Aquietai-vos e Sabei que eu sou Deus
Senhor, como é doce o teu amor.
Não há ninguém que eu ame como tu.
Tu és o Pastor da minha alma, e eu tua ovelha. Me fazes repousar em pastos verdes; me leva às águas tranquilas e refrigeras a minha alma.
Eu, medrosa, tu me destes a conhecer tua forte mão.
Eu, tão incrédula, teu Espírito me ensinou o quanto és fiel.
Eu, insegura, me mostrastes a tua bondade.
Me passo vacilante, tua forte mão me segurou.
Morta em transgressões e pecados, me destes vida junto com Cristo.
Quando achei que minhas chances tinham se esgotado, ouvi tua voz:" não te deixo para traz".
Maranata é a canção que quero aprender a cantar. Obrigada por me fazer tua morada, tua filha, tua amiga.
Perdida
Você realmente quer saber como me sinto?
Tudo bem, eu vou te contar.
Sinto como se eu não fosse nada. Acordo toda manhã para me sentir igual ao dia anterior. Estou exausta, estou perdida. Estou lutando com a vida.
Me sinto facilmente substituível e sempre deixada de lado, sinto como se nunca fosse a primeira escolha de ninguém. Porque eu sou sempre a segunda opção? Todos têm alguém que escolheriam antes de mim. Finalmente aceitei que não sou a pessoa favorita de ninguém.
Sinto como se tudo o que eu amo, simplesmente perco, seja uma pessoa ou um objeto. Às vezes me pergunto se eu realmente sou tão ruim, eu nunca estou feliz, sempre finjo, parece que acabo irritando as pessoas ao ponto de enjoarem e me substituírem. Parece que sempre às decepciono, cometo erros, sinto que realmente há algo de errado comigo, eu tento o meu máximo, mas nunca é o suficiente, eu não tenho ninguém e quando tenho eles sempre vão embora, me sinto um fracasso;
Me sinto como há 9 anos atrás, sentada embaixo do chuveiro no box de um apartamento vazio, sem ter para onde ir, sem querer ir e sem saber ir.
Um dia observei
E isto eu reconheço
Que erros que cometi
É quando me obedeço.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
14/07/2025
Hoje eu entendo: há coisas que precisam ser deixadas no passado, não por falta de valor, mas porque já cumpriram seu papel.
Nem todo sentimento precisa durar para sempre.
Encerrar também é um ato de fé.
E eu sigo… lançando fora o que já não me move, abrindo espaço para o novo.
Eu acredito que o chef, hoje, não é só alguém que cozinha. A gente tem voz, tem alcance, e isso vem com responsabilidade.
aqui eu me despeço de todas as pessoas ao meu redor. Eu não fui uma boa pessoa, talvez eu seja algo que passe uma sensação de segurança, mas nada além disso não tenho em palavras para descrever a sensação que estou sentindo agora, minha vida está degradando lentamente. Eu não entendo por quê isso está acontecendo comigo, eu não lembro de quando começou a ficar assim, agora eu estou perdido, eu não sei o que fazer. Sinto-me como um peso, algo irrelevante, a pessoa em que eu mais confiava simplesmente é cega, não entende ou finge não entender que não existe mais nós, é o fim.
Você acabou de descobrir a injustiça. Convivi com isso a vida inteira. Se eu passasse todos os dias lutando com preconceituosos, nunca faria nada.
Você me destruiu e eu sobrevivi.
Então você poderia me amar e se sentir seguro.
Preferiu a segurança da sua solitude e solidão.
Me despeço de você, amor da minha vida, minha paixão, minha vida.
Somos só uma linda história de amor que eu lembro com tristeza e saudade.
Eu lembro do dia em que percebi que a corrente estava na minha mão. Não foi bonito. Não foi heroico. Eu estava sentado num quarto pequeno, escuro, com as mãos suadas, sentindo a respiração curta. Tudo fora de mim parecia calmo, mas por dentro, um barulho ensurdecedor me dizia que eu não podia mais ficar ali. Olhei para o chão e vi: a corrente não estava presa em nada. Era só eu, segurando com tanta força que meus dedos já doíam.
Passei anos culpando o medo. Dizia que ele era mais forte do que eu. Passei anos culpando o destino, como se estivesse escrito em algum lugar que eu deveria permanecer assim. Passei anos chamando de azar, como se a vida tivesse escolhido outras pessoas para dar certo. É fácil se enganar quando a dor já faz parte da mobília. É fácil decorar as sombras, dar nomes para elas, chamar essa mentira de verdade e essa prisão de paz.
