Areia

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Não construa a sua felicidade na areia; voce consegue fazer melhor!!!!
07/01/2013

Sinto rosas no mar, mar na areia, jardim no oceano...sinto, tudo que vem da natureza.

VIDA DE POETA
Faltou tinta, ele escreveu na areia.
Faltou papel, ele decorou a poesia.
Faltou espaço, ele abreviou as palavras.
Faltou silêncio, ele se escondeu no quarto.
Faltaram palavras, ele usou expressões.
Faltou incentivo, ele não se importou.
Faltaram vírgulas, ele colocou pontos.
Faltou inspiração, ele não fez nada...

Assim como as ondas do mar
Vêm e vão na areia da praia
Eu vou e volto pra você
Hora mais forte, hora mais fraca
Mas sempre pra você.
Você é minha praia
E o sal do meu suor
Cura a ferida que deixei
Na última vez que te abandonei
Cada partícula de areia é minha
E eu conheço suas feridas
Que não cicatriza com
Outras meninas

⁠Se não pode ajudar melhor ficar calado, não coloque areia na relação ou na vida de uma pessoa, melhor ficar na sua do que falar alguma coisa que não pode mudar nada relacionado ao assunto mencionado.

Manjedoura

Recém-nascido na palha
Coberto de simples velo
De pedra e areia soalha
A chegada do Divino elo

É o Menino Deus encarnado
No fundo da pobre realidade
Mártir, Majestade, Filho amado
No estábulo fez-se verdade

Nem ouro reluz tanta conformidade
Nem a pobreza anuncia infelicidade
É o Salvador cicatrizando a obscuridade

Tem em si o caminho, toda resposta
Na manjedoura aposto, é fé disposta
Homem, Deus, na humanidade aposta

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
15/10/2010, 09’54”
Rio de Janeiro, RJ

EU E O MAR...


Sol , mar , praia
Tudo é silêncio
Espaço vazio
areia quente ,
mar a me chamar
Prefiro ficar
debaixo do guarda sol
a sós com minha água de coco
Saboreando aquele momento
toque do vento
murmúrio do mar...
Deus a me espreitar
Eu a louvar ..

edite lima , Novembro/2019.

Na areia da vida deixo pegadas.
Um lembrete que passei por ali.
Agora a água vem e leva.
Leva com ela todos os rastros que deixei.
Que serão eternos,
Eternos enquanto lembrados.

EU QUERO

Um pôr do sol na beira do mar
Sentar na areia ouvir uma canção
Dedilhada nas cordas de um violão
Esperar a noite chegar...

Quero num dia qualquer
Sair de mãos dadas pela rua
Sentar na praça olhar a lua
Ser menina ou ser mulher...

Nas noites frias um chocolate quente
Um cobertor numa noite chuvosa
Uma sopa quentinha bem gostosa
Aqui no sofá só a gente...

Quero uma risada sincera
Um olhar apaixonado
Um abraço bem apertado.

Quero liberdade- ser o que sou
Não ligar para o que irão pensar
Se eu sonho ou deixo de sonhar
Quero o hoje e nunca o que passou.

Autoria- Irá Rodrigues

⁠SAUDADE

Saudade – de pela areia fina andando
e a cidade no seu cheiro e no seu cio
Saudade! Dos bares e botecos do Rio
e do samba no pandeiro batucando

Noites de fevereiro, é roda no pavio
o carnaval, sol, e praia no comando
É a vida no agito, calor esquentando
conversa sem hora, e o céu de estio

Saudade – voo cego do sentimento
Sem pouso, com gemidos ao vento
Ai! maravilha entre o mar e a serra

Saudade – Laranjeiras do bardo
Coelho Netto, onde aqui guardo
parte de mim, ah! carioca terra! ...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
07 de outubro, 2020 – Triângulo Mineiro

⁠AREIA DA PRAIA
(Edson Nelson Soares Botelho)

Areia da praia com seus mistérios e silêncio
Esconde tantas aflições e momentos felizes
Mistério do mar que a beija e se vai sem dizer adeus
Levando consigo todos os mistérios do amor

Mistério do vento que acaricia e quase enlouquece
Levando a verdade e deixando a saudade
Mistério do sol que aquece e no infinito desaparece
Dizendo que o amor só acontece uma vez

O amor não é de origem humana
Ele vem do Céu e quem ama primeiro
Espera ser correspondido com o passar do tempo

Todos participam da alegria e do sofrimento
Amar e ser amado não acontece com todos
A lei do amor impressa no coração foi criada por Deus

⁠Dance pela areia… O Sol sente falta de abrasar a sua pele e de esquentar o seu coração… A brisa gostaria de alisar a sua face e de acariciar os seus cabelos… O mar deseja molhar os seus pés e lavar a sua alma! Então, dance… Apenas dance!

⁠Correr na areia cansa duas vezes mais. A gente cansa mais rápido, desiste mais fácil, se entrega sem pensar. Pensando sempre que, se tem que correr atrás é porque já não vale a luta. Desisto.

⁠Certo tempo, em outra estação, para os grãos de areia que acompanharam a evolução e a passagem da tempestade de areia no deserto – o eu lírico – andara sem destino nestas terras áridas. A tempestade de areia passou e a estação mudou. As miragens deste deserto me fez lembrar o jardim que eu cultivava, da flor que, por um momento, pensei que fosse a minha rosa, mas, era um girassol que eu regava. Neste jardim de belas flores tinha uma abelha rainha pousada em um girassol a espera do seu tão sonhado zangão, ela estava sentindo o aroma que borrifava em seu rosto através do néctar. Pousei bem entusiasta no girassol, bailando para mostrar os meus talentos de zangão para a pequena abelha rainha. No fim, os nossos pólens não se conectaram, estávamos em estações diferentes, ainda não era tempo de colheita. Talvez esta não conexão viesse para dá mais vida ao zangão, mais momentos para voar. Desse amor, só se troca pólen uma única vez com a abelha rainha, depois disso, somos ceifados para outra estação, morremos. Como zangão, imagino que tive a oportunidade de me reinventar e bater asas para um novo jardim, de ser ceifado em um momento em que a conexão de pólens ocorrerá de forma plena e intensa com o néctar da vida. A estação não chegou, porém tudo mudou quando o zangão voou.

A negatividade é como areia movediça, quanto mais você reclama, mais você afunda.

E Cristo continua escrevendo seus pecados na areia enquanto você aponta o dedo para o pecado dos outros.

eu acho
que faz tempo
que sonhamos acor
dadas, que nossa paz
é barulhenta,

que da areia dos nossos olhos insones
a noite fabrica suas pérolas (de
amor, e de outras guerras)

Estou cansada demais para construir castelos de areia.
E velha o suficiente para saber que castelos de concreto só existem apenas nas ilusões transtornadas.

Perto

Risco o teu nome na areia
Ao silêncio dos reflexos
Sais-me dos dedos
Mas é na boca que me deixas
O sabor a rosas que há em ti

Sei de caminhos e ruas
Sei de tempestades
Sei de corpos e cidades
Mas a ti amor
Só te adivinho

Contigo
As ausências
São a pausa desejada
Tu é que trazes
Estrelas e luar
À minha noite fechada

Amanhã quando vieres
A este pedaço de céu
Que iluminas
Estarei do outro lado
Da circunstância
Ao alcance do olhar

Uma coisa aprendi quando criança e brincava com areia:
Não dá pra segurar a areia por muito tempo, ela escorre entre os vãos dos dedos mas ainda assim, ficam umas pedrinhas na mão.
Na época, eu achava que eram preciosas.
E hoje, tenho certeza disso.