Adriana Calumby

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O BILHETE DO ARMARIO
A emoção mais louca que já tive foi... sonho, eu cortesã sustentada por um barão podre de rico lembro que me chamavam de Ana Lia, acabei por encontrar um bilhete no armario que dizia: sentir que na noite passada, tudo realmente se revelou, nos seus olhos e risos de amor. Retratavam algo o qual eu queria esconder a muito tempo, seu toque delicado, que veio acompanhado do cheiro de uma flor ardente, suplicante querendo receber meus inúmeros sussurros, que acabarão neste imprensado armário da cabine deste navio, se algum dia minha amada e voraz guloseima quiser retornam estarei firme para poder ser seu estimado amor. Penso nas inúmeras e egoístas formas de te ter, mas acabo na evidencia do reflexo da imagem hostil, sem pompas, gabarito... Sem nada para lhe oferecer, saiba que és tão estimada e por isso vejo a imagem nítida na roupa de trapos de um homem drogado, amargurado no sonhar em apenas lhe ter. Tendo a plena certeza e infeliz convicção que um dia lha faria sofrer, retiro-me de sua vida e com uma desgastada esperança deixo esse bilhete com o meu endereço, porque se existir um considerável apreço, sei que tu me encontraras e viras me vê. Rua da paixão, casa da emoção, a espera de você, do seu amado marinheiro... Ao tomar ciencia plena do bilhete em minhas maos, no outro dia de sua partida, suspirei sussurros de saudades, mas sabe como é a vida mesmo agente gostando de fruta agente não as come todo dia e marinheiros têm muitos por ai agora rico e que queira injetar capital não tem com tanta freqüência... Meu marinheiro ficara guardaddo nas lembraças junto ao meu coraçao...

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Sou o que sou, nada mais sou... Não sigo padroes, sim inspirações...

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Justiça!!!


Soa como um verso na voz de um ser humano confesso, que não sabe onde encontrar; se perde dentre as matas hostis, enfrenta leões, javalis... Em buscar de algo que se sabe estar la... Nas selvas há um mato sem fim, que rumo terei que seguir aonde será que ela estar....Correndo persigo enfrento, mas tudo parece tão lento, parado em um so lugar. Ferido não paro e as vezes reparo não estou sozinha a procurar. Freei para dar um passo sensato, no entanto o chão tende a desabar...Enfrento tempestade, tormento morro de frio, entretanto a meta sempre volta a me guiar...prossigo; uma luz a vejo não minto a sigo e enlouqueço quando a mesma vem a apagar.Levanto e a terra das maravilhas encontro La tudo parece tão manso e penso que era eu quem não deveria estar; sigo enfrento e vejo um abrigo no tempo onde as vozes tendem a se calar, corro, de susto... suspiro e no esquecimento morro de justiça procurar...Pseudônimo: Vitima, da parte ofendida!!!

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PanEla dE tAmPa


Panela de tampa, tapa esse naná, que não sou criança, vem logo niná.
Panela de tampa esse fogo subi, abaixa temperatura, agente ser feliz.
Panela de tampa deixa caldo engrossar que não sou criança, pra beber mugunzá.
Panela de tampa nesse angu tem anga, se uni cumigo pra não transbordar.
Panela de tampa, vamo ser feliz, se uni cumigo, renasço feliz.
Panela de tampa, no gogó, caldo grossinho sem vira gororó, bem de mansinho não faço dar dó.
Panela de tampa, vem logo pra cá, caldo quentinho não pode esfriar.
Vem logo tira, não deixa de lá, que fogo não apaga, neném quer mamar.
Quero teu gogó, neném quer mamar, panela de tampa, vai voar.
Voa tão longe logo neném não sou criança, entro na brincadeira também, caroço de milho nesse jequiá. Caroço sem tampa, panela neném, vem logo, que cansa esse vai e vem.
Vamo tudo denovo, outra vez começar que eu não me canso de fogo brincar.
Menino se queima denovo neném impressão a marcar, fogo ascender antes ele que seja você...
Panela de tampa isso é tudo que eu quis, pego caroçinho, a tampa panela tampar, panela de tampada, esquecida temperatura sufocar.
Não mexa denovo no calo nenem tudo é meu nao me canso de brincar também.

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Suja, suja.
Suja na alma,
Suja nas veias,
Entranhas e carne,
Sinto maculas do suor,
Sinto sede de essência pura que perdi ao longo da vida.
Suja de se vê,
Suja de se lidar,
Suja de se calar,
Suja, sujeira suja,
Suja por dentro,
Suja por fora,
Suja, sujeira suja de sujar quem ver.
Suja por dentro, mas suja é você.
Não queria sair, não quero ficar, não quero mais eu, aqui nem amanha lá.
Suja, vocês me vêem suja, suja, suja de se vê.
Nem falo as impressões que tenho de você.

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Suspeito passando num carro de vidro fumê


Na rua peguei a pista em plena véspera de natal a caminho do Peba, povoado de Piaçabuçu via BR 101.
Uma multidão com fuzis apunhalados a minha face.
Me fez respirar mais contida, no pulsar de um coração em meio a uma guerra de reais sem cor. excluída de dignidade que carrego todo dia que consigo respirar. No universo da não contradição, do não fazer o que é de errado por tanto levanto a mão não, policia, pois não sou ladrão e segura a língua quando usar sua entonação de quartéis que ainda não me alistei no exército pois nesse momento aponto o fuzil, pra o ir e vir, pra o abordar com sutileza. Pra o respeita pessoas comuns, pra falar comigo como se eu fosse um ser humano.
Primeiro entra na sua vida: saia do carro com a mão pra cima, depois usa de mau educação pra lidar com os civis. Busco a dignidade de andar pelas ruas não quero ser chacota de ninguém. Nem quero fazer ninguém de chacota.
Quero andar nas ruas feliz da vida e me sentir protegida pelos meus impostos não atordoada por eles.
Respeito é bom e eu gosto.
Então que se respeite, para ele lhe ser dado.
Precisamos de cursos de boas maneiras também na policia. Bons tratos não se dar só ao presidente.

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