Auto Estima no Trabalho

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Da auto-observação:

Nunca gostei de quebra-cabeças, acho estúpido. Desde os tempos de criança, nunca me atraíra a fastiosa e insuficiente tarefa de juntar pedaços de uma imagem que já existia e fora vista e fotografada ou criada por outrem. A tarefa, de montar um quebra-cabeças, é de tal cretinice que oferece apenas uma lenta e torturante busca e encaixes de peças...
Por óbvio, nunca fui bom em montar quebra-cabeças e isso vez ou outra me rendeu uma crítica ácida e até cruel...

Eu também não sei pintar, mal consigo controlar, finamente, uma caneta para desenhar simples letras, por isso nem me atrevi a aderir a onda de pintar esse livrinhos de colorir, tão em evidência na atualidade. Preencher espaços delimitados, colorir a realidade criada por outrem ? Não, não é para mim, desprezo, recuso !

E ainda assim, quando escancaro que a solidão é dor terrível, que por vezes me toma de assalto, quando digo que a vida insuficiente não me basta e grito por paixão, romanticamente, me oferecem pedaços de pessoas destruídas, dilaceradas, para que eu os junte, a fim de realizar algum amor medíocre...

O óbvio mais uma vez se põe, não me permito tamanha indignidade.

Na bonança é fácil ser independente, auto-suficiente. Quando a tempestade vier, mantenha sua independência, auto-suficiência, pois ninguém deve estar à vossas ordens. Seja só do começo ao fim, assim terás caráter

"Orgulho esse que nos faz auto-ofender, auto-machucar, auto-oprimir, para não demostrar que estamos precisando de ajuda, ou de concelhos, enfim não se omita dos "puxões de orelha" das pessoas que dariam tudo e até mesmo a própria vida para te ver bem !!!!"

A viagem em busca de nós mesmos através do auto conhecimento não é um ato de egoísmo, é introspecção até por que, para doar amor... é necessário antes absorver.

“Respeite seus esforços, o respeito a si mesmo. O auto-respeito leva à auto-disciplina. Quando você tem ambos firmemente sob seu cinto, você consegue ter o poder real”.

Me conhecer, me equilibrar, me rechear. Ser eu, completo. Conhecer você recheada. equilibrada, auto-conhecida. Você, completa. Um mais um, são dois. Dois em um, o amor correspondido. Não gosto de metades.

Não busque a perfeição que a sociedade idealiza para ser feliz.
Busque a auto-aceitação e consequentemente serás feliz!

A perda da auto-percepção natural divide nitidamente a pessoa em duas entidades opostas e contraditórias;O corpo "aqui" é incompatível com a alma ou o espírito "la"

Quer auto ajudar alguém, então, não promova a discórdia... Tolice é chamar um semelhante de tolo e se julgar um sábio.

Por que tamanha necessidade de auto-afirmação???
Você é bonito(a), inteligente, sexy, blá, blá, blá...
Permita-se ser descoberto.
Quem fica numa vitrine de exposição com um anúncio é manequim de boutique ou mercadoria e você não é nada disso, ou é???

Eu acho que a coisa mais difícil na vida é perdoar. O ódio é auto-destrutivo. Se odeia alguém, você não está ferindo a pessoa que odeia, está ferindo a si próprio. É uma cura, de verdade, é uma cura mesmo... perdão.

Os auto-responsáveis geram resultados mesmo que não sejam reconhecidos.

O auto-engano é talvez o mais cruel de todos os motivos, pois faz com que nos julguemos corretos quando estamos errados e nos encoraja a lutar quando deveríamos nos render. Nos desenhos animados e filmes, os vilões são degenerados que enrolam os bigodes e dão gargalhadas de júbilo pela própria maldade. Na vida real, os vilões estão convencidos de sua integridade.

