Às Vezes

nois zoa na internet mais na vida real as vezes é mó tristão!

A criatividade sempre está, mas na maior parte das vezes não é utilizada por nós. Alguns porque não a percebem e muitos porque a desprezam.

Muitas vezes poderíamos dar mais valor aos gestos românticos dos nossos queridos do que aos nossos pensamentos de desconfianças. Acredito que a primeira atitude será mais benéfica do que a segunda.
Muitas vezes também somos culpados pelos nossos infortúnios por focarmos em coisas que não merecem tanta atenção.

As vezes aceitar dói menos que lutar por aquilo que sabemos que não pode ser nosso.

Falam tanto da tal zona de conforto, que já me pergunto inúmeras vezes, onde fica?

Ser rejeitado por alguém de seu sangue é doloroso, mas é dez vezes pior se esse alguém realmente te amou

Às vezes ela fica feroz como uma leoa, mas isso é apenas para disfarçar sua meiguice igual a um fofo gatinho interdependente.

Em grande parte do meu tempo prefiro a companhia da solidão. Meus pensamentos, na maioria das vezes são mal interpretados, minhas manias tidas como estranhas por aqueles que são comuns. Sou estranho demais para esse mundo de planos e emoções iguais. Por isso prefiro ser só, afinal de conta, não somos nossa melhor companhia? Que aprendamos a conviver com nós mesmos. Antes só do que mal interpretado.

Às vezes você só consegue alcançar o Paraíso se lentamente se afastar do Inferno.

Às vezes eu sinto que tenho o nariz preso contra a janela de uma padaria, só eu sou o pão.

"Nem sempre ter medo é insegurança, ás vezes ter medo é só oportunidade de demostrar coragem."

As vezes nos colocamos um ponto final, dizendo é o fim, está tudo acabado, mas chega Deus com a borracha da graça e apaga o ponto, coloca uma virgula e continua escrevendo a história de nossa vida e com final feliz, acredite,ele continua escrevendo a sua história.

Muitas vezes imploramos a atenção das pessoas e nos esquecemos que Deus nos amou tanto, que deu o seu único Filho para morrer em nosso lugar.
Isso sim é amor!

saudade de tudo que passou pela minha existência, que as vezes escapam lágrimas por um passado que ainda é presente em mim.

Só eu sei as vezes que pensei em desistir de você. Não porque você tem deixado de ser o que eu quero, mas é que a cada dia você parece uma realidade mais distante.
Eu nunca insisto, não sou de insistir, sempre acredito que quando alguém quer, essa pessoa não dificulta as coisas.
Mas com você é diferente, se você não quer, eu te faço querer. Desperto a melhor parte de mim e sigo com ela.
Te escrevo mil versos, te mando músicas e poemas favoritos, te faço rir, te mimo, te cuido, pergunto como foi seu dia e te faço esquecer os problemas.
Estou dando um tempo, um tempinho mais, estou esperando, juro que estou esperando, só não sei se por mim ou por você.
Mais uns minutos, mais umas horas, mais um dia, mais uma semana, mais um mês, prometo, só mais um mês! E aí meu peito aperta com a ideia de que talvez não seja suficiente.
Não me reconheço mais.

Boa Tarde
As vezes tenho a sensação que o mundo é pequeno demais para mim, queria fazer algo maior.
Ale Villela✍️

"Todas as vezes que eu fui enganada, foi porque facilitei a vida do enganador...

As vezes você vai errar, as vezes você vai acertar e sempre você vai aprender.

Tenho a náusea física da humanidade vulgar, que é, aliás, a única que há. E capricho, ás vezes, em aprofundar essa náusea, como se pode provocar um vomito para aliviar a vontade de vomitar.
Um dos meus passeios predilectos, nas manhãs em que temo a banalidade do dia que vai seguir como quem teme a cadeia, é o de seguir lentamente pelas ruas fora, antes da abertura das lojas e dos armazéns, e ouvir os farrapos de frases que os grupos de raparigas, de rapazes, e de uns com outras, deixam cair, como esmolas da ironia, na escola invisível da minha meditação aberta.
E é sempre a mesma sucessão das mesmas frases... «E então ela disse...» e o tom diz da intriga dela. «Se não foi ele, foste tu...» e a voz que responde ergue-se no protesto que já não oiço. «Disseste, sim senhor, disseste...» e a voz da costureira afirma estridentemente «minha mãe diz que não quer...» «Eu?» e o pasmo do rapaz que traz o lanche embrulhado em papel-manteiga não me convence, nem deve convencer a loura suja. «Se calhar era...» e o riso de três das quatro raparigas cerca do meu ouvido a obscenidade que (...) «E então pus-me mesmo dia nte do gajo, e ali mesmo na cara dele — na cara dele, hem, ó Zé...» e o pobre diabo mente, pois o chefe do escritório — sei pela voz que o outro contendor era chefe do escritório que desconheço — não lhe recebeu na arena entre as secretárias o gesto de gladiador de palhinhas [?] «... E então eu fui fumar para a retrete...» ri o pequeno de fundilhos escuros.
Outros, que passam sós ou juntos, não falam, ou falam e eu não oiço, mas as vozes todas são-me claras por uma transparência intuitiva e rota. Não ouso dizer — não ouso dizê-lo a mim mesmo em escrita, ainda que logo o cortasse — o que tenho visto nos olhares casuais, na sua direcção involuntária e baixa, nos seus atravessamentos sujos. Não ouso porque, quando se provoca o vómito, é preciso provocar um.
«O gajo estava tão grosso que nem via a escada.» Ergo a cabeça. Este rapazote, ao menos descreve. E esta gente quando descreve é melhor do que quando sente, porque por descrever esquece-se de si. Passa-me a náusea. Vejo o gajo. Vejo-o fotograficamente. Até o calão inocente me anima. Bendito ar que me dá na fronte — o gajo tão grosso que nem via que era de degraus a escada — talvez a escada onde a humanidade sobe aos tombos, apalpando-se e atropelando-se na falsidade regrada do declive aquém do saguão.
A intriga a maledicência, a prosápia falada do que se não ousou fazer, o contentamento de cada pobre bicho vestido com a consciência inconsciente da própria alma, a sexualidade sem lavagem, as piadas como cócegas de macaco, a horrorosa ignorância da inimportância do que são... Tudo isto me produz a impressão de um animal monstruoso e reles, feito no involuntário dos sonhos, das côdeas húmidas dos desenhos, dos restos trincados das sensações.

Eu não posso me desculpar por ser quem sou, mesmo que as vezes eu queira muito ser de outra maneira.