Auto Aceitação
"Em pensamentos"
Em pensamentos me encontro sempre que reparo
A minha mente não se cala por um segundo que seja
São tantos pensamentos que às vezes...
É difícil não me abalar com eles,
Era tão melhor se eles estivessem calados
Às vezes... os pensamentos não têm a minha voz,
Têm a voz dos outros
Que muitas vezes acabam por nem dizer nada,
Mas eu sei o que eles querem dizer
Parece que estão a gritar os pensamentos deles ao meu ouvido
Aí sim, não consigo não me importar
Porque magoa,
É como uma facada no coração,
Saber que se é uma desilusão.
Às vezes pergunto-me se tem alguém que, sem mim,
Sinta que a rua não tem chão,
Ou que o mar já não tem água
Se sem mim a vida de alguém é um pássaro sem asas
Na verdade acho que ninguém se sente assim sem mim
Eu só gostava que sentissem
Às vezes dá vontade de gritar o que sinto,
Mas não me quero tornar nas vozes que ouço
Quero ser livre
Quero ser a maré do meu mar
Quero completar-me sozinha
Sem depender do que os outros vão achar
Por isso,
Pelo menos em pensamentos,
Me perco,
Porque não se calam,
Mas eu não abro a boca e grito por dentro
Só para calar o que ouço sem ouvir
O sol nasce pra todos, querer vê-lo, é opcional. Assim a tempestade vem para todos, aceitar não é opcional é fundamental.
Pessoas vem e vão. O importante é assegurar que: as que vão deixam um gostinho de saudade ou o amargo sabor de “que bom que se foram”. As que ficam, ficam porque a vida nos presenteou e com certeza deixam aquele ar de “que bom que estão aqui”. Pessoas machucam ou curam, amam ou odeiam, depende da situação e da nossa aceitação.
Alguns ensinamentos nos convidam a refletir sobre a impermanência da vida e a importância de aceitar o que não podemos controlar. Segundo Sêneca, "a vida é longa se soubermos usá-la". Devemos focar no presente, encontrar serenidade na aceitação e agir com virtude. Marco Aurélio nos lembra que "a felicidade da sua vida depende da qualidade dos seus pensamentos". Portanto, cultivar uma mente equilibrada e focada no que é essencial é crucial. Epicteto reforça que "não são os eventos que nos perturbam, mas nossas opiniões sobre eles". Ao controlar nossas reações, encontramos paz e força interior para enfrentar os desafios diários.
Marcelo Viana
O limite para o arrependimento não é o erro. É acordar para a realidade e fugir das próprias fantasias.
Ao longo da minha vida, tive tantas mães que precisei criar um conceito próprio para entender e aceitar que "mãe é mãe". Há mães que assumem o papel de pai, pais que desempenham o papel de mãe, e mães que nunca tiveram filhos, mas dedicam suas vidas a cuidar dos filhos de outras mães que não puderam ou não souberam cuidar.
Existem mães tão mães, mas tão mães, que transcendem os limites do que é biológico ou esperado. Elas não apenas cuidam de seus próprios filhos, mas também acolhem e criam filhos de outras pessoas com o mesmo amor e dedicação.
O conceito de mãe, para mim, é algo difícil de contextualizar em um universo onde a maternidade é tão complexa, moldada pelas vivências únicas de cada pessoa. Com o passar do tempo, percebi que ser mãe não é apenas um papel imposto, mas uma construção viva, que se transforma com as experiências, os afetos e os desafios.
Ainda hoje, ao ouvir a palavra "mãe", me esforço para compreender o significado que ela carrega. E, curiosamente, é mais fácil entender as diferentes formas de maternidade que as pessoas constroem em seus universos do que fazê-las compreender a minha visão, moldada pelas muitas mães que tive — ou pela ausência de todas elas.
Novembro de 2024
Eu não sou uma frase pela metade, sou uma poesia por completo. Não posso desfazer minhas estrofes para caber nos versos de alguém, porque cada palavra que a escreve me compõe e quem não pode me recitar, jamais poderá me amar.
Os sonhos da mente refletem o ego e podem virar pesadelos, enquanto os do coração refletem a alma e levam à plenitude. A dor da desilusão é necessária para aceitar e viver os sonhos do coração.
Quando o coração dói.
Há um nó na garganta, um sufocamento no peito, um peso, um vazio, um vácuo no coração, o corpo fica pesado, parado, estático, te cansa até de ficar deitado, andar dói o corpo, os músculos, há uma falta de sede, uma falta de ar, há um vácuo no peito, há um nó na garganta, há um desconforto no estômago, cabeça não pensa direito, fica tudo lento, tudo confuso, tudo que se quer é o escuro, nem música anima, nem passear fascina, nem ver gente simpatiza. Nem mesmo o eu se estima.
Não se abandone, não se deixe de viver, não se deixe de cuidar-se.
O coração dói por vários motivos, sei disso, mas insista em recomeçar mesmo sem motivo, mesmo sem amigos, mesmo sem conhecidos, você precisa fazer isso, independente de não haver sentido, motivo.
Procure sentir o que você precisa para sair disso, para saber quais são seus novos reais motivos.
Escrita para viver.
No mundo das superficialidades das redes sociais, o ser humano vive com a necessidade de se autenticar, por meio da aceitação dos que o ver, pois o que ele vive e sente não tem significação sem que outros tenham conhecimento.
"O sol e a tempestade caminham juntos, não como opostos, mas como partes inseparáveis do mesmo tecido. Não é sobre esperar o alívio ou temer o caos, mas sobre aprender a existir entre eles, encontrando significado no intervalo."
Os fantamas que nos amedrontam
são frutos de uma mente transtornada
pelos desejos insaciáveis que estamos
reconstruindo na busca constante
por aceitação.
Eu queria alguém que me ame, me aceite, me respeite, me acolha, me ame sem preconceito. Alguém que me ame sendo autista, que não ligue pros meus transtornos, que me ame independente disso. Que me ame e me aceite como eu sou. Que me entenda como eu sou. Que me acolha como eu sou. Que me respeite como eu sou. Que me inclua como eu sou. Que me deseje como eu sou.
A dor de se sentir invisível por alguém que tem poder emocional sobre você é um dos sentimentos mais cruéis que existe. Não importa se é amor romântico, amizade, hierarquia ou tudo junto. Quando essa pessoa te nega reconhecimento e respeito básicos e distribui sorrisos seletivos ao lado, isso atinge diretamente seu valor percebido. Especialmente quando o comportamento do outro oscila. Um dia é frieza, no outro é sorriso e “toquinho de mão". Isso te prende num ciclo de “recompensa emocional”, igual vício. A necessidade quase insana de validação se transforma em migalhas, junto com a anulação própria pra ser “visto”.
A questão é: ou você acorda e muda. Ou vc aceita essa condição e adoece.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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