Ausencia William Shakespeare Amor
Voem voem o mais alto que puderem e quando sentirem -se cansados respirem fundo e sintam o vigor dentro de seus corpos e continuem a voar .... Não existe ponto final, nunca haverá!
Jamais se deixem estacionar ou caso contrário deixarão de viver e permanecerão apenas respirando.
Vivam a vida e não deixem ela viver vocês. Desfrute dos sabores dos aromas, sejam intensos, audaciosos, ousados mesmo que isto lhes custem um preço alto a se pagar .
Ah' Ah', como a vida é deliciosamente deliciosa!
Autora A.Kayra
Às vezes acontece coisas tão especiais em nossas vidas que você vivendo dentro de uma gaiola começa a entender e acreditar que aquilo possa ser a sua libertação, pensa ou sonha que prontamente será salva e poderá ter voos livres fora daquelas grades que te aprisionam, então você começa a se sentir forte como uma águia solta ao vento .
Mas quando você pousa vê e sente que nada mais é ou foi um sonho você regressa a sua gaiola inunda de expectativas e sonhos que jamais realizarão, naquele momento o dia se torna noite e a noite se torna a escuridão e tudo volta como era antes.
Um amor nasce por várias razões, mas a pior delas é quando este amor nasce na carência de uma alma adormecida que passa ser despertada por sonhos, desejos e vontades que jamais se concretizará!
Um pássaro preso uma vez na gaiola jamais poderá voltar sozinho ao seu habitat natural, pois ele se sentirá fraco e temeroso, se você deseja que aquele pássaro viva terá que ajudá-lo voando juntos ao triunfo ou caso contrário ele preferirá voltar para dentro da gaiola, pois sabe que sozinho morrerá.
Autora A.Kayra
Era uma vez uma Rosa linda e perfumada que habitava no jardim de outrem.
Esta Rosa era admirada, e amada por todos por sua beleza, sutileza e assim encantava a todos.
Ela parecia uma Rosa de contos de fada pois o seu dono a cultivava com grande esmero.
Certa vez um alguém não contente em somente olha-la e admira-la naquele lindo jardim a apanhou, a Rosa naquela exatidão pensou que estava sendo apanhada para ser cultivada com maior amor.
A Rosa foi subtraída de seu jardim e aquele alguém que a tirou de seu lugar e de seu dono acabou que deixando a linda Rosa murchar, pois este alguém esqueceu que ela precisava de cuidados e assim a Rosa morreu.
Resumo da historia, As flores são sensíveis e, por isso, alguns cuidados especiais são fundamentais para prolongar seu tempo de vida e beleza.
Nunca queira ou cobice a flor do jardim alheio tão menos a apanhe somente para saciar o seu desejo em tê-la.
Autora A.Kayra
Devemos aprender a amar os diferentes pois uma centelha do grande arco íris da vida, colori de forma nova a alma da gente.
A escola da vida, ensina muito sim mas só para aqueles que tenham paz no coração e muita humildade para aprender.
Todo aquele que migra o curso de uma antiga amizade pela coloração esportiva, politica, religiosa, filosófica e comportamental, é por si só um " idiota contemporâneo " que passa pela vida mas sem ter aprendido a viver.
Tenho muito medo de tudo que faz, eu perder meu tempo e não tornar este tempo em que vivo, um lugar mais digno, colorido, justo, feliz e com amor.
O passado é imutável mas no futuro temos uma boa chance, se iniciarmos em adotar mudanças, a partir de hoje.
CENTELHA JOANINA
De onde vindes São João?
Pouco importa a região
Pelas águas do Jordão
Lá se viu um João Batista
No solstício de verão
Outro era Evangelista
Qual será o seu mister?
A do São João Esmoler?
Predisposto em auxiliar
Peregrinos do buscar
Qualquer deles é São João
Sejam Todos combustível
À chama do coração!
CORREDOR POLONÊS
Onde vais meu pensamento?
Lá pras bandas da Polônia
Inquietude meu tormento
Meu motivo de insônia
Com coragem arrebento
A barreira que aprisiona!
CARIRI DO SUL
Lá no embalo do Icamaquã
Que se irmana com o Butuí
Leva as lágrimas de um divã
Aqui no sul és meu Cariri
Caudaloso que tudo contorna
Entre correntezas e remansos
Quando o gaúcho não se conforma
Dando mais importância aos ranços
Uma nova mirada agora
Ainda que seja o mesmo rio
Que ele também leve embora
As angústias e os calafrios
Cerno de lei aqui radicado
Nenhuma tempestade te leva
E não há uma maior predicado
Que o amor pelo pago conserva.
