Arvore de Amigos
Podemos plantar uma casa. Podemos construir uma árvore. Eu não ligo mesmo. Podíamos fazer todos os três.
Aprenda: nenhuma folha cai da arvore se nao for pela vontade do Pai.... voce tem clamado, voce tem chorado nos pés do Senhor, mas ainda nai foi atendido, nao se desespere, o seu tempo vai chegar, peca a Deus a calma dos rios durante a tempestade, a forca de um guerreiro e a sabedoria divina, Deus vai te ouvir e no silencio do seu clamor enviara seus anjos para confortarem seu coracao. Priscilla Rodighiero
Relógio
Um anjo pousou no galho da árvore
E avistou um homem triste
E o perguntou: Amigo...
Você conhece o caminho da paz?
E o triste homem lhe respondeu:
Que caminho? Se quando eu nasci
Já nasci com uma algema no pulso
A algema do tempo.
Plante uma árvore, que vem o passarinho, quem sabe faz um ninho para se multiplicar. Plante uma árvore, escute o passarinho que canta alegre e sorrindo quando tem onde morar. Plante uma árvore, esfrie nosso planeta, afaste a fumaça preta, melhore o nosso ar. A poluição mata fauna, mata flora, por isso plante agora para o futuro respirar!
Ninguém inveja o feio, ninguém odeia o fraco. Ninguém atira pedra em árvore que não dá frutos.
As pessoas só jogam pedras em árvores que estão dando frutos.
Quanto mais frutos, mais pedras.
Quanto mais bonito, mais inveja.
Quanto mais forte, mais ódio.
Quanto mais inteligente, mais críticas.
Quanto mais espiritual, mais perseguição.
Entendeu por que você passa pelo que passa?
Somos a multiplicação da realidade
A árvore que fez brotar os frutos da vida
Soubemos dividir o amor em partes
Ganhamos agora um novo nome de PAI
O que acontece para a árvore, acontece também para o homem. Quanto mais deseja elevar-se para as alturas e para a luz, mais vigorosamente enterra suas raízes para baixo, para o horrendo e profundo: para o mal.
Tem que ter um refúgio, pode ser uma casinha na árvore, o cantinho do seu quarto, um livro, um abraço, um cafuné, um buraco no fundo do poço ou até trancado no banheiro da sua casa. Mas tem que ter, ninguém consegue lidar com a realidade todos os dias. Ela nunca é como esperamos, sempre nos machuca, sufoca, pressiona e quando isso acontecer, é bom você saber que tem um lugar pra onde correr.
De súbito sabemos que é já tarde.
Quando a luz se faz outra, quando os ramos da árvore que somos soltam folhas e o sangue que tínhamos não arde como ardia, sabemos que viemos e que vamos. Que não será aqui a nossa festa.
De súbito chegamos a saber que andávamos sozinhos. De súbito vemos sem sombra alguma que não existe aquilo em que nos apoiávamos. A solidão deixou de ser um nome apenas. Tocamo-la, empurra-nos e agride-nos. Dói. Dói tanto! E parece-nos que há um mundo inteiro a gritar de dor, e que à nossa volta quase todos sofrem e são sós.
Temos de ter, necessariamente, uma alma. Se não, onde se alojaria este frio que não está no corpo?
Rimos e sabemos que não é verdade. Falamos e sabemos que não somos nós quem fala. Já não acreditamos naquilo que todos dizem. Os jornais caem-nos das mãos. Sabemos que aquilo que todos fazem conduz ao vazio que todos têm.
Poderíamos continuar adormecidos, distraídos, entretidos. Como os outros. Mas naquele momento vemos com clareza que tudo terá de ser diferente. Que teremos de fazer qualquer coisa semelhante a levantarmo-nos de um charco. Qualquer coisa como empreender uma viagem até ao castelo distante onde temos uma herança de nobreza a receber.
O tempo que nos resta é de aventura. E temos de andar depressa. Não sabemos se esse tempo que ainda temos é bastante.
E de súbito descobrimos que temos de escolher aquilo que antes havíamos desprezado. Há uma imensa fome de verdade a gritar sem ruído, uma vontade grande de não mais ter medo, o reconhecimento de que é preciso baixar a fronte e pedir ajuda. E perguntar o caminho.
Ficamos a saber que pouco se aproveita de tudo o que fizemos, de tudo o que nos deram, de tudo o que conseguimos. E há um poema, que devíamos ter dito e não dissemos, a morder a recordação dos nossos gestos. As mãos, vazias, tristemente caídas ao longo do corpo. Mãos talvez sujas. Sujas talvez de dores alheias.
E o fundo de nós vomita para diante do nosso olhar aquelas coisas que fizemos e tínhamos tentado esquecer. São, algumas delas, figuras monstruosas, muito negras, que se agitam numa dança animalesca. Não as queremos, mas estão cá dentro. São obra nossa.
Detestarmo-nos a nós mesmos é bastante mais fácil do que parece, mas sabemos que também isso é um ponto da viagem e que não nos podemos deter aí.
Agora o tempo que nos resta deve ser povoado de espingardas. Lutar contra nós mesmos era o que devíamos ter aprendido desde o início. Todo o tempo deve ser agora de coragem. De combate. Os nossos direitos, o conforto e a segurança? Deixem-nos rir… Já não caímos nisso! Doravante o tempo é de buscar deveres dos bons. De complicar a vida. De dar até que comece a doer-nos.
E, depois, continuar até que doa mais. Até que doa tudo. Não queremos perder nem mais uma gota de alegria, nem mais um fio de sol na alma, nem mais um instante do tempo que nos resta.
O meu pai costumava dizer que a minha irmã era como uma árvore, que se agarra firmemente à terra com as suas raízes. Eu era como a água, que percorre o seu caminho sem que nada a detenha. Se encontrar um obstáculo, desvia-se até poder avançar novamente.
Árvore do coração
Quisera Senhor, neste Natal, armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar, em vez de presentes os nomes de todos os meus amigos.
Os antigos e os mais recentes.
Aqueles que vejo a cada dia e os que raramente encontro.
Os sempre lembrados e os que às vezes ficam esquecidos.
Os constantes e os intermitentes.
Os das horas difíceis e os das horas alegres.
Os que sem querer eu magoei, ou sem querer me magoaram.
Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles a quem conheço apenas as aparências.
Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo.
Meus amigos humildes e meus amigos importantes.
Os nomes de todos que já passaram por minha vida.
Uma árvore de raiz muito profunda para que seus nomes nunca mais sejam arrancados do meu coração.
De ramos muito extensos, para que novos nomes vindos de todas as partes venham juntar-se aos existentes.
De sombras muito agradáveis para que nossa amizade seja um aumento de repouso nas lutas da vida.
Que o Natal esteja vivo em cada dia do ano que se inicia, para que possamos viver juntos o amor.
Não somos culpados só porque comemos da árvore do conhecimento, mas também porque não comemos da árvore da vida.
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