Aquietai-vos e Sabei que eu sou Deus

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Atrapalhado é pouco. Tudo que pego estrago. Sou a prova viva de que é impossível manter a seriedade por muito tempo. Gosto de morder as pessoas e ouvi-las reclamar depois. Tenho uma certa obsessão por sorrisos. Sou tão idiota a ponto de rir de mim mesmo. Explicar algo sem risadas, não funciona. Eu vejo graça em absolutamente tudo que não tem. Eu choro, mas consigo compensar isso depois. E é o suficiente.

Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje. Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar... Não me dou pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Preciso e gosto de intensidade, e se não for assim, prefiro que não seja!

Thaísa Lima

Nota: Trecho adaptado do livro "Encontros e Desencontros de uma Adolescente".

Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.

Desconhecido

Nota: O pensamento costuma ser erroneamente atribuído a Clarice Lispector.

Se sou amado, quanto mais amado mais correspondo ao amor.

Conheço uma tristeza com cheiro de abacaxi, sou menos triste,sou mais docemente triste"

Sou direta. Fria. Seca. E nada disso é novidade pra ninguém. É só o meu jeito

Olhar-se ao espelho e dizer-se deslumbrada: Como sou misteriosa. Sou tão delicada e forte. E a curva dos lábios manteve a inocência.
Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chama talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Crônica A surpresa.

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(...) Entretanto, nem por isso sou menos capaz de definir essa sensação, de analisá-la, ou mesmo de ter dela uma percepção integral. Reconheci-a, repito-o, algumas vezes no aspecto duma vinha rapidamente crescida, na contemplação de uma falena, duma borboleta, duma crisálida, duma corrente de água precipitosa. Senti-a no oceano, na queda dum meteoro. Senti-a nos olhares de pessoas extraordinariamente velhas. E há uma ou duas estrelas no céu (uma especialmente, uma estrela de sexta grandeza dupla e mutável, que se encontra perto da grande estrela da Lira) que, vistas pelo telescópio, me deram aquela sensação. Sentindo-me invadido por ela ao ouvir certos sons de instrumentos de corda e, não poucas vezes, ao ler certos trechos de livros. Entre numerosos outros exemplos. (...)

Outro dia me pus a pensar que sou semelhante
às mulheres da literatura de Érico Veríssimo,
as mesmas que enquanto os homens ocupavam da guerra,
elas se ocupavam do tempo e do vento.
Eu não tenho muitas definições a meu respeito;
apenas respeito a dor de cada hora,
a esperança de cada momento.
E se isso me define, então sou a dor que sabe esperar.
(...) Enquanto houver vida, as possibilidades existirão.
Cada um se ocupa do que pode.
Eu ainda me ocupo das mesmas esperanças que
as Mulheres de Atenas(...)

Padre Fábio de Melo
Mulheres de Aço e de Flores

Sou insegura pra felicidade e pro amor. Sempre acho que algo vai estragar, que tem alguma coisa errada e que não vai durar.

Sou fuga para flauta de pedra doce.
A poesia me desbrava.
Com águas me alinhavo

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Não sou o que pensam, nem o que falam. Sou o que poucas pessoas sabem.

Sou careta. Não fumo, não bebo, não minto para ser bem recebida, não tenho saco pra fazer social, não danço e ainda por cima, sou crítica.

Quero ter duendes a meu redor, porque sou corajoso. A coragem que afugenta os fantasmas cria seus próprios duendes: a coragem quer rir.

Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma. Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.

Dizem que sou um cara de sorte. Só sei que quanto mais me esforço mais sorte tenho!

As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?

Mahatma Gandhi
Hind Swaraj or Indian Home Rule. Translated into English by M.K. Gandhi. 1910

Não sei quantas almas tenho

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem achei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.

Fernando Pessoa
Novas Poesias Inéditas. Lisboa: Ática. 1973 (4ª ed. 1993). p. 48

DOS MILAGRES

O milagre não é dar vida ao corpo extinto,
Ou luz ao cego, ou eloquência ao mudo...
Nem mudar água pura em vinho tinto...
Milagre é acreditarem nisso tudo!

Mario Quintana
Espelho mágico. Porto Alegre: Ed. Globo. 2005

Haja ou não deuses, deles somos servos.

Fernando Pessoa
SOARES, B. Livro do Desassossego. Vol.II. Lisboa: Ática. 1982

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