As poesias mais Bonitas do Mundo

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Quando um pai vem ao mundo...

Quando o filho nasce, o Dia dos Pais começa.

É ali, naquele momento que a vida do homem se transforma.

Vendo a representação de si ocupar o mundo

Ao abraçar o filho pela primeira vez

Um novo significado de amor faz-se presente.

Pai é proteção, amor e inspiração.

É mostrar o mundo ao filho e ensiná-lo a viver.

E quando um filho abraça o pai

Ele toma a sua força e vai em frente com mais leveza e confiança.

Não é fácil a rotina de um pai, mas é um presente de Deus.

Você se lembra quando se tornou pai? Lembra-se da primeira noite acordado?

Das primeiras palavras, do primeiro tombo, do primeiro dia da escola de seu filho?

Aos poucos o filho vai crescendo e a função do pai também.

Vem a escola, o namoro, a faculdade do filho, vem a maturidade e suas escolhas,

E sem querer o pai se percebe em um outro lugar,

Um lugar de diálogo entre iguais.

Os filhos viram companheiros,

Até que os pais se amparam nos filhos.

O ciclo da vida é esse, acolher e ser acolhido.

E nessa construção feita com tantas mudanças,

O que continuará ali entre um pai e um filho

Será sempre o amor, com sua função insubstituível,

Unindo dois seres que não se fazem sozinhos.

Querer
Eu só queria que o mundo fosse mais abundante, não dá a prosperidade material, pois isso é inegável, mas sim de uma leveza de uma clareza, uma lucidez que o fizesse mais sublime, que cada sonho de magnanimidade fossem empreedidos...
O meu seria a profundidade das palavras onde a alma de cada um, sobrepor-se as questões inerentes a subterfúgios.
Leveza não constrangimento suavidade não sofrimento... Onde enfim, não seria mais o querer...Particularizadamente viver...

Era assim:
A só mareava, por terras tantas que se partiam,

que o mundo em que minha voz habitava,
ao invés de nascer, se escondia.
Agarrei-me então as palavras,

doces, ferozes, cristalinas,
e o cio do tempo desabitado,
Tornou-se num dedilhado,

cordas que entoavam,
o coração em fogo vivo.

Ontem, nós sabíamos um no outro.
Éramos um abrigo que se inventava em cada abraço, um mundo inteiro feito de pequenos gestos, de olhares que diziam mais que qualquer palavra.
Eu sabia o compasso da tua respiração e o teu sorriso sabia abrir todas as janelas do meu peito.
Fomos dois corpos dançando na mesma luz, fomos casa e tempestade, fogo e calmaria, fomos eternidades enquanto durou o instante.
Tudo em nós éramos grandes, urgente, como se o amor não soubesse esperar.
Mas o tempo, esse ladrão silencioso, foi apagando as luzes acesas em nós.


Primeiro, um beijo menos demorado.
Depois, um toque que se perdeu no caminho.
Até que um dia, sem perceber, paramos de procurar um ao outro na escuridão.


Hoje, caminhamos como dois desconhecidos com memórias brilhando nas mãos. O nosso amor, que já foi incêndio, agora é cinza que o vento leva devagar, e só resta o cheiro de fumaça na lembrança. Não houve briga, não houve grito, só o silêncio que cresce quando dois corações desaprendem a falar a mesma língua.


Te vejo de longe, e ainda reconheço o contorno do teu mundo, mas ele já não me pertence. O nosso caminho se cruza na memória, não mais na vida. E por mais que a saudade tente gritar, aprendi que não se chama de volta o que já se tornou passado.


Mesmo assim, quando fecho os olhos, ainda sinto o toque da tua mão no meu inverno, ouço o teu riso correndo pelo meu peito, vejo nós dois, imensos, construindo planos que nunca nasceram.


Ontem fomos universos. Hoje somos constelações distantes, cada estrela brilhando sozinha, lembrando que um dia fomos parte da mesma noite.


E, no fundo, é bonito e cruel perceber: há amores que não morrem, apenas se transformam em eternas lembranças que nos acendem por dentro toda a vez que a solidão sopra.

