Assim sou eu Menina Mulher Deusa Menia
Não quero mais dormir
Parece que o sonho
Não me convém
Não quero fingir
Que sou forte
Simplesmente não sei
Eu prefiro andar
No silencio gritante
Que é a minha mente
Crente
de que alguma luz
Nunca vá se apagar
É imensa a vontade de gritar
Mas já prevejo a dor chegando
Então me jogo no precipício
Que é pensar
Sei muito bem quem sou,
e porque sei quem sou,
quando partir,
partirei ciente em conhecer a mim mesmo.
(Sócrates Di Lima)
Não sou pensador, nem poeta
não sou filósofo, nem profeta
não sou sendo, sendo o que não sou
não sou tendo observado o que sou
Não sou apóstrofo, nem tarja preta
eu sou a ferocidade de um cometa
eu sou a ociosidade de uma estrela
Eu sou o epílogo decálogo do enigma
Não quero ser, o que quero ser
sem nem saber o que realmente sou
ser morto, vivo a metamorfose
do céu sou apenas o que sobrou.
Será que sou tão difícil de ser amado alheiamente?
Será que algum dia vou ser amada e compreendida?
Porque não saber o que é compreensão dói,
pois eu só conheço a minha própria compreensão.
O amor, ele é quando beijamos ou quando admiramos?
Pois eu só fiz a admiração,
pois ninguém é capaz de beijar
um insalubre vaso vazio como eu.
A admiração só vem de mim, nunca alheia;
será que essa admiração pode vir
de alguém além de mim?
Porque eu tô fugindo disso,
será que é porque dói?
Correr é fácil,
mas e ficar?
É pedir demais?
Sou mestre na arte de falar em silêncio. Passei a minha vida toda conversando em silêncio, e em silêncio acabei vivendo tragédias inteiras comigo mesmo.
Há um buraco negro em meu peito,
um abismo que devora a luz que sou,
deixando a minha alma inquieta, fora da órbita.
Um universo na minha mente se expande,
planetas de pensamentos que colidem e se metamorfoseiam;
tanta imensidão não cabe neste corpo tão diminuto,
que agoniza sob o peso da própria grandeza.
Meus amores e sonhos, infinitos na sua finitude,
são tão distantes quanto as estrelas que piscam longínquas.
Ah... metafísica! Em nenhum mundo encontro disposição,
apenas o fardo de estar indisposto,
cansado de aqui, cansado de lá,
Alá me acuda, ou Deus, que fiz eu aos deuses?
Estou cansado de teologia,
cansado de qualquer lugar que me aprisione.
Entrega-te a mim porque sabes o que sou... Levo-te do medo ao prazer, flertando o desejo a dor, os enigmas que trilhas ao amor.
Nosso amor é um passeio a Tijuca
“Fica para outro domingo”
Sou o repugnante Rubião de tua Sofia
Espero não morrer sozinho…
Sinto frio e me arrepia a nuca
Goste ou não de mim eu te gosto
Maldito realismo brasileiro
Me mates, mas não mates meu cachorro
Falta de nexo, culpo minha loucura
Muita generosidade, pouca noção
Rimas são superestimadas
Não preciso de nada disso
Mas, de novo, se sou este louco
e contraditório por odiar te amar
Não vejo problema em rimar
Na última estrofe, ao menos um pouco.
Autorretrato em Palavras
Sou intensa, profunda e sensível. Carrego dentro de mim uma força que resiste, mesmo quando o peso das emoções tenta me soterrar. Vivo em uma busca constante por significado — questiono o mundo, a mim mesma, minhas escolhas, minhas dores, minha fé e as falhas humanas que me habitam.
Sinto tudo em excesso e, por isso, reflito sobre tudo. Tento compreender a vida além da superfície, mesmo sabendo que nem todos estão dispostos a mergulhar tão fundo. Busco conexões genuínas, verdadeiras, que muitas vezes parecem raras.
Carrego em mim uma mistura delicada de vulnerabilidade e resistência. Deixo pedaços de mim em palavras e imagens, porque desejo que algo de minha alma permaneça. Quero acertar, mesmo quando me perco nesse desejo.
Talvez seja essa busca incessante por sentido que me define: uma tentativa de compreender a mim mesma e ao mundo, sem jamais deixar de ser humana — profundamente humana.
A Força no Meio das Interrupções – Resiliência Entre Cada Pausa
Em muitos momentos, sou forçada a pausar. A vida, com suas adversidades e desafios emocionais, às vezes exige uma parada, e isso, muitas vezes, gera em mim um sentimento de insegurança. Não pela pausa em si, mas pela sensação de estar interrompendo algo que é tão meu, tão profundo, que parece difícil retomar. Mas com o tempo, aprendi que cada pausa não é um retrocesso. Ao contrário, é uma forma de me permitir respirar, refletir e reencontrar minha força, mesmo quando o caminho parece escuro ou distante.
