As Pessoas Sao como Ondas

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Bendito seja eu por tudo o que não sei
gozo tudo isso como quem sabe que há o sol

Sejais nobres como o Sol, que tem a humildade de emprestar a sua luz para que outros possam brilhar também.

Quer saber como sobrevive? Faça com que precisem de você. Você sobrevive porque os faz precisar do que você tem . E então eles não têm mais para onde ir.

Bill Gates

Nota: Frase do personagem Bill Gates na série televisiva Pirates of Silicon Valley (1999)

Eu mais uma vez me pergunto como é mesmo que se faz a coisa mais profunda do mundo com total superficialidade. Como é que se ama sem amor? Como é que se entrega de dentro de uma prisão? Nunca soube.

A gente reclama muito da dependência, mas como é maravilhosa a dependência, confiar no outro, confiar no outro a ponto de não somente repartir a memória, mas repartir as fantasias. Confiar no outro a ponto de esquecer quem se foi assim que o outro esteja junto, é talvez chegar em casa e contar seu dia e só sentir que teve um dia quando a gente conta como foi. É como se o ouvido da outra pessoa fosse nossos olhos. Amar é uma confissão. Amar é justamente quando um sussurro funciona melhor que um grito. Amar é não ter vergonha de nossas dúvidas, é falar uma bobagem e ainda se sentir importante. É lavar louça e nunca estar sozinho. É arrumar a cama e nunca estar sozinho. É aquela vontade danada de andar de mãos dadas durante o dia e de pés dados durante a noite.

Uma mulher é como um saquinho de chá. Você nunca sabe quão forte é até que esteja em água quente.

Desconhecido

Nota: A citação costuma ser atribuída a Eleanor Roosevelt, mas não há fontes que confirmem essa evidência. Metáforas semelhantes já estavam em circulação desde o século XIX.

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Assim como devemos levar em conta cada palavrinha, precisamos considerar cada momento de silencio.

Seja rápido como um trovão que retumba antes que se tenha podido tapar os ouvidos e veloz como o relâmpago que brilha antes de ter podido piscar.

O mundo é como uma festa em que entramos sem sermos convidados, e depois, saímos sem nos despedirmos.

John Lennon

Nota: Autoria não confirmada

Reflexão

Elevo meus pensamentos.
Sinto descontentamento.
Como se tivesse ao vento.
Correndo contra o tempo.

Eu preciso apressar-me
Pois o tempo não para.
Há vida em tudo que toco.

Temos que transformar
Sentimento em realidade
Pois quando passa o tempo
Sobra apenas a nossa Verdade.

Se meu coração partisse, eu te dava um pedacinho, mas como ele não parte, te dou ele inteirinho.

Na vida há coisas simples e importantes... Simples como eu e importantes como você...

É impressionante como eu não gosto de ninguém mas, de vez em quando, escapa um momento, um gesto, uma pessoa perdida e linda e única. E eu fico nessa felicidade de ser uma pessoa boa e capaz dessas coisas boas.

De noite, como
a luz é pouca,
a gente tem impressão
de que o tempo não passa
ou pelo menos não escorre
como escorre de dia

Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.

Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo a roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz

E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

E depois, cansado,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro...

Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.

Paulo de Tarso

Nota: Adaptação de 1 Coríntios 13:1-13.

Amigo é aquele com o qual se pode compartilhar o silêncio… como se partilha a palavra.

Desconhecido

Nota: A citação é atribuída a Clarice Lispector, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

É engraçado como as meninas fogem dos caras que tentam fazê-las felizes, e lutam por aqueles que as fazem chorar.

Eu não mudei. Apenas estou te tratando como você me tratou.

O olho do homem serve de fotografia ao invisível, como o ouvido serve de eco ao silêncio.

Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).