Às Vezes
Às vezes voce tenta evitar que algo aconteça,
e justamente aquilo que voce temia e evitava é o que acontece...
Tentamos nao fazer barulho,
então trombamos em alguma coisa...
Evitamos magoar alguem que amamos,
tememos perder essa pessoa,
então por algo impensado ou banal,
vemos partir o ser amado e o coração tambem...
Às vezes fazemos ou dizemos tudo ao contrário,
choramos quando rir seria melhor,
ficamos parados quando partir mudaria tudo...
Sim, as vezes, queremos dizer que nunca mais,
e as vezes nunca mais queremos dizer que sim!
as vezes existe o amor à primeira vista,
em outras, à primeira vista, amor...
Às vezes esquecemos que o plano de Deus se sobrepõe as nossas vontades e nos sentimos frustrados ao perceber que as coisas não aconteceram exatamente como queriamos, mas devemos nos lembrar que o plano de Deus é perfeito em todos os seus aspectos, assim como Ele.
As vezes o mundo esconde algumas coisas por tanto tempo. E quando ele mostra, você não tem coragem de ver.
Essa vida 100%, que às vezes é 50% e às vezes não é porcento algum. Mas o que conta mesmo é a intensidade.
Jota Cê
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Quantas vezes me pego reclamando de algo pequeno que me parece o motivo para litros de lágrimas e me deparo com pessoas que não têm nada na vida e, mesmo assim, sorriem.
Às vezes as pessoas pensam que nos tem nas mãos. E às vezes até tem, de fato. Mas se esquecem que o mundo dá voltas e que nenhuma corrente é eterna.
Maior e melhor que amor
Às vezes me pergunto por que o amor, que dizem ser a coisa mais forte e importante que há, faz tanta gente sofrer. Entendo que algumas pessoas amam com impaciência, amam com possessão, amam com insegurança, amam com violência, amam com preguiça, amam das formas mais desajeitadas, e nada disso é coisa fácil de lidar. Mas o amor é assim mesmo, vem acompanhado de várias outras sensações, todas elas fora do nosso controle. O amor é lindo, mas também pode ser tenso, fóbico, difícil. Billie Holliday cantava: “Não me ameace com amor, baby/vamos só caminhando na chuva”.
Chego à conclusão, então, de que se o amor é nobre e, ao mesmo tempo, ameaçador, deve existir algo muito melhor que amor. Muito maior que ele. Um sentimento que vários de nós talvez já tenhamos experimentado, só que, como esse sentimento nunca foi batizado, não o reconhecemos com facilidade. É difícil classificar as coisas sem nome.
Maior que o amor, melhor que o amor: um sentimento que ultrapasse todos os padrões convencionais de relacionamento. Que prescinda de fogos de artifício por ter chegado e também dispense velório por ter partido, que se instale sem radares em volta, que não nos deixe apreensivos para entendê-lo e nem para traduzir os seus sinais. Um sentimento que não se atenha à longevidade nem a uma intensidade medida pelo número de declarações verbais. Que seja algo que supere conceitos como matrimônio, família, adequação social. Que seja individualizado, amplo e sem contra-indicações.
O amor — como o conhecemos — é apenas um aprendizado, um estágio antes de a gente alcançar isso que é maior e melhor: um sentimento que independe da presença constante do outro, que confere leveza à vida, que nos deixa absolutamente plenos e livres. Plenos o amor nos torna; mas livres? Não. O amor termina e isso nos atormenta. Quando é maior e melhor que amor, não termina, mesmo quando a relação se desfaz.
É um sentimento que, quanto mais forte, mais calmo. Quanto maior, mais discreto. A gente não o pensa, não o discute, não o compara, não o idealiza. Ele simplesmente encontra asilo dentro de nós e cresce sem a aflição daquelas regrinhas impostas ao amor: “tem que cultivar, tem que reinventar, tem que...”. Tem que nada. Tem que apenas curtir. É até bom que ele não tenha nome, símbolo, cor e teorias. Melhor assim, sem estampar capas de revista, sem que ninguém o use como argumento para cometer insanidades, sem virar mote para propaganda, sem fazer sofrer nas novelas e nem na vida.
