É de grão em grão que o ciumento enche de papo o submisso.
Não somos cidadãos, somos mercado.
Não somos consciência, somos consumo.
Não estaríamos perdidos,
se a vida fosse só isso. Mas não é.
Somos seres
pedindo socorro
em busca de
outros seres
pedindo socorro
para sermos
socorridos
juntos.
Não tente buscar aquele seu eu que ficou no passado...
É inútil, você já é outro.
Queremos ser verdadeiros,
mas só admitimos aquela verdade
que seja compatível com o que a gente pensa.
Acho incrível como o ser humano ajeita dentro dele,
coisas que não cabem em lugar nenhum do mundo...
Chama-se passado porque (deveria) passar.
Mas as vezes não passa. Fica na gente.
Tem gente que usa o outro de band-aid
para cicatrizar o coração ferido de amar errado.
Quem tem o coração na boca, canta.
Já quem tem o coração nas mãos, escreve.
Às vezes o problema está em procurar atalhos quando na verdade deveria percorrer caminhos.
Ser forte não é suportar algo que você não queira.
E sim, reconhecer e ter coragem pra mudar o que é necessário.
Quando sua canoa virar, busque primeiro o remo.
Aprendi que, quem concorda demais é porque está ocupado.
Nem todo "eu sei" quer dizer "eu concordo".
Só quando o olhar está maduro.
É que se aprende a filtrar o de fora,
pra não acumular sujeira por dentro.
Todo amor com medidas tem seu ponto final.
Silêncio é uma caixa de água que precisa da correnteza da inquietude para se renovar.
Tem muito desgosto com gosto de gente.
Às vezes olhamos para os céus na esperança que um olhar resuma nossa vida.
A ironia de inverno é está coberto de razão e ainda assim sentir frio.
Ironia é planta silêncio querendo colher palavra.
Na vida é assim, ou você ganha ou você aprende. Perder, jamais!
Irônico o tempo mandou avisar: Ele tem o mal costume de passar sem avisar.
Irônica a experiência disse:
Dá teoria à prática há um abismo.
Aprendi que a sorte gosta mais de quem menos precisa dela.