Armadilhas de Amor

Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo.

Na paixão, eu me perco. No amor, não me procuro com medo de perder o outro.

Não desejo mais nada. Nem homens, nem dinheiro, nem amor, somente a capacidade de atuar!

Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.
Seu mais doce desejo se amargura
Todo o instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento.
E vivemos partindo, ela de mim
E eu dela, enquanto breves vão-se os anos
Para a grande partida que há no fim
De toda a vida e todo o amor humanos:
Mas tranqüila ela sabe, e eu sei tranqüilo
Que se um fica o outro parte a redimi-lo.

Quanto a mim o amor passou...
Eu só lhe peço que não faça... Como gente vulgar...
E não me volte à cara quando passa por si...
Nem tenha de mim uma recordação em que entre o rancor...
Fiquemos um perante o outro...
Como dois conhecidos desde a infância...
Que se amaram por quando meninos...
Embora na vida adulta sigam outras afeições...
Conservam nos caminhos da alma...
A memória de seu amor antigo...
E inútil...

Deus, põe teu olho amoroso sobre todos os que já tiveram um amor sem nojo nem medo, e de alguma forma insana esperam a volta dele: que os telefones toquem, que as cartas finalmente cheguem … Sobre todos aqueles que ainda continuam tentando, Deus, derrama teu Sol mais luminoso.

O amor de um pelo outro é como uma extensa sombra que se beija, sem qualquer esperança de realidade.

O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Meu melhor amigo é o meu amor.

Uma noite de amor é um livro a menos lido.

Amor verdadeiro você percebe no olhar, no sorriso, no jeito de falar, no jeito de abraçar e até no jeito de brigar.

Casamento é a união de duas pessoas imperfeitas, sendo aperfeiçoadas pelo verdadeiro amor de Deus.

O amor é um enorme exagero de diferença, entre uma pessoa e as restantes.

Olha: não posso mais! Ando tão cheio

Deste amor, que minh’alma se consome

De te exaltar aos olhos do universo...



Ouço em tudo teu nome, em tudo o leio:

E, fatigado de calar teu nome,

Quase o revelo no final de um verso.

Há algo, no amor desinteressado, e capaz de sacrifícios, de um animal, que toca diretamente o coração daqueles que tiveram ocasiões freqüentes de comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade de um simples homem.

Não alimentem o ódio, tem muita gente por aí com fome de amor.

Sozinho em casa em uma sexta-feira, deitado no chão pensando em um velho amor... Ou na falta de um.

Quero um amor sossegado. Alguém para me abraçar, assistir um filme, jogar baralho, viajar, conversar, contar o dia, fazer cafuné, dar apoio, confortar. Quero troca, carinho, respeito, cumplicidade. O amor é uma amizade sem inveja. É um sonho com realidade. É uma realidade sem photoshop. O amor é um abraço apertado, um olhar que se encontra, um silêncio que não incomoda, um barulho de onda, um gosto bom. Não tem serenata, mas tem bilhetinho dentro da bolsa. E rotina, cansaço, discussão, divergências de opinião. Mas, acima de tudo, tem paciência. E vontade.

Não há no céu fúria comparável ao amor transformado em ódio, nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada.

Mas não há paixão sofrida em dor e amor a que não se siga uma aleluia.