Arrancar do meu Peito

Cerca de 125532 frases e pensamentos: Arrancar do meu Peito

⁠VERSOS DE CETIM

Talvez por seres, para mim, a paixão
uma ternura mor, então, sê bem vinda
ó emoção! És mais do que sensação
és carinho, o sentido, abrigo, e ainda,
trazes o cheiro envolto em recordação
sobre como é bom conter, a tão linda
poética, acolhida na sonora entoação
que sente n’alma, e no agrado brinda

Conduzes o soneto, em um cântico
a eterna afeição, o sentimento hurra
invade, e que na poesia, assim, tece

cada cuidado, cada afinidade, enfim,
nos braços do amor o amor sussurra
e o coração rimando versos de cetim.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
24 junho 2024, 20’58” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ROGAÇÃO

Quando, como uma explosão, fulgura
no soneto o esplendor de uma paixão
arqueja no verso o desejo e a emoção
numa poética suspirosa e com ternura
quando, sair desta sedosa sensação
na inspiração não terás mais ventura
a poesia se entregará a total loucura
duma saudade, do aperto, da solidão

e a ardência do doce beijo, emudece
o coração em prece, suspira e chora
naquela entoação chorosa, tão doída
delira um silêncio, e a dor se oferece
sentimental o amor na prosa implora
o versar amante, outra vez na medida!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25 junho 2024, 17’11” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ROMÂNTICA TEXTURA

Exaltarei, o amorável verso que esmera
o amor. Vem com o tempo que não para
já a paixão que a suave emoção espera
é desejada, e o bom sentimento prepara
Tem uma poética de toada da primavera
eu, só, não tornarei o desencanto apara
e, do meu sonho, quero toda a quimera
versejando aquela seduzida poesia rara

Em nome desta prosa de amor, o amor
e na sintonia, assim, sentimental e pura
aquele toque, versado com todo o ardor
Estima-se, a sensação cheia de ternura
mais vida, o poema prosado com sabor
e em cada trama uma romântica textura.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
27 junho 2024, 15’44” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Poema sonoro

(DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI)

Um sentimento de “DÓ”
Quando o amor da “RÉ”
Na alma “MI” faz vibrar
São notas que “FÁ”zem
O poema ficar “SOL”itário
Na vida em sinfonia...
Se a paixão se perde “LÁ”.
“SI”lencia...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28 junho, 2015, 16’41” – cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MANIFESTO

Para mim vieste no correr dos anos
dos anos ao correr surgiste ardente
cá no tom não há qualquer engano
no quotidiano tornaste tão presente
Assim, então, no intento eu fiz plano
e, quanto ao sonho, fizeste semente
gente que sonhei, ao coração lhano
sentimento sem dano, que se sente!

E, num particular dia fatal do destino
aprofundei no teu olhar, esperançoso
suspirei, a alma se viu num desatino
Hoje, me julgo, singular, ao teu lado
um achado venturoso, tão amoroso
dum sentencioso amor enamorado.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30 junho 2024, 17’41” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠DÁ-ME NOVIDADE

Ó, cessai, que a sentida poesia entendia
insiste redizer, e o teu ressoar inquieta
se mistura com a tristura do triste poeta
não poetizando os encantos da alegria
Embora com a ilusão se junte, é vazia
a sensação, tudo falta e, é incompleta
a busca dum amor, de peso é repleta
a realidade é que tão pouco ela varia

Vai-se a razão, perde-se aquela paixão
lentas horas eternas, dura morosidade
num vagar amargo de tediosa alcova
Redigir sempre a mesma fria emoção
importuna a alma que quer liberdade
ó, destino, dá-me uma situação nova!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02 julho 2024, 05’33” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠EU (soneto)

Nasci em Araguari, das Minas Gerais
Daqueles imortais causos narrados
Guardados na imaginação, tão reais
Mineiro, dos sentimentos arretados
Da cidade sorriso e sonhos divinais
Dos portais do cerrado, encantados
Vivo carpindo a saudade, ademais
Cá tenho contos, tão afortunados

Nasci em Araguari, que me viu nascer
Que no aconchego teu, eu pude viver
Ó chão que amo e amar me ensinou
Atravessando o tempo, caminhando
Na ilusão de ser um poeta, passando,
Vou. Apenas um alguém que sonhou!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 junho, 2025, 18’24” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Sinto que o apego está a dar sua última respiração e uma nova fase com uma nova pessoa esteja próxima, não sou mais o mesmo de antes, obrigado abismo, obrigado oh pessoa que deixou de me amar, obrigado meu querido irmão e minha querida amiga por me aconselhar e acolher.