"Nem todos os dias serão fáceis, e tudo bem. O importante é continuar, mesmo quando o mundo parecer pesado demais. A força não está em nunca cair, mas em sempre levantar, mesmo com os joelhos tremendo e o coração cansado. A vida é feita de ciclos, e cada passo dado, por menor que pareça, te aproxima da sua melhor versão. Acredite no processo, confie no tempo e, principalmente, em você."

Vento de Esperança


O mundo rugindo, furioso,


Carrega em si o peso da dor,


Dentro de cada ser, uma tempestade,


Violência, medo e rancor.


Nas ruas, nos lares, nos silêncios abafados,


A cada canto, a fúria se acende,


Homens e mulheres se perdem em si mesmos,


E as crianças, com olhos tristes, ainda aguardam.


O que se perdeu?


O que restou de humanidade?


Tantas mãos levantadas, mas poucas para amar,


Somos todos um grão de areia, frágil e passageiro,


E amanhã, quem seremos, se a raiva não cessar?


A arrogância é o manto que muitos vestem,


Esquecem que viemos nus, e nus, partiremos,


Mas no fundo da alma, no fundo da dor,


É o amor que deve ser a razão de tudo, o que devemos carregar.


É ele que apaga o fogo da fúria,


Que renova os corações cansados,


Afinal, tudo passa, até o mais forte dos ventos,


E só o amor, eterno e imortal, será o que restará.


CONCEIÇÃO PEARCE

Não me perco nas vozes do mundo,
nem me curvo à sabedoria humana.
Meu coração se firma no Espírito Santo,
onde há Cristo, há vitória e liberdade.
Cada passo é guiado, cada luta é vencida,
porque o Senhor é minha rocha eterna.

É tarde.
O mundo dorme.
E eu estou aqui,
olhando pro teto,
como quem espera
uma resposta que nunca vem.


Tem dias que parecem semanas.
Tem noites que duram uma vida.
E mesmo quando tudo está quieto,
aqui dentro
continua gritando.


Me disseram, por tanto tempo,
que ser eu era errado,
que eu comecei a acreditar.
Fui apagando pedaços de mim
pra caber em lugares pequenos
demais pra quem só queria existir.


Olhar no espelho
e não reconhecer nada:
nem os olhos,
nem o nome,
nem a história.


Não saber quem sou.
Não ser o que esperam.
Não ser nada que baste.
Só esse lugar nenhum em mim.


Viver tentando lembrar
de quando foi que começou a doer tanto,
e não achar o começo.


Não saber se ainda sente,
ou se está só copiando emoções
que aprendeu a demonstrar
pra não parecer
vazia demais.


É dizer “tá tudo bem”
porque é mais fácil
do que explicar
o que nem se entende direito.


Pensar em desaparecer,
e depois se sentir culpada
por pensar nisso
como se até a dor
fosse um erro.


Queria ter coragem.
De gritar.
De não me calar.
De admitir que está difícil.


Mas, ao invés disso,
eu só fico aqui,
escrevendo pra ninguém,
deixando que o papel segure
o que eu não consigo mais
carregar sozinha.

"Se tristeza pagasse dívidas, o mundo inteiro seria melancólico!"






Otávio Abadio Bernardes




Goiânia, 22 de agosto de 2025.

Não há no mundo um sentir tão profundo,
Quanto o amor que nos une, em nosso mundo.
Um laço que transcende, o tempo e o lugar,
Apenas o nosso amor, a nos guiar.


Em cada olhar, um universo se revela,
Em cada toque, a alma se desvela.
Não precisamos de mais, nem de algo a provar,
Nosso amor é a verdade, o nosso eterno amar.


É a calma na alma, o riso que ecoa,
A certeza que acalma, a vida que voa.
Um sentimento puro, que em nós se faz lar,
Apenas o nosso amor, para sempre amar.

A melhor coisa do mundo já estou sentindo,
eu pensei que nunca mais ia sentir uma sensação tão boa. Mas como eu te disse desde o início,
é um sentimento sem explicação, apenas estou sentindo e isso é maravilhoso. (Julho de 2025)

Pensar em você ao despertar,
faz o mundo parecer mais leve,
e ao mesmo tempo mais intenso,
o mais interessante é que na minha
primeira oração do dia,
você estava aqui na minha mente.