O que mais importa é o caráter e o auto-conhecimento associados à uma ligação com a divindade que cada um possui e precisa aprender a dar ouvidos. Tendo em vista isto tudo, pode-se resumir que importância é o que torna concreto nosso mundo e o que vivenciamos e com quem vivenciamos.
Se afirmamos para nós mesmos e para o exterior que nos importamos com algo, devemos honrar isto até mesmo se for necessário limpar os arredores e quebrar laços internos e principalmente com aqueles que divergem a fala da prática.
Não acredito nem jamais acreditarei em meias verdades e incapacidade em gerir e encontrar tempo para o que é de fato importante, pois uma coisa anula a outra. Tão pouco acredito em bajuladores, relações pautadas no interesse, intenção sem esforço, fala sem atitude e pessoas que ignoram e ironizam, sobretudo sem terem sido antes disto agredidas. Pessoas assim se fazem descartáveis por si só pois são incoerentes.

o meu estilo faz de mim uma pessoa diferente,não emite mas sim cria o seu,isto chamar-se-a AUTO ESTIMA.THEO ZANDA

As pessoas com altos níveis de esperança têm certos traços comuns, entre eles o poder de se auto motivar, e sentir-se com recursos suficientes para encontrar meios de atingir os seus objetivos, ter flexibilidade bastante para encontrar meios diferentes de chegar às metas, e ter o senso de decompor uma tarefa formidável em outras menores, mais manejáveis.

Seja bem mais do que os olhos possa ver. Porém, nunca se auto-afirme.

As verdades mais auto-evidentes e mais preciosas são as mais impossíveis de provar e, por isso mesmo, as que a dúvida sepulta mais facilmente.
Qualquer idiota pode jogar fora o sentido da vida só pela vaidade de criar objeções.

O aprendizado rumo ao auto conhecimento é diário, é árduo uma batalha que se trava, na busca de se conhecer, se descobrir se apaixonar por você mesmo, e começar a se valorizar, se amar. Encontrar a força que existe dentro de cada um e assim prosseguir. Quando aprendemos a nos valorizar e nos amar as coisas mudam muito, e muitas coisas a que davamos alto valor vai perdendo a importância, vai mudando as prioridades, vamos agregando coisas e pessoas na nossa vida que de alguma forma acrescentem, que somem rumos aos novos ideais. Isso tudo é fundamental na busca do nosso prazer e lugar no espaço. Nos conhecendo deixamos de ter medo de quem se é, e em nos aceitando assim, todos nos aceitam, nos admiram e amam, por valores, qualidades, que só quem se conhece, e se valoriza, e se ama, pode exibir. Não tendo nunca medo, vergonha ou hipocrisia de dizer: Não sei, me ensina, me explica, sem querer aparentar ser o que não somos, sem tentar mostrar saber o que não se sabe, somos simplesmente; Nós.

(Auto)Biografia Não Autorizada

Escrever uma (auto)biografia já é uma árdua tarefa por si só. Viver é biográfico. Por mais público e notório que se seja, a distinção entre o público e o privado é ou será sempre a distância elementar entre a cozinha da casa e sua latrina.

Os cômodos de uma casa são praticamente a realização da vida de uma pessoa. E é nela, esse pequeno feudo chamado lar, em que escrevemos com sangue, suor e lágrimas os momentos significativos e significantes de nossa estúpida e singular existência.

Talvez por isto, essa distância tão hegemônica à tantos mundos, em que quartos e salas, áreas distintas entre o lazer e o serviço, sejam tão pouco comensais. Um olhar sobre si mesmo recai muito mais sobre nossas mentiras do que sobre nossas imprudentes verdades.

Ao certo e para tanto: verdades não nos interessam. Por si mesmas já desencantam. Desmistificam. Desmitificam. E isto é trágico.

Ser sincero é ser sozinho: egoísta demais para conviver com a fragilidade da existência e sua incompletude.

Caso não queira ser contrariado, por favor: não nasça! Desejas ser perfeito? Morra!! Somente a morte nos torna, retorna, reflete em si, o que por ventura ou desventura é perfeito.

Há quem diga da perfeição divina. Nem nela, aos 120 anos de idade, um homem de bom senso crê.

Não por sua latente companhia. Aliás, de ambos: Eros e Tanatos. Juventude e decrepitude sempre andam juntas. É como saber e ignorância: como necessitamos de justificativas para nos dizermos sãos. Como precisamos tanto da palavra igualdade para nos afirmarmos únicos e tão únicos, tão donos de nós próprios: livres. Encarcerados em uma bolha de ares não respiráveis, mas livres!

E nada como afirmar: o amor é azul! A terra é azul. O mar é azul. O ouro é azul. A morte azul. A chama da vida: o fogo é azul!!