Essa insegurança que surge em mim é real, mas também é passageira. Sei que, por mais difíceis que sejam os momentos de interrupção, sempre há um retorno. O retorno à minha essência, ao que realmente importa, àquilo que me move. Porque mesmo nas pausas, a paixão continua, silenciosa, mas presente. E, ao olhar para trás, percebo que o que parecia ser um obstáculo, na verdade, foi um espaço necessário para que eu me reconectasse com a minha força.
Agora, mesmo com essas interrupções, estou pronta para continuar a jornada. Estou pronta para seguir em direção ao que realmente me faz brilhar: minha paixão por Indiaroba, pela minha cultura, pela minha história e pela beleza que encontro em cada canto deste lugar. A insegurança que surge ao longo do caminho não apaga o brilho daquilo que me move, mas me ensina a caminhar com mais sabedoria, com mais leveza e, principalmente, com mais coragem.
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Entre a Alma e o Olhar
Sou feita de memórias, de fragmentos de tempo que se recusam a ser esquecidos. Através das palavras e das imagens, encontro formas de tocar o intangível, de traduzir o que pulsa dentro de mim e, talvez, dentro de você.
Escrevo porque sinto. Fotografo porque vejo além do instante. Cada texto, cada imagem, é um pedaço da minha alma entregue ao mundo, na esperança de que encontre abrigo em outras almas que também buscam sentido.
Minha jornada é sobre conexões – com minha história, com minha cultura, com aqueles que me cercam e com quem, de alguma forma, se encontra nas entrelinhas do que expresso.
Seja bem-vindo ao meu universo, onde o tempo é moldado pelo olhar e as emoções ganham forma nas palavras.
Ser Muito
Dizem que sou muito. Que sou demais. Que transbordo sentimento. Como se houvesse um limite para sentir, como se fosse possível medir o que pulsa dentro de mim. Não sei ser pouco, não sei ser metade. Minha essência é excesso, intensidade, entrega.
Eu sinto fundo, amo inteiro, desejo com a alma. Não me contento com rascunhos de sentimentos, com migalhas de presença, com o morno das emoções rasas. E sei que isso assusta. Sei que, para alguns, sou tempestade quando esperavam brisa. Mas não sei ser menos.
Quem quiser ficar, que fique por inteiro. Quem quiser amar, que ame sem medo. Porque dentro de mim, o sentir nunca será um fio de água. Será sempre mar.
Pele de História
Sou tinta, sou tempo, sou grito, sou gente,
No peito, a memória que nunca se ausente.
No rastro do chão, no giro da dança,
Ecoa no corpo a fé e a esperança.
No som do tambor, sou força e brio,
No rio me lavo, renasço e sorrio.
Sou negro, sou canto, sou chão, sou raiz,
Sou Lambe-Sujo, sou povo feliz.
Sou Indiaroba, sou brilho no olhar,
A resistência que insiste em ficar.
Minhas lentes capturam o tempo e a cor,
Sou memória viva, sou força, sou dor.
Retalhos de mim
Sou tecida de
Sonhos inacabados
Caminhos não traçados
Buscas interrompidas
Amores mal resolvidos...
Sou tecida de
Choros incessantes
Pensamentos despercebidos
Detalhes enaltecidos
Palavras silenciosas...
Sabe aquela sensação que você sente quando acha que encontrou a pessoa certa? Eu a senti assim que te conheci. A sensação de borboletas no estômago eram tantas, aquela sensação de perder as palavras por não saber o que dizer e sempre achar que o que sair é errado. Não há um momento em que eu fale com você e não me sinta nervosa e o coração bata mais forte. Qualquer passo em falso é um ponto a menos pra mim nesse jogo que eles chamam de amor. Sempre fui do tipo que não é do tipo de ninguém, e também nunca me preocupei com isso, mas quando você chegou, eu pedi tanto pra que fosse desse tipo que você gostasse, algo em mim dizia que eu deveria investir em você, e desde então, toda noite em segredo eu peço baixinho, que com você não seja diferente, que bem lá no fundo, você também sinta o mesmo, e que algo em ti, diga-te que pertences a mim.
Menina travessa .
Menina minha menina como você é levada,sapeca travessa.
Olhar quem quer aprontar ,só para apanhar.
Me conta como foi seu dia .
Não corra ,não fuja ,deite meu colo.
Seu olhar submisso brilha e pede castigo
Se coloque em meu colo se ajeita para apanhar de chinelos,
Seus olhos brilham ,que menina levada que gosta de apanhar.
Pega sua chupeta segure o choro, você é linda sua pele cheirosa .
Agora se ajoelha, olhe para meus olhos.
Deixe a chupeta de lado , mate minha fome ,quero sentir sua boca, meu corpo.
Menina travessa, como te amo,
09.02.22 M3squ1n1 A.:t.:D. Sub
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