Inserida por Rosario

⁠PEDINTE (soneto)

O verso pede poética. A poética pede casos
O amor pede o olhar, o sentimento sensação
Dos admiráveis enredos dos anelados acasos
Da enredada existência do reiterado coração
Quem se apaixona pede paixão, pede ocasos
O beijo pede relação, e pede, o afeto, junção
Pede o toque o arrepio. Carinhos sem prazos
E o amante pede pra ser amado com atração

Quem sonha pede imaginação. Pede loucura
Quem não? E pede na ternura aquela doçura
E o infeliz pede ao destino que não o reprima
O verso, também, mantendo o mesmo padrão
É sentimental a pedir o acréscimo de emoção
Fornecendo ao versejar emotiva pedinte rima.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 junho, 2025, 18’51” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Se a carência levar a me estreitar para caber na vida de alguém, retorno à minha solitude em busca da minha inteireza.

Inserida por AnaNunes52

⁠TOCAIA (soneto III)

E o entardecer que suavemente emoldura
O cerrado, onde repousa o sublime poente
Turvará ele, assim, cessante, resplandecente
Num suntuoso final do dia, cheio de textura
Pois o tempo findando arrasta o olhar da gente
Em um encantamento, com uma doce ternura
Revelando formosura, feita, nesta entalhadura
Do anoitecer, que até a sensação pulsa e sente

Então, da luminosidade do sol pouco restou
Absorvida pela escuridão da noite, passou
E, agora, o sombreado se fazendo tão certo
Sem deixar resquício nem fulgor, esvaeceu
Cá no sertão o continuado obscurecer e eu
Concernente, de tocaia, com fascínio inserto.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26 junho, 2025, 19’27” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠TRAZER-TE À POESIA (soneto)

Quando te evoco, a poesia apaixonada
Provê dum emotivo ardor que imagina
Cada versar: cheio de amor, ah! divina
Emoção. Sussurra a paixão, enamorada
Vejo ventura, ó sensação, tão doirada
Do olhar, afago, que a poética ilumina
Tirando a inspiração duma dura rotina
Alumiando o vale da alma arrebatada

Ouço a tua voz no meu pensamento
E o peito que, no sentimento ungido
Modula o soneto de ternuras cheia
E sinto, do teu beijo o encantamento
Na metrificação cada arrepio sentido:
Contenta... realiza... ocupa... devaneia.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 junho, 2025, 14’52” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠EM MOVIMENTO (soneto)

Ó, notai, que este versejar traz poesia
um cântico que anuncia doce sensação
e, embora seja contido, vem do coração
destacando os encantos de variada via
Quanto sentimento, incluindo alegria
vai-se em busca do amor, da emoção
são versos tão imersos na inspiração
enchendo a métrica com terna magia

Paixão, condição, cada dia um arrepio
deixando a prosa inquieta, imprecisa
e ao soneto, a cada olhar, uma prova
Não só de sofrência, tampouco estio
é tanto a tempestade quanto a brisa
pois, a cada ação, uma poética nova!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 junho, 2025, 21’59” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O mundo verá vocês como estrelas do pop, mas vocês serão mais que isso. Vocês vão ser caçadoras.

Inserida por pensador

⁠Como vou endireitar o mundo e eu mesma sem minha voz?

Inserida por pensador

⁠Pra curar uma parte, precisamos entender o todo.

Inserida por pensador

⁠Foco é bom, mas focar numa parte te faz ignorar as outras.

Inserida por pensador

⁠Só você decide se tem esperança ou não. Essa escolha é sua.

Inserida por pensador

⁠O sentimento

Havia nele
uma vontade de versar
romanticamente

revelar-se...
intimamente

estar canção
suspiro
amor, emoção.
E os versos tatuagens
no coração.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03/07/2025, 07:43 – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CONTRADIÇÃO (soneto)

Se eu peço a este soneto que compaixão
Não seja opoente ao coração enamorado
Tão pouco o fado rebelde e despreciado
Se versar com afeto traz branda sensação
De onde vem tão truculenta inspiração
Duns versos que se mostram obrigado
A causar no contrário, tão desesperado
Na ilusão, e feito a modo de divagação

Minha poesia inquieta e falante chora
Num prosar que está a cantar e, assim,
Tão encharcado de suspiro, vêm fora
Aparenta então que na rima sofrente
Minha poesia vive a chorar por mim
Só para ver a insatisfação contente.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03 julho 2025, 18’58” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

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