Simplesmente enorme assim, sem ameaçar. Transcendente como um convite para caminhar na chuva...
As vezes, estamos tão concentradas em achar nosso final feliz que não aprendemos a ler os sinais.
Como distinguir os que nos querem e os que não? Distinguir os que vão ficar e os que vão embora?
Talvez o final feliz seja apenas seguir em frente.
Talvez, o final feliz seja este: apesar das ligações não retornadas e corações partidos,apesar dos erros e sinais mal interpretados, apesar da dor e constrangimento. VOCê NUNCA, NUNCA PERDE A ESPERANÇA!
REVOLUÇÃO
Às vezes tentamos ser uma fortaleza, mas sabemos que é só fachada. Temos de ter o cuidado de preservar nossos sentimentos das maldades do mundo. É muito importante sabermos quem somos, para não sofrermos com os comentários maldosos que fazem de nós, pois existem pessoas pobres de espírito, que como nós todos, tem muito para aprender. A diferença é que estas pessoas, quase sempre orgulhosas, rancorosas e cheias de complexos, se escondem atrás de uma falsa modéstia ou da figura do “coitadinho”, injustiçado pela vida. Realmente ninguém é dono da verdade, mas há diferença em ter ou não ter o coração puro e a alma leve. Talvez neste mundo globalizado estejamos desprezando o perdão e a compreensão pelo simples fato de que não nos importamos com o outro. Preocupamo-nos em amar os próximos, pois é muito difícil amar o todo. Principalmente se a mídia vende que este todo só aceita você, se você for o poderoso, o bonito, o bom. Assim, ou você se encaixa neste perfil enlatado ou você “não brinca”. Quando somos jovens, nossos sentimentos são como a pele de um bebê, frágil e macia. Com o passar dos anos, a pele continua frágil por dentro, mas por fora ela fica grossa, por certo, para proteger-nos das intempéries. Assim, não temos de colocar nossos sentimentos numa redoma, mas temos de protegê-los do vírus do ciúme, da bactéria da raiva e principalmente do câncer do orgulho. Crescer e sobreviver com qualidade. Este é o desafio. Temos de convocar as pessoas, dizer o quanto é importante à coletividade. Abaixo o individualismo, a massificação da mediocridade e da hipocrisia. Fora com o egocentrismo. O sucesso pessoal não depende de sucesso financeiro. Para termos o respeito das pessoas precisamos ser sinceros, abertos e corajosos. Temos de dizer o que pensamos sem desmerecer ninguém, mas acreditando sempre em nossos ideais. Respeitar as pessoas não é concordar com elas o tempo todo, mas temos de aprender que elas também têm muito para nos ensinar, sejam elas pobres ou ricas, negras ou brancas, empregados ou empregadores. Também temos de respeitar os que fazem a diferença na nossa sociedade, aqueles que lutam pelo desenvolvimento humano, sejam professores, cientistas, artistas ou anônimos. Por fim, não podemos nos deixar levar pelo que querem que acreditemos ser a verdade, e sim temos de lançar um olhar crítico sobre os fatos e buscar a pura verdade. Ninguém tem que nos dizer o que é certo ou errado, pois ao nascer já possuímos um radar que sempre nos diz o caminho a seguir. Infelizmente somos nós, que às vezes, desligamos o radar, envoltos no nosso egoísmo, entramos na contramão, e batemos de frente com a realidade de nossos atos. Ainda bem que existe o perdão. É, podemos nos perdoar de nossos erros e sempre podemos recomeçar. Olhar para frente, cabeça erguida, força no coração, e muita vontade de viver, de crescer, aprender e principalmente mudar, sempre para melhor.
Comecemos o dia assim. Com uma grande revolução.
São inúmeras as vezes em que as melhores etapas da vida surgem logo depois dos... piores tapas da vida.
Às vezes, mesmo sabendo que a pessoa que queremos é errada, ainda assim aceitamos correr o risco... até que percebemos que o risco realmente não vale a dor que sentimos.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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