Mas chega uma hora — e ela sempre chega — em que o ranger da corrente fica alto demais para ignorar. O peso dela já não parece seguro, só sufocante. E você olha para a porta, entreaberta desde sempre, e entende: não era medo. Não era destino. Não era azar. Era você. Só você. Você pode chamar de medo, pode chamar de destino, pode chamar de azar. Mas a verdade é que, no fim, sempre foi você quem segurou a corrente.
E nesse dia, você percebe que romper dói, mas ficar dói mais. Que liberdade não é prêmio nem presente, é escolha. E que toda escolha cobra um preço. As mãos tremem, o coração pesa, mas ainda assim… soltar é a única coisa certa a se fazer. Porque não existe corrente sem mão que a sustente. Não existe prisão sem alguém que aceite morar nela. No fim, você entende: não são elas que te prendem. É você que insiste em não largar.
Eu nunca esquecerei destas palavras: com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Essa é a minha dádiva e a minha maldição. Quem sou eu? Eu sou o Homem-Aranha.
Às vezes, tudo o que eu queria era sumir do mundo e descansar no abrigo do seu colo, deitar a cabeça e viver apenas no toque dos seus carinhos... para sempre.
Eu sei que você já aprendeu a se proteger tanto que até se esqueceu como é ser cuidada, mas eu estou aqui pra te lembrar. Lembra que vc merece isso também.
Um dia eu terei 60 anos e ainda vou me lembra de como foi me derreter de amor por você da primeira vez com 20 e poucos anos…
E quando eu parecer boba… promete que não vai rir de mim?
É que o amor, às vezes, me escapa pelos olhos e se derrama em gestos simples.
Talvez eu seja romântica demais —
quem, em sã consciência, ainda perde o sono só pra conversar com a lua…
ou procura estrelas quando tudo em volta parece escuro demais?
Conheci o paraíso e eu conheço o inferno
Conheci vários infernos dentro pouca idade que tenho
A vida me levou até a cova mais funda pra me ensinar lições de erros que carrego
O mundo me espancou e trancou-me dentro de uma jaulinha, na qual passei quase todos os anos da minha vida
Lá os pesadelos eram intitulados de sonhos e o sono era um labirinto
Lá não existia luz nem cor
Lá as horas eram a contagem do tamanho da dor
Lá não existia outro sentimento além da solidão, a culpa fazia visita as vezes e nunca foi se visto o amor
Lá todo dia era um inferno diferente
Todos os dias uma nova cova era cavada
Todos os dias eu caia em um novo abismo
Sem pensar que talvez eu mesma tenha cavado
Conheci o paraíso quando a jaula aumentou e eu tive a falsa ilusão de que tinha liberdade
Mas na verdade só estava andando em círculos dentro da jaula
Depois de algum tempo
Ou melhor depois de anos entendi que a liberdade não era sobre sair da jaula e sim sobre ter paz dentro ou fora dela
Entendi que apesar das cicatrizes e marcas, tudo isso serviu pra me deixar mais forte por quê afinal quando você passa por vários infernos sozinha não é qualquer demônio que te derruba
E assim sigo com um coração indestrutível uma mente inabalável e com a maldade do mundo no olhar.
Borderline
Eu achava que sentia demais,
Abruptamente tudo era o máximo e na sequência tudo era o mínimo,
Sobrevivência?
Sumia no tempo do meu espaço que era escasso,
Em mim,
O que para os outros era sobra,
Era minha própria falta,
Me enfrentei, muitas vezes e já sem paciência,
Tentando me encaixar num mundo de caixa,
Que o jeito era de agradar a outrem,
Onde o pensamento do outro me chegava com força tamanha,
A ponto de mexer as entranhas,
Hoje respiro,
Não lido mais com isso,
Sou abrigo ainda frio,
Recuperado e restaurado em mim mesma,
Em meio a tanto clamor de rancor e ódio,
Sou inteira e o Universo se encarrega,
Nunca fiz parte do vago,
Estrago?
Nunca fiz mal de caso pensado,
E tudo isso se torna justificado,
Em contrapartida,
Pessoas levando o nome de "psico" envolvidas,
Bloqueando as saídas,
Ainda falando mal de mim no labirinto da vida,
Ainda assim, aguentei muito tempo,
Gritando no meio do silêncio,
Cercada de pessoas como se eu fosse uma ilha,
E elas, o mar que afoga,
Apitando,
Feito chaleira?
Não feito panela de pressão pronta a explodir,
E explodiu,
Foi assim que a ciência veio como redenção.
Veio com nome e com cura.
Não era carência,
Era dor não nomeada,
E agora, com nome, eu vejo.
Mas, eu é que não quero mais quem não sabe estar,
Não me demoro no vago,
Quem não sabe acolher a dor do outro sem julgamento só lamento,
Sei que ninguém é perfeito,
Mas, agora me contento em ser meu alento.
Letícia Del Rio.
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