Às Vezes
Amnésia de momentos em momentos
Realidade em outros...
Oscilando de um lado pro outro
às vezes sou um, às vezes outro.
Quando me perco,
o outro me encontra...
quando o outro não consegue,
eu dou conta.
Não vejo problemas com os nãos.
Planejo, sonho, faço tudo o que posso
e o que não posso, às vezes... também
Se no fim é não e não sim,
deito e durmo. Acordo e digo amém.
Agora, os talvez me matam.
Quando eles surgem, o coração bate apressado,
eu me esforço pra achar que já é um não,
tento fugir pra qualquer lado,
mas... está lá um talvez só me dizendo: você pode estar enganado.
E eles me perseguem, não me deixam em paz,
chegam e se instalam...andam comigo, lado a lado.
E quando eu paro... ficam parados.
Não é a fé que move montanhas,
há coisas que são talvez, talvez e talvez,
talvez não possam ser mudadas,
são como são... nem sim, nem não.
Às vezes me pergunto se você
pensa em mim como eu penso em você.
Quando tudo começou, parecia apenas mais uma história
que um dia viraria memória,
Parecia um amor que o tempo logo levaria embora...
um amor que no vento se desfaz.
Mas quanto mais o tempo passa,
menos tudo passa,
mais eu quero você,
mais falta você me faz,
mais amor o tempo traz.
Quantas vezes na vida você quis muito algo e esse algo não aconteceu?
Quantas vezes você planejou, passo a passo, algo e esse algo aconteceu bem diferente do planejado?
Quantas vezes você trilhou um caminho que acreditava ser o certo e no fim caiu em um precipício?
Quantas vezes você se encontrou em um túnel escuro, escuro... mas acreditou que havia 'uma luz no fim do túnel'?
Quantas vezes você teve esperança e a esperança enganou você?
Quantas vezes você foi enganad@?
Quantas vezes a vida apontava um lado... e você, obediente do jeito que é, seguiu a direção apontada... e no fim deu de cara com nada?
Quantas vezes você perdeu a esperança... voltou para procurá-la e não mais a encontrou?
E agora você está aqui... refletindo e concordando que isso tudo que escrevi logo acima aconteceu com você.... muitas e muitas vezes.
E você acordou hoje de manhã esperanços@. Aquela coisa que parece ser impossível acontecer quando você pensa nela racionalmente.... no seu coração é diferente. No seu coração ela pode acontecer... você sente que vai acontecer, então você senta e espera que aconteça...
Engraçado isso, engraçado o ser humano... perde a esperança mil vezes em sua vida... e toda vez que precisa dela consegue encontrá-la...
Desejo que a sua esperança atual não traia a sua confiança.
Não sei quantas vezes eu disse que jamais voltaria atrás... e voltei.
Voltei porque pensei que o melhor mesmo era voltar. Continuei olhando pra frente, mas voltei pra trás. Reconsiderei... percebi onde, quando, como errei... e voltei.
Se acertei? Em voltar atrás? Nunca saberei, porque quando voltei mudei. E depois que mudei, não sei se acertei em mudar. Não sei se o melhor teria sido igual pra sempre ficar. Não sei se o melhor seria me engessar e nunca me desdizer, me contradizer, me refazer....
Se eu não tivesse voltado atrás teria sido melhor? Sinceramente não sei... se teria sido melhor ou não, até porque acabei de ler que "Deus continua sussurrando: Não desista, o melhor ainda está por vir."
Então, ainda não conheço o melhor pra conseguir julgar o que passou :)
Meus passos...
Sigo de passo em passo
às vezes, não passo.
Passos longos
nas tempestades
apagados pela chuva,
pelas ondas,
pelo vento
lá longe ficou meu tormento.
Passos curtos
nos dias ensolarados
riso escancarado
felicidade
curto
cada passo dado.
Passos solitários
um depois do outro
só um
sem o outro.
Passos vagarosos
cansados
caminhos dispersos
só prosa...
sem cantos... sem versos.
Passos aqui... outros ali
por aqui e por aí
ao acaso
descaso
pegadas da vida
não encontro nenhuma saída.
Se não consigo da vida correr,
o único jeito é viver.