É... A lua, no entanto, é cor de burro quando foge! Ou algo meio insonso, insípido. A lua é sem sal. E tudo sem sal é, na modernidade de nossos pré-tumulares, bom. É preciso iodo. Não etos, atos. Sei lá mais... Em um mundo formatado em óides, úricos e ídricos, apenas os hídricos e hesitantes são totalmente descartáveis para o bem maior da integridade econômica (reciclável) glocal.

O êxito é uma palavra sagrada. Secreta. Guardiã da eternidade. Mãe da sobriedade. Talvez natimorta. Já que o que se revela no hoje o é em sua totalidade. E há que fale sobre sustentabilidade. Vá entender lá o que é isso!? Na antiguidade, e nunca sequer saímos de lá (se é que lá estivemos ou chegamos!?), era a legalidade da escravidão! O que não está longe, mas bem presente! Enfim, nada como ser troglodita.

Outro dia estava lá, debruçado sobre os escombros de si mesmo e solicitando piedades aos transeuntes, o meu precursor: algo de resto entre o preto, o branco e o qualquer coisa chamado de índio. E rio-me quando afirmam-nos cinza. Acaso trate-se da cor: ainda há como escolher entre escuro ou claro; mas tratando-se de ou da existência, resistência, força, qualidade, propriedade, serve ao menos para salgar a caça que sobrar. Acaso sobre.

Falava-se outro dia sobre a fome. Não a conheço. O que conheço possui outro nome. Chama-se estupidez. E nada é tão farta no mundo quanto a estupidez. Estupidez e ignorância são sinônimos da igualdade que se busca e da sustentabilidade que se conquista no “por ora” das horas extras não pagas.

E cobrá-las acaba por ser direito, porém, incoerente. Afinal, a previdência é a previdência. E para ela hora extra não existe. Não conta como tempo de serviço. Ou se conta, onde estão os dez, quinze anos nelas embutidos e consagrados à vã gloria do proletário. Assiduidade. Nada como ser assíduo. Nada como a mais profunda competência. Relevância. Excelência. É bom também! É ser sustentável... No mínimo: auto-sustentável, ainda que imóvel.

Imóvel. Creio bem mais nesta palavra do que na liberdade ou esperança. Um dia foi-se criança. E hoje é-se velho, arcaico, deprimente, descartável – principalmente se não possuir renda ou recursos. E tem-se apenas vinte anos... O que dizer de quem chegou – sobrevivente – aos sessenta, setenta, oitenta, cem...

E sem é uma palavra derradeira. Porém cada vez mais comum. Assim como imóvel. É... O latifúndio venceu: a cova rasa é um direito legal, porém, distante, bem distante do lugar comum. É um imóvel. Como cada vez mais nos tornamos...

O pedágio está nas ruas, nas vielas, nos becos e avenidas, está nas praças, nos concretos e congressos, nas concretudes constituídas no pânico e no medo nosso de cada dia.

É o patrimônio que somos. O legado que deixamos. A biografia. A historiografia real e ampla de nossas palavras, atos e omissões. E tudo é trabalho. Tudo se resume ao servir, ao prestar, ao eficiente e eficaz. Aos meios e recursos recebidos. Às habilidades e competências adquiridas. Ao uso. Usufruto, talvez!? Usucapião, sempre.

Memórias são assim: fragmentos de nossas conveniências.

E como somos tão determinados por nossas inconveniências. Como somos julgados segundo nossas misérias. Como nos espelhamos tanto em dependências.

O mundo não é um mundo de luzes. Ele é constituído e consagrado através da escuridão. O obscuro e o oblíquo são as forças motrizes da existência. Precisamos muito mais dos vícios do que das virtudes... Pessoas virtuosas não nos são úteis.

E no fim desta, assim como as demais, pouco nos importa ser Dante ou Cervantes: de nada ou pouco a prata abasta. Tanto faz perguntar sobre o caminho: “as aves do passado não repousam no mesmo ninho do agora”.

Ter um Deus apenas, não é algo de bom senso.

Falar de amor não é bom. Amar faz bem, só isso. Saber amar é que é difícil: tanto de aprender, quanto mais, ensinar...

Perdão?! Não conheço! Mas esquecer vale a pena.

Vou viajar. É comum ao tempo fazer-se espaço. Na bagagem quase nada levo. O suficiente para uma semana, ainda que a jornada leve décadas. Esteja onde estiver, lá estarei completamente nu. E isto me é bom e sagaz: ser sempre incompleto. Satisfatoriamente, incompleto...