Aquietai-vos e Sabei que eu sou Deus
Vi que me desbloqueou
Sera que é saudade, eu sou tão insuperável?
Que grande mentira, por dentro estou feliz por isso.
Mas sempre com a desculpa "deve ter sido um engano ".
Uma parte de mim clama por você.
Já a outra, agradece por estar longe.
A saudade vai bater, mas o meu amor se vai.
Não me vitimizo perante as minhas dificuldades
porque eu sou o autor da minha história
e faço o meu final quantas vezes forem necessárias;
Não, não me diga que o problema não sou eu;
Sim, o problema sou eu:
Por acreditar demais;
Por me jogar demais;
Por me sacrificar demais;
Por fingir não ver sinais;
Sim, fui eu!
Eu me encontro frequentemente em solidão, mesmo que não transpareça. Sou um cara reservado e não aprecio interações sociais. Na maioria das vezes, me calo não por falta de capacidade auditiva, mas por escolha própria. Desejaria conseguir me comunicar com minha família, ou ao menos tentar desabafar com eles. Acreditei que me cortar poderia melhorar as coisas, mas infelizmente nada mudou e tudo se tornou ainda mais sombrio.
Passo cerca de vinte horas diárias ou mais em completa solidão, tendo diversas oportunidades de pôr fim à minha existência. Questiono-me o motivo de não o fazer. Seria medo? Ou talvez o receio de ver meus entes queridos sofrerem por algo tão insignificante como eu? Hum... Será que realmente vale a pena persistir nesse estado de desolação e batalhar contra minha depressão ou semelhante?
Sou um moleque sangue bom, mas já errei, não nego. Fiz péssimas escolhas, mas eu prezo em ser sincero.
Foi o teu amor que me alcançou
Que me atraiu, que me libertou
Me trouxe perdão
E hoje eu sou totalmente livre!!!
Me deixa quebrar em mil pedaços
Cada um deles sangra, o que restou
Sou só eu, perdidos nos espaços
O mal que eu faço é só o que sobrou
Não esconde teus olhos, vê minha dor
O peito aberto, gritando à toa
Sou um naufrágio buscando calor
Mas só encontro o fim pra me afogar
O fim é o silêncio, o abismo que me chama
É o vazio que consome, e eu não reclamo
É o último suspiro, o apagão da chama
Me deixem desvanecer, eu já não me embalo
Deixa o silêncio me explicar
Eu não quero cura, só quero acabar
Me deixa morrer sem me falar
O que dói em mim é só pra apagar
Sou o desastre que implora pra chegar
Me deixa sumir, deixa destruir
Sempre sem hesitar em brilhar
O brilho que chega sem matar
Irei até me excluir
Sou sempre eu. Se estou puxando o pino ou não. Todos que se aproximam de mim morrem.
mas a gente vai precisar de algum adulto
eita, eu já sou um
tá tudo tão oculto
podia tá ouvindo aquele álbum
pela mesma dança e nervosismo
passando pelo mesmo estresse
a paixão na força de um sismo
que somente me estremece
procuro os mesmos nomes
ignorando o que tem a minha frente
por que tu não somes
que nem como pediu e ecoou na minha mente
sem métrica
meus poemas sempre foram assim
sem técnica
nem meus estudos tão afim
brincadeira de ego
torço pra não dar certo pra maioria
e pro meu carma me faço de cego
e na insatisfação sou senhoria
tento ouvir as mesmas músicas
pra me fazer sentir o que eu sentia
as sensações mais únicas
pras quais meu coração não mentia
Música em homenagem a mestra Alessandra guerreira de Caculé/Bahia.
Não sou guerreira, porque eu gosto de brigar/ mas na vida o que passei/ você nunca vai passar.
Sou capoeira/ e canto com muito axé/ sou de bom Jesus da Lapa/ e tambem de Caculé.
Se não conhece/ agora vou lhe falar/ heroína do sertão que chegou pra vadiar.
Sou capoeira/ mulher de muito valor/ sou pimenta de arder a língua de falador.
Muito energia carrego no meu cantar/ paraná, paranaê, lalaê lalaêlá.
Paraná paranáê:
lalaê lalaê lá
Paraná paranaê
Lalaê lalaêlá
Sandro capoeira
Quem sou eu? Um ser humano. Não, isso eu sei, mas quem sou eu fora da máscara? Aí só você para saber. Mas nós somos a mesma pessoa. Verdade, mas se nem eu nem você sabemos, quem sabe? Não sei, talvez eu tenha criado uma máscara tão resistente que eu consegui até me enganar. Não, tem vezes que a gente tá triste e fala que tá bem. Puts, então eu não sei.
Eu tenho muito medo de ficar velho. Não idoso. Idoso eu sou.