Na noite solitário já chorei
Naquela música emocionei
Na solidão eu já fui peão
Da dor eu fui escravidão
Tentei no vasto e no pouco
Odiei um momento ou outro
Já fui magoado e magoei
Amei, fui amado, e não amei...
CONFISSÃO
Perdoa, pelos tantos erros perpetrado
Pela omissão que em mim acaso calei
A confissão que na falta não confessei
Num tal medo do ser réu no ser culpado
Perdão, se dos enganos eu pouco falei
Quando o silêncio tinha de ser quebrado
E a confidência na confiança ter selado
Mas, na insegurança a coragem hesitei
Na utopia do outro que era equivocado
Levei a ilusão de que ser manhoso é rei
E que num novo dia novo renascia o fado
Se, cedo ou tarde, confesso que errei
Às tantas palavras, se foram desagrado
Perdoa, a nímia mácula que eu causei
Luciano Spagnol
Julho, final, 2016
Cerrado goiano
AMIGOS (soneto)
Onde estarão os amigos na amizade
Aqueles que trilharam ao nosso lado
Na diversidade, no momento calado
Ou aquele aliviado pela boa vontade
Por onde andarão, tivemos um passado
Insólitos prazeres, manhas e civilidade
Os perdoados e os ainda na rivalidade
Apontados na memória com bom grado
Tem também os de nossa intimidade
Tão queridos e pelo coração amado
Sempre relembrados com felicidade
Todos no meu poetar com significado
Com muita e deveras grande saudade
Aqui vai o meu sincero, muito obrigado!
Luciano Spagnol
Agosto, 2016
Cerrado goiano
SONETO EM DESPEDIDA
Até logo! Aqui ficam férteis momentos
do meu viver. Na lágrima levo a aurora
na bagagem o mundo, vou-me embora
o abrigo que cá havia, agora lamentos
Na memória a saudade em penhora
se foi inglória, porque tive detrimentos
e é nas perdas que tem ensinamentos
e vitórias na vida, basta, é hora agora
Nesta mais uma passagem, portentos
vim com amor, e vou com amor afora
tento no coração bons sacramento
Sigo, para trás fica o tempo outrora
o céu claro são alvos adiantamentos
Goiás, despeço-me, a gratidão chora
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
ALVORADA NO CERRADO (outono)
O vento árido contorna o cerrado
Entre tortos galhos e a seca folha
Cascalhado, assim, o chão assolha
No horizonte o sol nasce alvorado
Corado o céu põe a treva na encolha
Os buritis se retorcem de lado a lado
Qual aceno no talo por eles ofertado
Em reverência a estação da desfolha
Canta o João de barro no seu telhado
É o amanhecer pelo sertão anunciado
Em um bordão de gratidão ao outono
A noite desmaia no dia despertado
Acorda a vida do leito consagrado
É a alvorada do cerrado no seu trono
Luciano Spagnol
Agosto/ 2016
Cerrado goiano
SONETO "MEA CULPA"
Você que sempre foi especial, errei
Então, no meu erro, desculpa peço
É difícil perdoar! Sei! Árduo regresso
Eu confesso: -com remorso fiquei!
E nesta "mea culpa", algo lhe direi
Se o coração escuta, é progresso
Não é fácil arrepender sem acesso
Tão pouco indulto de quem o fazei
Então, com um afeto lhano modesto
No nada é impossível, o meu gesto
De contrição... Na minha incorreção
Nem tudo na vida nos é tão funesto
Pra que seja no amigo ato molesto
E neste soneto de amor: -Perdão!
Luciano Spagnol
27, agosto de 2016
Cerrado goiano
VOCÊ...
A falta de sua presença, machuca.
Meu coração numa cumbuca.
A saudade é sentida.
Na alma reprimida.
A solidão no íntimo.
Sinto falta do mimo,
hoje está mais apertada, dolorida ,
ferida...
Ouvi Bethânia, tomei vinho, fiz uma massa.
A emoção numa arruaça.
Queria você aqui.
Está saudade deflui,
na saudade de você!!!
Agridoce...
É estritor.
Com amor!
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano
DRAMA (soneto)
Quando é que o afeto meu terá encontrado
a sorte duma companhia pra se apresentar?
Quando é que na narração poderei conjugar
Assim, despertarei de então estar deslocado
Se sei ou não sei, só sei que eu sei atuar
E se eu estarei ou terei ou se está iletrado
É impossível de inspirar, o ato está calado
Pois, o silêncio discursa sem representar
O aplauso alheio pulsa, mas de que lado?
Na cena a ilusão é expulsa e, põe a chorar
Impossível imaginar atuar sem ser amado
E este drama sem teatro, e ator sem teu lar
De comédia trágica, no peito, então atuado
É amor e fado, no palco, querendo ser par!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
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