As poesias mais Bonitas do Mundo

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MOEDA


Todo mundo diz que tá com pressa
e vai embora quando o outro demora
Ninguém quer brincar com fogo
Mas se queima com o rolo de última hora


Ninguém mais tem paciência
Ninguém mais olha devagar
É tudo fake, é tudo palco
É tudo pose só pra conquistar


Solidãomoderna
de rede social
milhares de conversas
Mas se o peito aperta
ninguém responde o sinal


Todo mundo quer amar
Mas não quer ninguém
Todo mundo quer amor,
Sem dizer que tem
Todo mundo quer alguém
Com a liberdade de quem é refém


Todo mundo quer amar
Mas não quer ninguém
Todo mundo quer amor,
Sem dizer que tem
Todo mundo quer alguém
Com o amor que finge que tem.


Ela tem medo de perder o controle
então escolhe nunca sentir
Tem medo de olhar nos olhos
por medo de se dividir


O amor virou um jogo de encontros
que terminam sem nem começar.


Corações descartáveis
sem coragem de querer jogar


Todo mundo quer amar
Mas não quer ninguém
Todo mundo quer amor,
Sem dizer que tem
Todo mundo quer alguém
Com a liberdade de quem é refém


Todo mundo quer amar
Mas não quer ninguém
Todo mundo quer amor,
Sem dizer que tem
Todo mundo quer alguém
Com o amor que finge que tem.


Eu vejo tantas pessoas
se trocando igual moeda
Por pouco
Sem trocas
com uma placa de quem der mais leva


Todo mundo quer amar
Mas não quer ninguém
Todo mundo quer amor,
Sem dizer que tem
Todo mundo quer alguém
Com a liberdade de quem é refém


Todo mundo quer amar
Mas não quer ninguém
Todo mundo quer amor,
Sem dizer que tem
Todo mundo quer alguém
Com o amor que finge que tem.


Com o amor que finge que tem.


Todo mundo quer um amor


Com o amor que finge que tem.


todo mundo


quer


Sem querer

📜 A Sinfonia da Desordem Global

O mundo respira um caos que se manifesta em múltiplas faces,

Não é a ausência de ordem, mas a sobreposição de ordens que se combatem.

É a teia complexa de ambições e desesperos em diferentes espaços,

Onde a lógica do poder e a dor da exclusão constantemente se abatem.

Nas manchetes, o noticiário pinta a tela da incerteza,

Com economias em frangalhos, climas extremos e conflitos sem fim.

O individualismo feroz corrói a base de toda a delicadeza,

E a urgência de ser mais forte ofusca o valor de ser, simplesmente, assim.

Assistimos à fragmentação da verdade em milhões de espelhos distorcidos,

Onde cada um é juiz e réu da própria narrativa particular.

Os laços comunitários se afrouxam, os diálogos são interrompidos,

E a polarização constrói muros invisíveis difíceis de derrubar.

Contudo, este turbilhão de desassossego não é apenas destruição:

É a matéria-prima bruta para a próxima grande criação.

A Teoria do Caos sussurra que, no bater de asas da menor borboleta,

Reside o potencial de um furacão que redesenha toda a meta.

O que parece desmoronamento, talvez seja apenas a fundação cedendo,

Para dar lugar a uma estrutura mais honesta, mais humana e mais leve.

O caos do mundo exige que a consciência individual vá crescendo,

Para que a luz da ética prevaleça sobre a sombra do que é breve.

A verdadeira ordem que buscamos não virá de um decreto imposto, Mas da harmonia interior que cada um se propõe a alcançar. Aceitar o caos é o primeiro passo para encontrar o posto, De onde podemos, com serenidade e ação, a paz reconstruir e plantar. Nietzsche já dizia: "É preciso ter o caos dentro de si para gerar uma estrela dançante". Que a nossa desordem seja o berço de uma humanidade mais vigilante.

Se desejar, posso escrever um pensamento sobre a ordem ou a harmonia para contrastar com o caos.

⭐ O Caos Latente do Mundo

O mundo gira, imerso em seu caos perpétuo e cíclico,

Onde a ilusão da ordem desmorona a cada novo dia.

Conflitos antigos e novas discórdias se entrelaçam num ritmo bélico,

Enquanto a humanidade busca um farol em meio à ventania.

Há um grito silencioso nas grandes cidades, na pressa, no consumo,

E a natureza responde com a fúria que o descaso plantou.

Mas no olho do furacão, reside a chance de um novo rumo,

A fagulha que exige a reconstrução do que se fragmentou.

É preciso aceitar o turbilhão para enxergar a clareza escondida:

Que a desordem externa é reflexo de nossa própria jornada dividida.

EXISTÊNCIA

De quem somos?
Nos colocamos a perguntar.