Às vezes... assim passo a jornada:
calada
desinteressada
desestabilizada...
impossibilitada
desesperançada
mascarada...
parada
congelada
inanimada...
deportada
abortada
desesperada...
cansada... muito cansada!
Quantas vezes disse não
pra não magoar meu coração...
Fechei meus olhos no escuro
com tanto medo do futuro.
A esperança que eu não tinha,
o medo que me continha,
a fé que me faltava
em setembro encontrei o que não buscava.
Do outro lado do oceano
um mundo plano
tantos planos...
e um setembro que acabou de me trazer...
a vontade de renascer
e minha vida toda de novo viver.
Analfabetos... você e eu?
Caríssimo leitor,
Você já pensou nas vezes em que agiu como analfabeto? Eu já... é estranho como na vida, às vezes, agimos como analfabetos. E não estou falando aqui só de analfabetos no sentido literal da palavra... estou a me referir a analfabetos na vida... analfabetos da vida... e a todo e qualquer tipo de analfabetismo.
Há um monte de tipos de analfabetos: funcionais, digitais, voluntários, involuntários... Mario Quintana disse: “Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem”.
Verdade, eu super concordo com o Mario em gênero, número e grau.
Os analfabetos - no seu tipo de analfabetismo - são cegos.
Cegos.... caro amigo.
E a sua cegueira é exatamente no quê? Você sofre cegueira de quê? Sim... porque a cegueira não é uma coisa prazerosa... não mesmo.
Você acha que o véu de fumaça que faz seus olhos arderem é a coisa mais normal do mundo? Você acha que as dúvidas que pairam sobre sua cabeça deixando você na mais completa escuridão é a coisa mais normal do mundo? Escuridão que não lhe deixa ter nenhuma visão do céu :(
My friend, my friend... Um sonoro e redondo não é a sua resposta. Ou não?.
Ninguém é obrigado a assoprar a fumaça, acender a luz, se esforçar pra sair do analfabetismo da vida e da morte... ninguém. Mas, graças a Deus, alguns saem desse tipo de analfabetismo...
Excluídos porque somos culpados.... Incluídos porque somos amados.
Eu sei de mim... e você?
Pixels de ilusão?
Em uma vida (des)equilibrada
algumas coisas, às vezes, são que
bra
das...
Pics geniais fotos sensacionais ,
sol nascente , sol poente ,
comidas deliciosas
pets posando como se fossem gente
flores de todas as cores
instantâneos da vida
em preto e branco ou
em cores bem vivas .
Bons momentos postados
pra sempre lembrados...
Os maus bem escondidos
com ninguém são divididos...
Há dias duros nas vidas... sim
que chegam pra você e pra mim....
Às vezes as distâncias desmoronam-se.
Ouve-se a voz do que está distante,
Sente-se a presença do que está ausente.
Numa espécie de quase-espaço
Continuo a te encontrar,
Te encontro nesse quase-lugar opaco
Só não consigo te tocar.
Tateio na penumbra dos meus pensamentos
Busco teu abraço...
Neste espaço obscuro,
que se faz a cada passo mais escuro,
meus lábios tentam, em vão, os teus encontrar.
"Às vezes, quase sempre 😉, devemos aceitar as coisas como são, e não como queríamos que fossem..."
"Quer melhor conselho que esse?" - ele me perguntou sorrindo.
E eu bem séria:
- O conselho é ótimo👍! E agradeço ☺... mas....
E ele:
- Não! Definitivamente você não entendeu... nada de 'mas'... aceite e fim.
Continuei meu caminho. Passos lentos, cabisbaixa...
A vontade!? Era de gritar, espernear, me revoltar contra o dono do mundo...
Num momento de lucidez...
E de que adiantaria? Que diferença minha revolta faria?
Sorri intimamente. Apressei o passo... virei a esquina.
O quebra-cabeça montado... do jeitinho que eu queria ☺
Por que você não aprende a viver um passo de cada vez!?
Talvez
Às vezes esqueço.
Me esqueço de nós.
Num momento do tempo parece que nunca houve nós.
Daí me lembro.
E nesse me lembrar a sensação é de que parece ter acabado de acontecer...
E olha que faz tempo que não há mais nós.
Parece que tudo foi ontem.
Que não mudaram estações sem nós.
Que não passaram Natais sem nós.
Quem não iniciaram Novos anos sem nós.
