Arrancar do meu Peito
Um poema festejando 15 anos
15 anos, segue o caminho
tem desvio, sol, chuva, frio
tem bandido, tem mocinho
tem amor, suspiros, tem feitio.
Se tem choro, também carinho...
Tem primavera e outono com desfolha.
Momentos em companhia e sozinho.
Siga, e faça a sua escolha!
A que escolher, contigo eu alinho...
Feliz anos dourados!
Feliz aniversário!
POEMINHA PARA AS MÃES
Tens três letras a pronunciar
MÃE: meiga, simples e singela
Nada nem ninguém pode anelar
Dentre a criação és a mais bela
Deus a fez pra que soubéssemos
o que é amar...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Mês de maio, 2017
Cerrado goiano
TEM DOR...
Tem dor que dói pra valer
Tem dor que passa rapidamente
As que te fazem outro querer
E as que ficam n'alma da gente
Sempre com marcas no viver
E nunca para o âmago mente
Tem vario tipo de dor há ter
Nunca as que duram eternamente...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Mês de maio, 2017
Cerrado goiano
Não se importe por não darem créditos as suas ideias hoje.
Amanhã os mesmos irão sentir a necessidade de pagar para ouvir você falando.
Você só estará em um lugar de honra. Quando você parar de reclamar e levantar todos os dias disposto a fazer o seu melhor!
Antes de falar, aproveite a oportunidade que o silêncio lhe concede para refletir.
Depois de falar, tenha a maturidade para entender a consequência.
Não importa o tamanho do seu projeto na internet. É preciso ter foco e consciência que ninguém gera resultados do dia para a noite.
Entretanto quando buscamos conhecimentos específicos de forma planejada e os colocamos em prática, podemos alcançar bons resultados.
Não tente tirar da fraqueza forças, a vulnerabilidade nada podem oferecer.
Busque forças na capacidade de realizar que Deus te deu. Qual é seu talento?
APENAS POETA
O silêncio cai solitário neste coração amante
São ruídos que aram a alma profundamente
Dos sonhos que terminaram secretamente
Derrubando castelos e até mesmo o instante
Não há remissão e tão pouco dor clemente
Somente o vazio em um rodopiar constante
Soluçaste por estar tão só, e tão arrogante
Sentado à beira do caminho, ali pendente
As quimeras terminaram, não mais sonante
Não há sentinelas, nem armas, só vertente
Da realidade eu não soube ser um vigilante
A sensibilidade alanceou, agora no poente
Sou apenas poeta, na poesia um imigrante
Já amor! Ah, este, meu eterno confidente!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano
E quando não houver saída,
cave uma nova brecha
com as mãos na lida...
E a superação como uma flecha.
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Há vida vivente e tem quem se ausente
Há olhar carente e tem quem não importa
Há afeto latente e tem quem não sente
Existe na loucura de ser gente... Horta
de insanidade
Neste silencioso desdém, cerrada é a porta,
a humanidade
A valia está muito além do poder
Pois até mesmo a razão é vaidade
Surdo são os ruídos mudos dum gemer
Num egoísmo posto no altar
Cambiando o amor pelo ter...
Sem ter amor para cambiar!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
SILÊNCIO DO CERRADO
Difícil empalhar o silêncio do cerrado
Desafinado, singular num trans feitio
Ruidoso e calmo, tácito entrelaçado
Arranhando o árido com fino assobio
Chorando no torto galho ressequido
Da inação do sertão de hábito gentio
E nesta tão apatia, rebusna o perfume
No olhar: calado, rumoroso, cheiroso
Que no mormaço é em alto volume
Na imaginação um tempo moroso
No horizonte um suntuoso cerume
E na surpresa, mesclado e glorioso...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Dezembro de 2017
Cerrado goiano
SONETO NA MADRUGADA
No cerrado, numa certa madrugada
Sem saber se parava ou caminhava
Se me desiludia ou se me encantava
Só sabia que a quimera estava calada
Aí, a aflição que a saudade recordava
Num céu desmarcado e de mão dada
Com a solidão, ali tinha hora marcada
E o silêncio então, comigo devaneava
Ouvi o vento na janela dando pancada
Ansiando entrar, e então, assim ficava
Repetindo num bate e bate a chamada
E a madrugada que o sono desprezava
Grafava dor, aperto, lágrima derramada
Num soneto, no qual, só suspiro coava
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, 17/05, 04'35"
Cerrado goiano
SONETO DA PERDA
Nuca eu quisera desejado tal saber
Dizer com a dor um adeus querido
Erigindo com o dano choro balido
Fugindo com a harmonia do viver
Dó é arrancada do pesar instituído
Saudade deplorada de não mais ter
Que somente lembranças há de ver
E lágrimas no suspiro do vil contido
Some, e põe o amor tão triste... Ser
Sorriso suspenso, prazer em gemido
E a noite tão distante do amanhecer
Nunca ninguém pela perda ter podido
Dói tanto, tão dolorido, a permanecer
Que no sentido, o desalento é definido
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
CÉU DE BRASÍLIA
Rasgam-se as nuvens no céu do planalto
invadindo o azul anil do cerrado
E se mantém ao longe... num salto
ouvindo o som do horizonte encantado
Surge, tal algodão, no céu... a nevar
desenhando quimeras na esplanada
O sertão mantém-se calado a sonhar
na vastidão, aguardando a alvorada...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2018
Brasília, DF
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