Não somos do mundo, nem daqueles que nos rodeiam e nos amam.

Somos d’Aquele que, para o Seu propósito, nos fez; designou nosso trabalho e o tempo que teríamos para concluí-lo.

Ao concluirmos… precisamos nos despedir.
Mesmo que cause dor, não somos donos de nossa existência; somos servos cumprindo um propósito em uma curta vivência.

Mas… por que choras?
Minha obra apenas terminou…

Quando completares a tua, nos veremos novamente, junto ao Autor da vida, que um dia aqui nos enviou.

Fui… até breve. ❤️❤️❤️
Te esperarei lá, com um grande sorriso e com aquele abraço que, por “segundos”, foi interrompido aqui.

Cícero Marcos

“Ser melhor que ontem é a maior das vitórias. A luta não é contra o mundo, é contra o desânimo, a dúvida e o medo que tentam te parar. E cada dia que você levanta e segue, mesmo cansado, é um troféu que ninguém te tira.”
@DW SALDANHA FONTELLES

Vivemos em mundo distorcido.


Vivemos em um país onde a lógica se perdeu e os valores se inverteram com uma naturalidade assustadora. Hoje, não é raro ver criminosos se transformando em celebridades, ganhando palco, seguidores e espaço que deveriam pertencer a quem realmente constrói algo com talento e esforço. O absurdo virou rotina: basta uma história polêmica, uma vida marcada pelo crime ou um sobrenome envolvido em escândalos para alguém virar artista da noite para o dia.


Enquanto isso, quem tem talento de verdade continua à margem. Gente que luta, que cria, que sonha, que trabalha sem holofotes — e que não tem pai famoso, influente ou envolvido com o mundo do crime — permanece invisível. É cruel assistir pessoas honestas batalhando em silêncio enquanto o país transforma notoriedade duvidosa em pedestal. O mérito perde para o espetáculo, e o barulho vale mais que a dedicação.
Essa inversão de valores corrói não só a cultura, mas também a esperança de toda uma geração que ainda acredita no caminho certo. É como se a mensagem fosse clara: não importa seu talento, sua disciplina ou sua história; importa o escândalo que você cria ou com quem você se relaciona.
E assim seguimos, aplaudindo o que deveria ser questionado e ignorando o que deveria ser celebrado. Até que o país decida valorizar o que é real, continuaremos vivendo nesse cenário distorcido, onde o crime vira entretenimento e o talento verdadeiro

Temos que ter extremo cuidado com o que fazemos no mundo digital. Um dia você pode ser cobrado por algum mal que fez, talvez, um bem também.


@Godangio

Existem pessoas que caminham pelo mundo como se fossem de pedra: não sentem dor, não sentem alegria, não sentem empatia. Para elas, lágrimas alheias são apenas água escorrendo, e sorrisos, nada além de gestos inúteis. O coração delas parece um vazio impenetrável, um espaço onde emoções nunca conseguiram morar.
Conversar com essas pessoas é falar com o vento: palavras passam, mas não deixam marca. Elas julgam, manipulam, decidem e ferem, sempre calculando o que lhes convém, sem qualquer peso na consciência. A ausência de sentimentos lhes dá força, mas também revela fragilidade: porque ninguém que não sente realmente vive, apenas existe.
E é aí que o mundo percebe: ter sentimentos não é fraqueza. A fraqueza está em não sentir nada, em reduzir a vida a números, vantagens e aparências, enquanto o restante de nós continua a sentir, a amar, a sofrer… e a ser humano.
Glaucia Araújo

A muralha imponente, de pedra e altivez,
Que o mundo enxergava em sua solidez.
Um sorriso sereno, um olhar a brilhar,
Ninguém via a guerra travada no lugar.
Pois dentro do forte, que a todos guardava,
Havia um silêncio onde nada restava.
Apenas ruínas, o eco de uma dor,
De um mundo que em cacos perdeu sua cor.
Por fora, um rochedo a enfrentar o mar,
Por dentro, a areia que o tempo vai levar.

MY MIND



Este mundo é tão profano,

Sempre me leva ao engano,

Sempre julgam meus pecados,

Mas todos estão marcados,

No fim somos só escravos,

Pagando por nossos atos.




Tão perdido pelo mundo,

Me sentindo um imundo,

Vagando e me odiando,

Minha mente viajando.




Perdido nos pensamentos,

Sempre à beira da loucura,

Atrás de meus fragmentos,

A procura de uma cura.

