, eu... eu pensei que você estava morta! Foi um acidente, eu juro!"

Clara riu amargamente. "Você achou que poderia seguir em frente e esconder seus segredos. Mas o circo da vida não esquece, Felipe. Agora, você vai pagar."

De repente, as luzes do carrossel acenderam, girando em um ritmo frenético. Felipe tentou fugir, mas Clara o puxou para dentro, onde as lembranças do passado o assombravam. As risadas agora eram gritos, os aplausos, ecos de dor.

Naquela noite, o circo descobriu um novo mistério: o palhaço desaparecera, deixando apenas sua maquiagem manchada de lágrimas no velho carrossel. A vingança de Clara se completara, e no circo da vida, o palhaço finalmente chorara.

Inserida por AndersonS