Daí me lembro.
Houve sim...
Houve tanto no mundo você sem mim.
Estranha sensação de andar pela metade nesta vida.
Procurando uma saída.
Uma saída pra nós dois... sermos nós outra vez.
Talvez... essa é a palavra que me tem dado força de andar pela metade.
Talvez haja nós... aí na frente... mais uma vez.
Às vezes, lembrar dói.
Magoa... faz sofrer.
Vontade louca de correr e correr.
Pra trás a tristeza deixar
Viver um eterno ressonar.
Um passado descolorido
Uma luz frouxa
pra trás tão no pretérito abandonado.
Sonho louco.
Olho-me no espelho.
Olhar magoado.
Vejo marcas e machucados.
Cicatrizes feias e fundas.
A vida tem estado
– no que se refere a mim –
o tempo todo nas mãos com um relho.
Sombra
A sombra que me acompanha.
Às vezes à minha frente está...
Antes do que eu, quer a qualquer lugar chegar.
A sombra que me acompanha
Às vezes atrás de mim está
Chega sempre depois de mim onde estou a chegar.
Se eu corro
Minha sombra corre também.
Se devagar estou a caminhar...
Minha sombra em passos lentos a me acompanhar.
Às vezes ela se apaga... sem nem mesmo querer... sem nem mesmo me dizer.
Noutras... nem o vento mais forte consegue fazê-la desaparecer.
Sombra sombria.
Sombra na alegria.
Sombra nos momentos de dor...
E, como não poderia deixar de ser...
também sombra nos momentos de amor.
(Re)começar
Começo novamente.
E recomeço infinitas vezes.
Nuvens de indecisão vagam no horizonte.
Indefinição.
Indefinida imprecisão.
Tropeço.
Altos e baixos.
Só precisão é o que peço.
Desafios se agigantam.
Provocações.
Vagarosa se faz minha reconstrução.
Na lentidão da mudança recomeço quantas vezes preciso for.
Círculo vicioso.
No fim, só quero a sensação de dever cumprido.
Viver é muito comprido.
Minha sina
Sôfrega de esperança
Enfrento o mundo.
Anoitece. Faço minha prece.
Às vezes tenho a impressão de que, às vezes, Deus de mim se esquece.
O frio gela meus ossos.
O desespero parece tomar conta de tudo em mim.
Sono picado...
Acordo tão cansada.
Desespero: tenho de continuar.
Abro a cortina.
Vejo o sol pela janela entrar.
Ávida de esperança, me armo.
Continuar a continuar... eis minha sina.
A dor do outro
Sei, sou parte disso tudo.
Mas quantas vezes não me encaixo...
Procuro-me, procuro-me e não me acho.
Sou parte disso tudo.
Tenho de estar sempre em alguma parte.
É estranho essa capacidade de desamor que vejo por aí.
O outro caiu e se machucou.
‘Bem feito!”... foi o que ouvi.
Acho que amo demasiado.
Acho que amo além da conta.
Por isso me espanta essa gente demente... que com a dor do outro fica contente.
Privada de emoção
Às vezes sou mais forte que a tristeza...
Vejo no mundo todo a sua beleza.
Os sons musicais me fazem flutuar...
Me banho alegremente no luar.
O meu grito é de paz, amor e ternura
Sonho os mais belos sonhos que se pode sonhar...
Me encanto com as estrelas que iluminam minha noite escura...
Jogo pelo caminho sementes de magia...
Sigo escrevendo poesia.
Às vezes...
Pois em outras... sou a dor, o sofrimento, a agonia.
Sou os pés feridos... coração machucado.
Sou a escuridão das trevas que nunca se dissipam...
Sou uma vida privada de emoção.
Linha... linha...
Um encanto encantado.
Pelo vento às vezes sou levado...
Linha... linha... linha...
Tudo desalinha, tudo curva.
Uma vida que deixou de ser só minha.
Jogado pra lá e pra cá.
Tento me equilibrar.
O vento a soprar...
Eu a rodar, a rodar.
Percurso sinuoso.
Sinto-o um tanto tortuoso...
Há dias em que tudo se embola...
Num vai e vem que tudo enrola.
Paz...
linha... linha... linha...
Uma reta que parece não ter fim...
A vida enfim... deu uma trégua pra mim 😉
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