Caio num buraco sem fundo, onde não há mundo, onde nada habita, nada se cria, a não ser a saudade de você.
Caio, filha, não consigo subir. O buraco não é no vazio do nada, caio no oceano de minhas lágrimas, lágrimas de saudade de ti.
Caio, princesa. Aqui, quando não sufoco na agonia de entender, me percebo inerte, olhando para o nada, tentando reencontrar você.
Caio, amor, mas não por sua culpa. Não permito que se entristeça por mim. Caio porque amo demais e, mesmo aqui, nesse buraco cheio de lágrimas, prefiro estar aqui. Prefiro a eternidade da dor de não a ter mais, do que a possibilidade de nunca a ter.
Cada dor, cada lágrima, cada intensidade desesperada de saudade vale a pena, pelo presente de ter todo você no meu ventre, de tê-la alimentado em meus seios e de ter todo você por trinta anos em meus abraços.
Por você, princesa, tudo vale a pena, até essa eterna dor.
Te amo sempre, até a eternidade do nosso amor.
A. C., sua mamys"

Se para os outros não temos valor,
Deus ampara e sinaliza o quanto somos especiais neste mundo.
#bysissym

Cercado de gente, me sentindo só,
um mundo tão cheio, mas dentro é pó
Os risos ressoam, não chegam aqui,
sou barco sem vela, perdido em si


Tantas vozes falam, nem sei como escutar,
procuro um abraço que venha ficar
O tempo me cerca, mas não me contém,
sou vento que passa sem prender ninguém


No meio da festa, vazio eu sou,
sendo um fogo apagado que nunca queimou
E mesmo entre muitos, me encontro assim:
sozinho no mundo, sozinho em mim

Bruxo/a
caminha
entre os ruídos
do mundo não físico
e escuta o que
não se diz:
a respiração
da Natureza.

Vivemos nesse mundo com medo de tudo
Estamos sempre criando o medo,
é medo de errar, medo de parar, medo de receber o não, afinal de contas pra que serve o medo mesmo?
Só nos encorajar cada vez mais.

ontem, um pensamento fulgaz me ocorreu
"eu não quero mais viver nesse mundo"
tão rápido quanto um piscar de olhos
quanto a velocidade da luz
e uma queda de energia repentina
de fundo, cinematograficamente
um céu azul com grandes nuvens
pessoas dormindo nas ruas, fumaça, grandes prédios
carros, uma praia ensolarada
lágrimas silenciosas
a sensação de ausência e o sentimento de vazio
hoje, pensei o mesmo

A vida é um intervalo entre duas escuridões. Antes de você nascer, o mundo não sentia sua falta
Depois que você morrer, o mundo não lembrará que um dia você existiu


Use seu tempo nesse intervalo chamado vida, de forma sábia.

Há um ruído constante no mundo.
Um zumbido de notificações, luzes piscando, vozes comprimidas em telas.
Chamamos isso de conexão.
Mas, quando o silêncio chega, percebemos — há algo que se perdeu entre um toque e outro.


Vivemos cercados de redes: sociais, neurais, digitais, afetivas.
Somos fios, dados, pulsos elétricos viajando por cabos invisíveis.
E, ainda assim, sentimos falta de algo que o Wi-Fi não alcança: o olhar demorado, o riso inteiro, o abraço que não depende de senha.


O perigo, talvez, não esteja nas redes — mas na mente que, sem perceber, se desconecta de si mesma enquanto acredita estar on-line.
Desaprendemos a estar sozinhos, e confundimos presença com visibilidade.
Somos uma multidão em silêncio, cada um falando com seu reflexo.
E, nesse espelho luminoso, o humano se desfoca.


Mas há quem perceba as rachaduras — professores, artistas, pensadores, sonhadores —
que ainda acreditam que pensar é um ato de resistência. Eles caminham entre as redes e tentam tecer novamente o fio do sentido. A reflexão é sobre eles — e sobre nós.
Sobre a mente que precisa se reconectar com aquilo que não se mede em bytes:
a empatia, a escuta, o amor, a presença.


Não é uma revolta contra a tecnologia, nem um lamento nostálgico.
É um convite à consciência.
A lembrar que a rede mais importante ainda é a que se forma entre mentes e corações vivos.


E, talvez, o primeiro passo para isso seja simplesmente pausar.
Respirar.
E se perguntar:
“Em que momento eu me desconectei de mim mesmo?”

Preservar a calma, mesmo quando as tempestades se erguem e o mundo ameaça desabar.



Manter a paz dentro de si, protegendo o coração dos pensamentos que a ansiedade semeia e dos problemas que tentam roubar a leveza da vida.



Fazer do amor um rei absoluto — que governa com bondade, que liberta sem exigir nada.



Permitir que o bem continue fluindo, mesmo diante da frieza da geração, do desinteresse dos corações e da vaidade que tanto cega.



Nadar contra as correntes, romper as amarras, até alcançar a imensidão reservada apenas aos que não desistem de viver.



— Sariel Oliveira

Meu mundo desabou quando terminei com a minha ex-namorada, mas por minha sorte encontrei outra que me completa.


@GustavoFerrari