(30 de agosto de 2025)

Em um dia comum os dois se encontram por acaso.
O mundo em volta parece agora funcionar em câmera lenta.
Anos depois o destino fez a rota dos dois se cruzar.
Eles se olharam por um tempo, analisando cada traço um do outro.
A voz dela quebrou o silêncio:
_você esqueceu?
Ele sorriu tristemente e respondeu:
_Não esqueci, não tem como esquecer!


Rosane Brito

Nós, seres humanos, temos q ser felizes e nunca entrar na maldade que existe no mundo.
Nunca deixe seu amigo(a) entrar na maldade⁠.

"Vivemos num mundo cheio de tecnologia onde pressupõe-se modernidades, mas estamos como primitivos, violentos e selvagens onde muitos são zumbis, vazios de amor, princípios morais e sem essência divina".
Luiza Gosuen

Em nosso mundo multiverso,
a interpretação de eventos
e a concepção da nossa percepção
é a parte essencial da nossa existência,
da causa e efeito,
denominada de tempo.
E mesmo assim,
o ser desperdiça.
Ainda mais sabendo que ele não volta.

O mundo só muda para quem tem coragem de mudar primeiro por dentro."
— Maycon Oliveira · O Escritor Invisível

Sobre o Peso Invisível Que Habita os Ombros Mesmo Quando o Mundo Sorri


Há um lugar dentro de mim
onde os passos não se repetem,
mas continuam a ecoar,
como se cada som fosse a lembrança
de algo que nunca aconteceu.


A solidão não chegou como tempestade,
nem como rajada de vento
foi se infiltrando
nas frestas mais estreitas
da minha rotina,
ocupando o ar sem pedir licença,
até que respirar e tê-la perto
se tornaram a mesma coisa.


No princípio, imaginei que fosse ausência,
um buraco a ser tapado
com conversas, música,
ou o simples ruído de outros corpos passando.
Mas havia nela
uma densidade particular,
uma matéria invisível
que parecia moldar o contorno
de tudo o que me cercava.


Aprendi que a solidão não é
o silêncio ao redor,
mas o peso dentro,
uma pedra colocada onde antes
morava o impulso de chamar alguém pelo nome.


Ela é paciente,
ensina que o mundo se move
sem precisar de testemunhas,
que a respiração pode ser
a única prova
de que ainda se existe.


Falar comigo mesmo
deixou de ser confissão
e se tornou um rito
um pacto que mantém
o frágil edifício da mente
de pé no meio da madrugada.


Alguns dias ela me prende,
como corda atada à cintura,
puxando para um fundo que não se vê.
Outros, se espalha
como luz pálida sobre campos vazios,
onde cada passo que já dei
parece ter sido apagado pelo vento.


E sem despedidas,
permanece:
invisível,
inseparável,
uma presença imóvel
que me habita
com a mesma intensidade
com que o sangue habita as veias.

HORA TRISTE



O momento transcende a fim de mundo;

o bardo se aconchega à solidão,

e, prenhe de um pesar cruel, profundo,

chora a angústia de atroz desilusão!



Na penumbra da alma, o céu é profundo,

e o pranto inunda toda a escuridão;

então um verso nasce, e num segundo,

canta a mágoa que habita o coração!



Mas mesmo em meio à sombra que consome,

o bardo insiste em seu cantar dolente,

buscando luz no abismo da saudade!



O tempo passa, lento e indiferente,

e cria, então, a estrofe com seu nome,

na rima rica da felicidade!



Nelson de Medeiros

Sou feliz!
Grite bem alto — para o mundo ouvir — e, principalmente, para aqueles que tentaram arrancar de você a pureza da alma, mascarando-se com uma fantasia de benevolência e bondade.
Sorria… porque as máscaras sempre caem. E a bondade fingida, essa bondade bandida, se revela como o sol nascente: lenta, mas inevitável.
Então, sem medo e sem reservas, diga novamente: Sou feliz!